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Uma verdadeira Obra-Prima dos jogos de Plataforma. Se for ler essa review, tenha em mente que será quilométrica, pois definitivamente vou ter o que falar sobre esse jogo.

Este meus amigos, é o Donkey Kong que conseguiu se equiparar aos seus antecessores, e falo isso como fã de longa data, que jogou e rejogou até cansar os jogos clássicos, a ponto de considerá-los meus jogos da vida até hoje. O Donkey Kong Country Returns, antecessor mais recente do Tropical Freeze, foi um enorme retorno da franquia, polindo e traduzindo o estilo de gameplay dos jogos clássicos de forma esplêndida, mas sei lá... mesmo depois de ter zerado ele, eu não o considerava o "DONKEY KONG COUNTRY 4" que sempre sonhei. Ainda estava faltando alguma coisa naquele jogo, pra ser mais preciso, originalidade e identidade, pois meio que ele tenta ser uma "releitura" dos jogos clássicos, apresentando mundos muito inspirados nos games anteriores e tendo sua trilha sonora basicamente feita de remixes de faixas clássicas.
Mas bom, essa review não é sobre o Returns, mas acho impossível não citá-lo, visto que eu fiquei com um enorme gosto de "falta algo" na boca e este jogo foi o responsável por saná-lo.

Essa era a aventura de Donkey Kong moderna dos meus sonhos, uma definitivamente nova e original dessa vez, parece até que o Returns foi uma prévia pra esse game, dando só uma palinha do que seria o verdadeiro Donkey Kong Country 4.
Eu tive contato com esse game pela primeira vez na casa do meu primo em meados de 2015, pouco tempo depois de seu lançamento no wii u, e sério, na época eu até podia ser apenas uma criança, mas já tinha meu doutorado em Donkey Kong Country, e ver minha franquia favorita totalmente remodelada e em uma nova aventura meio que me emocionou por dentro, mas aí vem a parte ruim. Eu experimentei esse jogo nessa ocasião e só fui jogá-lo novamente em 2023 pra 2024, ou seja, 9 anos depois da minha primeira experiência e UMA FUCKING DÉCADA depois do lançamento original do game... é foda ser pobre, mas agora que tenho meu switch, isso foi meio que um sonho realizado. Podem ter se passado 9 anos desde a primeira vez que eu experimentei isso aqui, mas meu hype não diminui nem 1% sequer, e aquela experiência ainda era vivíssima em minha memória, e poder zerar e "platinar" esse jogo foi algo muito recompensador pessoalmente.

Mas chega das minhas histórias pessoais com esse jogo, vamos logo falar do que importa, o porque desse jogo ser uma verdadeira masterpiece dos jogos de plataforma.

A gameplay basicamente continua com o mesmíssimo esqueleto da série Country, sempre muito precisa e gostosa de se controlar. O level design é simplesmente de outro planeta, e posso dizer que nisso ele se equipara muito aos DK's clássicos e até mesmo supera eles em alguns pontos. A Retro Studios fez um trabalho magistral, realmente reviveu o level design característico da série, e como não temos as limitações da época, eles puderam brilhar aqui da forma que eles bem entenderem. Cada fase tem uma mecânica bem criativa para ser utilizada, e eu não desgostei de NENHUMA, pois cada fase é única da sua própria forma. E só um comentário, que jogo difícil do cão, esse level design pode ser bem filho da puta às vezes, então fazer 100% dele pegando tudo é uma tarefa e tanto.

Um elemento geral nas fases que é um exemplo de como a Retro Studios aprimorou a fórmula dos jogos antecessores é a questão de como os níveis interagem com o player. Temos diversas brincadeiras com ângulo, perspectiva, plataformas que vão se formando na sua frente de acordo com o que acontece no nível, e o mais impressionante para mim, os cenários. Esses cenários são os mais bem feitos e detalhados que já vi em qualquer jogo de plataforma, pois além deles serem extremamente lindos e vivos, eles interagem diretamente com o player, simplesmente não tem como dar bobeira, você precisa prestar atenção no que acontece no cenário o tempo todo, deixando a experiência ridícula de divertida e até mesmo frenética a depender da fase.

