Nunca fui um grande fã de jogos de luta, mas a grande verdade é que metade dos motivos que eu tenho para isso é puro preconceito, e a outra metade é o fato de eu ser muito, mas muito ruim neles. Um dos primeiros jogos que eu tenho lembrança de ter jogado quando criança foi o Street Fighter II de Super Famicom, não necessariamente essa versão, mas lembro que foi o suficiente para me afastar do gênero. Era coisa de não conseguir passar do primeiro personagem, e aquilo já me criou uma aversão a jogos do tipo logo de cara, devido à frustração.
E eis que eu tento matar o preconceito com jogos de luta que existe em meu cerne desde que eu era um moleque, jogando nada menos que o jogo responsável por me afastar deles durante minha vida toda praticamente (mesmo não sendo a mesma versão), e bom, eu continuo sim bastante ruim, mas olhando mais criticamente vejo que a culpa de tudo não é inteiramente do "eu do passado", pois esse jogo teve sim grande culpa em afastar uma criança meio burra e que não tinha seus reflexos em dia dos jogos de briga.
Vou ser bem direto, o jogo é datado, para não dizer datadíssimo (pelo menos essa versão, não sei quanto as outras). Realmente não nego a sua importância e influência como um clássico concretizado no mundo dos video-jogos, mas o tempo realmente não fez muito bem para Street Fighter II WW, pois o jogo se mostra muito quebrado, e no sentido de ser desbalanceado mesmo, com bonecos absurdos de apelões (enquanto outros são comparáveis a postes) e golpes que varrem 1/3 de vida. Definitivamente não é um jogo fácil de se dominar.
Outra coisa que atrapalha bastante é o fato desse jogo ser extremamente "duro", meio lento, e ainda por cima com uma dose de slowdown em alguns momentos, e para um jogo de porrada isso atrapalha demais. Porém imagino que isso se aplique apenas para a versão de Super Nintendo, realmente não sei quanto a de fliperamas.
O jogo teve que se compactar na parte visual devido as limitações do Super Nintendo, mas não se engane, o jogo é sim bem bonito, e dou destaque principalmente para os cenários, que hoje são clássicos enraizados, não há quem não os conheça. E já que estou falando de um lado mais artístico da obra, vale citar a maravilha que é sua trilha sonora, que assim como os cenários, se tornou extremamente clássica ao redor do globo.
Os personagens também dispensam comentários, esse jogo criou uma turma icônica, e mesmo que aqui não tenhamos profundidade de fato nos bonecos, ainda assim cativaram a todos na época, tanto que não há quem não os conheça, até mesmo os que não são grandes chegados em jogos de sopapo conhecem Ryu, Chun Li, Guile, entre outros.
Por mais que esse jogo tenha apanhado como boneco de judas pelas sanções do tempo, é inegável que Street Fighter II construiu uma cultura. Golpes especiais, o sistema de 6 botões, cada personagem ter suas próprias peculiaridades, tudo isso pode não ter sido invenção desse jogo, tanto que alguns desses elementos estão presentes no Street Fighter 1, porém, certamente foi esse jogo o responsável por polir e deixar tudo mais preciso e jogável na época, e isso é um feito inconversável.
E eis que eu tento matar o preconceito com jogos de luta que existe em meu cerne desde que eu era um moleque, jogando nada menos que o jogo responsável por me afastar deles durante minha vida toda praticamente (mesmo não sendo a mesma versão), e bom, eu continuo sim bastante ruim, mas olhando mais criticamente vejo que a culpa de tudo não é inteiramente do "eu do passado", pois esse jogo teve sim grande culpa em afastar uma criança meio burra e que não tinha seus reflexos em dia dos jogos de briga.
Vou ser bem direto, o jogo é datado, para não dizer datadíssimo (pelo menos essa versão, não sei quanto as outras). Realmente não nego a sua importância e influência como um clássico concretizado no mundo dos video-jogos, mas o tempo realmente não fez muito bem para Street Fighter II WW, pois o jogo se mostra muito quebrado, e no sentido de ser desbalanceado mesmo, com bonecos absurdos de apelões (enquanto outros são comparáveis a postes) e golpes que varrem 1/3 de vida. Definitivamente não é um jogo fácil de se dominar.
Outra coisa que atrapalha bastante é o fato desse jogo ser extremamente "duro", meio lento, e ainda por cima com uma dose de slowdown em alguns momentos, e para um jogo de porrada isso atrapalha demais. Porém imagino que isso se aplique apenas para a versão de Super Nintendo, realmente não sei quanto a de fliperamas.
O jogo teve que se compactar na parte visual devido as limitações do Super Nintendo, mas não se engane, o jogo é sim bem bonito, e dou destaque principalmente para os cenários, que hoje são clássicos enraizados, não há quem não os conheça. E já que estou falando de um lado mais artístico da obra, vale citar a maravilha que é sua trilha sonora, que assim como os cenários, se tornou extremamente clássica ao redor do globo.
Os personagens também dispensam comentários, esse jogo criou uma turma icônica, e mesmo que aqui não tenhamos profundidade de fato nos bonecos, ainda assim cativaram a todos na época, tanto que não há quem não os conheça, até mesmo os que não são grandes chegados em jogos de sopapo conhecem Ryu, Chun Li, Guile, entre outros.
Por mais que esse jogo tenha apanhado como boneco de judas pelas sanções do tempo, é inegável que Street Fighter II construiu uma cultura. Golpes especiais, o sistema de 6 botões, cada personagem ter suas próprias peculiaridades, tudo isso pode não ter sido invenção desse jogo, tanto que alguns desses elementos estão presentes no Street Fighter 1, porém, certamente foi esse jogo o responsável por polir e deixar tudo mais preciso e jogável na época, e isso é um feito inconversável.
CDX
1 year ago