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18h 58m

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10 days

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December 16, 2023

First played

November 8, 2023

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É um jogo legal, mas eu esperava tão mais do que ele entrega que no final é só decepcionante…

Pandora Tomorrow, tal qual muitas sequências atuais da Ubisoft (e até a elogiadíssima por esse que vos fala, trilogia Hitman World of Assassination), pega tudo que foi criado de positivo em seu antecessor, replica, muda uma coisa ou outra e então o lança como algo novo. No caso de Splinter Cell isso não é ativamente ruim, já que, como dito em minha review anterior da franquia (recomendo a leitura), Splinter Cell 1 é realmente incrível. E justamente por eu ter me impressionado com o jogo de 2002 eu esperava algo a mais do que simplesmente uma nova história com os mesmos gráficos e uma jogabilidade quase que 1:1 com seu antecessor.

Pandora Tomorrow infelizmente abandona os poucos elementos de Immersive Sim que o primeiro tinha para dar lugar a uma ação mais desenfreada, dando um ar ainda maior de linearidade pra esse jogo já curto. Não é como se o jogo saísse de um Arma (hiper realista) e fosse abruptamente para algo mais exagerado entupido de explosões ala Velozes e Furiosos, mas em comparação ao primeiro (que já tinha elementos presentes de ação), este apresenta muito mais características do gênero.
Em 75% da campanha, ao longo de suas 8 missões, esse título é mais fácil que seu predecessor, e tal qual sua interação de 2002, em dado momento aqui a dificuldade se eleva de maneira artificial. O problema disso é que essa elevação na dificuldade é muito grande. Durante as 2 missões finais, não só qualquer ação fora do que o jogo esperava me causavam falha na missão, como também ao longo dessas missões em específico, além de existirem mais inimigos por metro quadrado, estes se tornam muito mais sensíveis a passos, seja de forma coerente, graças a detalhes do cenário, seja de forma extremamente artificial.

Pelo o que eu li de outras reviews, o maior alicerce de Pandora Tomorrow está no seu multiplayer (que eu não joguei) e eu não duvido que seja. A gameplay é uma evolução EXTREMAMENTE tímida. A história não é (pra mim) algo que eu foque em um jogo do gênero - por mais interessante que esta é, já que aborda tópicos minimamente atuais como fake news e guerras biológicas -. Os momentos cinematográficos voltam a aparecer mas não são tão impressionantes como no título inicial. A HUD é só uma versão piorada e mais feia da de 2002. Musicalmente este jogo é legal, porém, por algum motivo as músicas são extremamente intrusivas nas fases, literalmente começando do nada e terminando do nada e de maneira estridente.
No final é difícil comparar este com o primeiro jogo de Sam Fisher. Enquanto Splinter Cell 1 é quase uma obra prima do gênero Stealth e totalmente mandatório, o segundo título é no máximo uma sombra do que poderia ser de fato.