Outra coisa que fiquei de queixo caído é a coesão de cada um dos níveis de cada mundo, que se encaixam uns nos outros, meio que "dando continuidade" ao que estava acontecendo. Um mundo perfeito pra citar de exemplo é o da fábrica de suco, onde ele se inicia em uma floresta, e você vai percebendo ao passar dos níveis que as árvores vão sendo derrubadas, as frutas coletadas, processadas, até virarem suco, e eventualmente picolés, pois o clima também vai ficando mais frio, e isso é perfeitamente acentuado em cada fase, com cada uma tendo uma temática diferente, onde você acompanha toda a evolução do mundo e o encaixe dos níveis. Essa coesão presente em cada mundo é um detalhe que me deixa sinceramente pasmo, de tanta qualidade e cuidado envolvido, e meio que essa é uma das magias de Donkey Kong pra mim.

Falando em magia de Donkey Kong, como eu posso deixar de citar a parte mais artística da coisa? Dando um destaque nos já ditos cenários, e claro, a trilha sonora. DK não é DK sem uma trilha sonora desgraçada de boa, e para compor as canções deste jogo, chamaram ninguém menos que a lenda viva David Wise, o homem responsável por compor as trilhas dos Donkey Kong Country's Clássicos. Então temos pedrada atrás de pedrada, a trilha manda bem nos temas melancólicos, nos temas animados, nos temas emocionantes, em tudo basicamente. Além disso temos remixes lindíssimos (dessa vez na medida certa) de canções consagradas na franquia, o que me emocionou pra cacete com um tiro fortíssimo e baixo de nostalgia.

Pra fechar a babação de ovo pra cima desse jogo, vou falar de um ponto no qual ele definitivamente superou seus antecessores, que são as bossfights. Aqui cada boss tem seus próprios temas e se encontram bem mais desafiadores e imprevisíveis do que nunca. Cada boss é muito carismático e apresenta uma mecânica maneira para ser derrotado, me diverti pacas jogando e rejogando os bosses desse game. Claro, nem de longe são a melhor coisa do jogo, mas é um ponto que eu acho válido comentar, visto que bossfight em DK nunca foi um ponto de destaque, mas aqui achei cada boss genuinamente bom.

Do jeito que eu falei desse jogo, realmente pareceu que ele não ia ter nenhum ponto negativo, mas infelizmente não é o caso. Esse não é um jogo perfeito em tudo, embora eu decidi dar a nota máxima para ele pois acho que ele mereça mesmo assim.

A começar pelas telas bônus, que ao invés de termos bônus temáticos de acordo com a fase como nos DK's anteriores, aqui temos uma quantidade predefinida de "modelos de bônus" que vão sendo distribuidas em cada nível, então sim, tem muito bônus repetido, e todos envolvem coletar bananas, fiquei triste com essa decisão, que inicialmente apareceu no Returns e foi mantida aqui. Pelo menos a quantidade de coletáveis está muito maior e mais desafiadora de ser encontrada, então isso meio que dá uma balanceada.

Outra coisa que foi mantida aqui que não curto é o fato de te prenderem a jogar com o DK (Se estiver jogando a versão de switch, é possível também jogar de Funky), não sendo possível trocar de macaco, deixando os outros macacos quase como se fossem um powerup mesmo. O único jeito de experimentar os outros macacos singularmente é no modo multiplayer, mas mesmo assim o primeiro player terá que obrigatoriamente jogar de DK. Nesse jogo temos a maior quantidade de macacos da série country toda, achei uma sacanagem não poder jogar com eles singularmente em 1P mode.

A volta das fases da água aqui foi algo extraordinário, visto que no Returns elas não estavam presentes, mas algo que me incomodou foi o tal do medidor de ar, já que Donkey Kong nunca teve ou precisou disso em nenhum momento. Pode até ter deixado os níveis mais desafiadores, mas só achei meio desnecessário, pois eles já funcionavam muito bem sem ele.

