Praticamente o primeiro jogo retrô da História. Bom, se não for o 1º, está no topo da lista. Ser lançado pra NES em um momento em que já havia a série X no SNES e já se vislumbra a os consoles de 32 bits era o máximo de retrô que se podia ser em 93/94.

É um bom jogo por si, bem bonito pro console, com uma trilha sonora dentro do padrão da série (logo, muito boa) muito bem executada tecnicamente, level design mais intrincado, inclusive com diferentes rotas (o que não quer dizer necessariamente que estejam entre as fases mais inspiradas da série), Power Ups diversos pra dar uma maior variedade na jogabilidade.

Tudo isso torna Mega Man 6 um bom jogo, não brilhante, sequer ótimo. Tão somente bom. Mas há um porém nisso: se esse for o primeiro jogo da série que você pegar, ele fica bem cotado. Caso não seja o primeiro, bem, verá que outros que vieram antes foram melhores.

Mega Man 6 tenta, e tenta muito, dar novo fôlego pra fórmula clássica, no entanto, acaba não conseguindo, pois já não era caso de respirar mais fundo e arejar as ideias de uma fórmula que já estava ficando batida, mas sim um caso de dar um cachoalão em tudo e extrair algo novo, como em Mega Man X.

Se for o primeiro Mega Man clássico que vier a experimentar, um 7 seria uma nota honesta. Conforme for experimentando os outros, um 5.5, 6, é uma nota honesta.

Acho 2.5 aqui pouco, mas esse jogo não chega em 3. O ideal seria se fosse possível dar umas 2 estrelas cheias e 75% de estrela

Jogo lindo, gostosinho e cheiroso. Não é a última bolacha do pacote, mas tá lá por perto

Estética de anime noventista, level design criativo e um conceito de jogabilidade que viria a ser visto em Ikaruga (afinal ambos são da mesma empresa, a Treasure), o que torna esse jogo bem recomendável. Mas aqui vai um aviso: dê preferência versão japonesa. Por algum motivo quando o jogo foi lançado no Ocidente, a publisher fez alterações nas mecânicas, visando aumentar a dificuldade. Limitou-se o uso de habilidades, diminui-se a quantidade de drops dos inimigos, fora aumentar o nível da IA. Tudo isso só tornou a experiência mais enfadonha, com grinding desnecessário e uma locomoção mais lenta pelas fases, praticamente jogando no lixo o level design original. Fora isso rolaram alguns cortes em referências cristãs que eram mato nos animes dos anos 90 mas que poderiam chocar as sensibilidades de geral no Ocidente, mas isso é o de menos. Tem no Saturn, perfeitinho, mas a versão de Psone é bem digna, e o jogo em si vale aquela conferidinha despretensiosa.

Um dos melhores jogos do gênero, com uma identidade artística bem própria (sobretudo a trilha sonora, melhor percebida na versão de Psone). Um contra é que a dificuldade que, já naturalmente alta, acaba abusando de tiros e inimigos em cantos cegos, o que aumenta a necessidade de memorização. Raiden II é um jogo que demanda tempo, nem que seja pra tatear em dificuldades mais baixas pra depois ir subindo o desafio, mas a meu ver ele vale a pena essa dedicação