O melhor da franquia

Acredito que o Infinite seja o ponto de discordância e concordância em muitos aspectos para os fãs da franquia. Uns acham ruim e outros ótimos.

Eu já li muitas criticas com relação a história, mas como ela é extremamente complexa e densa, eu não vou me ater a muitos comentários pq se eu tivesse que falar com alguma clareza, eu teria que escrever um texto muito maior do que este e isso não vai acontecer.

Mas, para resumir a minha opinião, eu posso dizer com clareza que ela é uma das mais ambiciosas que eu já joguei em um game. Quando o jogo todo se constrói de uma forma que você não vê conexão com os dois anteriores, mas no final ele vai lá e te mostra como tudo aconteceu, essa é a grande cereja no topo do bolo.

Eu diria que a Burial at Sea, a DLC do jogo, é uma das melhores DLCs já criadas para um videogame, pois é lá que você descobre toda a história do universo Bioshock e a própria construção dela, com umas 2 horas e pouco de gameplay, consegue ser tão boa quanto o jogo principal.

Em termos de gameplay, Infinite consegue ser uma faca de dois gumes, pois ao mesmo tempo que ele consegue fluir de uma forma lisa igual manteiga, ele consegue ter notórias, porém, questionáveis falhas (vai do ponto de vista de cada um). Abaixo vou descrever alguns pontos negativos e outros positivos:

1) Na campanha principal você só consegue carregar duas armas, mas tanto na DLC, quanto nos jogos anteriores, você tem um inventário e pode carregar até 6.

2) Em um momento do jogo, que eu não vou dizer qual para não dar spoiler, os poderes do jogo se mostram confusos e as decisões de existência parecem não fazer sentido com o que já foi feito um dia. Eu adorei a solução que deram, mas tem gente que não gostou.

3) Agora, você podia repetir um arquivo de áudio e até consegue ver uma transcrição por texto e isso é ótimo para revisitar algo e conhecer ainda mais da história. Logo, isso é um avanço em comparação com os outros jogos.

4) O jogo se mostra muito mais linear do que os dois anteriores, mas tem partes onde você tem mais de duas opções de caminho para seguir ou tem áreas bem amplas e, a falta de um mapa (sim o jogo não tem mapa) pode deixar a desejar no quesito exploração, pq vc pode facilmente achar que já foi em um local e nunca ter ido e vice-versa.

5) Elizabeth é uma das personagens acompanhantes mais carismáticas e bem feitas de todos os tempos. Obviamente ela é parte central da trama e somente isso bastaria para ela ter que ser bem feita, mas vai muito além disso, porque ela definitivamente assume o papel de coadjuvante te ajudando e não te atrapalhando, como vemos em alguns outros jogos, vide Sheva em Resident Evil 5.

Essa é a segunda vez que eu zero Bioshock Infinite e, de forma similar a games, filmes, livros e etc, ele fica melhor e você compreende ainda mais quando revisita.

Se nunca jogou, jogue! Eu o considero fantástico e acho que jogos assim são difíceis de encontrar. Você pode não concordar com a minha avaliação, mas inegavelmente esse é um jogo que você vai gostar de jogar.

Reviewed on Oct 02, 2022


3 Comments


1 year ago

Eu joguei ele em 2015 e lembro que gostei pra cacete, mas até hoje não entendi aquele final kkk. Pretendo comprar o Remaster algum dia pra rejogar, até porque não joguei as DLCs

1 year ago

Único Bioshock que falta pra mim jogar

1 year ago

Somente o final do jogo deixa bastante coisa em aberto para várias interpretações, mas quando se joga a DLC, vc acaba tendo suas concepções direcionadas para uma teoria só pq explica tudo. Quando puderem, com ctz deem a chance :D