Jack of all trades, master of none (Faz de tudo um pouco, mas nada direito). Não tem frase melhor pra definir Darksiders.

Eu faria uma review mais detalhada, mas esse jogo é tão desnecessariamente longo que as poucas coisas que eu lembro são uns puzzles e bosses na maioria das vezes chatos e contraintuitívos, um combate limitado, pouca variedade de inimigos - principalmente pra um jogo dessa magnitude, e a chatiche que era andar pra lá e pra cá sem música e sem diálogos de fundo.

Lore, estética, worldbuilding, personagens e diálogos são nota 10/10. Não é a toa que possuí um quadrinho. A soundtrack não é ruim, mas é bem esquecível. Poucos puzzles davam aquele sentimento de recompensa ao serem solucionados. Na maioria das vezes era um: "Graças a Deus!"

Por fim, esse jogo é um desperdício, tanto de potencial quanto de tempo

Bem, jogos baseados em filmes geralmente só servem para lucrar em cima do nome da franquia. Todavia, no caso de Evil Dead: Regeneration (EDR), não acredito que tenha sido bem assim, já que os filmes não são tão conhecidos.

Portando, os desenvolvedores tiveram a chance de fazer algo com muita personalidade e com muito respeito e carinho pela franquia. No entanto, talvez por limitações monetárias, EDR possuí uma jogabilidade travada, limitada e repetitiva. Gráficos okays, apesar de que o PS2 tinha muito mais capacidade.

Em suma, EDR é um jogo muito divertido pela dinâmica dos protagonistas, rendendo boas risadas e cheio de referências aos filmes. Contudo, é um jogo pra ser jogado apenas uma vez e esquecido até bater uma nostalgia.

Demora um pouco pra se pegar as mecânicas, mas assim que você pega, se vê como a jogabilidade é rasa. Não é ruim, só raso. Só possui um botão de bater sem variedade nenhuma com cinemáticas aleatórias feitas pelo Mirinha. Os gráficos e otimização poderiam ser melhores pela época.
A história é okay, nota 6,5. As missões secundárias são muito sem sal, indiferentes. A melhor coisa desse jogo é balançar por aí com a teia, depois que você pega o jeito. Em resumo, esse jogo só serve pra Marvel's Spider-Man recicla-lo.

Sinceramente, uma decepção. Apesar de pioneiro, é simples até demais. Esse jogo só existe pra ser superado pelos seus sucessores.

Combate divertido e gráficos que condizem com a sua época. Contudo, o sistema de te obrigar a fazer missões secundárias para progredir a história é uma péssima decisão, pelo menos pra mim. Possui pouquíssimas cutscines que precisam de muita enrolação para acontecerem e que acaba tornando esse sistema bem insatisfatório.

Entendo que na época pode ter inovado, mas nem fazendo vista grossa é bom.

This review contains spoilers

Os outros 3 jogos anteriores dessa franquia só foram feitos para que esse pudesse existir. Em termos de direção, esse jogo dá um cacete nos seus antepassados. TWD da TellTale sempre teve um visual semelhante à um quadrinho, The Final Season melhora imensamente nesse aspecto. Talvez tenha sido culpa do meu Hardware, mas eu achei a gameplay muito travada e chata. Eu odiei com todas as minhas forças o combate desse jogo, apesar dele ser criativo e fazer sentido narrativo. O desfecho que eu peguei, que me parece o final verdadeiro, foi insatisfatório e covarde, esperava mais coragem da Telltale. Não foi ruim, longe disso, mas podia ser mais ousado. Em resumo, essa franquia se vai e nos deixa com um sorriso e lágrimas no rosto.