Agradeço por ter lido até aqui, pois tenho a plena noção de que passei do ponto escrevendo sobre esse jogo, mas vamos relevar, meio que sou um fanboy dessa série. A mensagem que fica é: Joguem Donkey Kong Country Tropical Freeze, esse é um dos melhores jogos de plataforma já concebidos.
Eu ainda prefiro os jogos clássicos, mas como eu disse, esse game superou eles sim algumas coisas. Pode ser só a nostalgia falando mais alto também, já que são meus jogos favoritos. Mas enfim, Mais um jogo Donkey Kong sendo um título que pra mim já é um clássico atemporal.

Inesperadamente muito bom e divertido

A franquia de Kirby é uma que foi se polindo ao longo dos anos, e por mais que os games possam sim ter diversas semelhanças um com os outros, 90% das vezes eles trouxeram algo a agregar e mecânicas para acrescentar, mas sempre mantendo as peculiaridades e a fórmula da franquia. Kirby's Dream Land 2 é um Kirby dos antigões, o terceiro da série principal (apesar do 2 no título) e o primeiro Kirby a ter outro diretor além do Sakurai, que nesse caso seria o Shimomura, diretor esse que fez a chamada "Saga do Dark Matter", uma sequência de 3 jogos um tanto "diferentes" dos Kirby's convencionais, com Kirby's Dream Land 2 iniciando a mesma.

Como eu citei, esse game tem um feeling bastante diferente que só foi se evidenciando mais ainda nos games posteriores dirigidos pelo Shimomura, e eu simplesmente adoro isso. Enquanto os Kirby's do Sakurai são algo mais frenético, focado na variedade de poderes e até mesmo em combate, esse Kirby iniciou uma série de jogos bem mais tranquila, muitíssimo focada nos puzzles, e no caso de Kirby's Dream Land 2 em exclusivo, um grande foco em dificuldade também (Por incrível que pareça).

Esse jogo pode ser bem desafiador, principalmente se você busca os 100%, visto que tive que quebrar a cabeça para resolver alguns puzzles para pegar todas as rainbow drops, e também não quiseram afrouxar nem um pouco na fight final para fazer o true ending, puta boss difícil da desgraça. O level design pode ser um pouco filho da puta em certas partes também, coisa para nunca se esperar de um game do Kirby, uma franquia fácil pra caramba, mas como esse é o primeiro game do Shimomura, dá para entender até, visto que ele aprendeu e igualou a dificuldade com o restante da franquia nos seus games posteriores. Mas não vou mentir, jogar um Kirby desafiador foi BEM maneiro, definitivamente não é algo que se vê todo o dia.

Tivemos uma excelente adição nesse título que eu genuinamente fico triste por aparecer tão pouco na franquia, que são os amigos animais, montarias do Kirby que mudam o efeito do seu poder atual, elemento criativíssimo pros puzzles e companhias muitíssimo carismáticas. Como eu fiquei feliz quando vi eles novamente no Kirby Stars Allies...

A trilha sonora não é ruim, mas podia ser muito melhor, e o grande problema dela é que você só consegue ouví-la de verdade enquanto está com o Kirby livre de montarias, visto que cada amigo animal possui seu tema próprio, que começa a tocar assim que o Kirby monta nele. A trilha que já não é grande acaba parecendo menor ainda, o que dá uma broxada pra ser sincero... Mas analisando cada faixa singularmente, até que é uma trilha sonora competente.

Vim pelos amigos animais, fiquei pelos desafios e energia do game. Se você for um fã do Kirby, aqui vai mais um "Must to Play".

Imagine um Mario 3D Land melhorado em tudo, com novos PowerUps, opção de multiplayer e gráficos lindos. Pois é, seria exatamente este título.

Super Mario 3D World conseguiu ser a aventura 3D no estilo de fases definitiva do Mario, moldando um título cativante e bastante único. Esse jogo tem uma originalidade muito forte, e não consigo acreditar que nesse ano esse título completará 11 fucking anos.

Se o 3D Land traduziu de forma excelente a gameplay de Mario 2D pro 3D, esse título achou bonito e fez igual, polindo o que era desfalcado e atingindo a expertise do level design "Marístico" em 3D.

Os PowerUps novos foram ótimos e muito bem utilizados ao decorrer da gameplay, definitivamente gostaria de ver eles aparecendo novamente em jogos posteriores do bigodudo (Mario Maker 2 provou que isso é possível). Outro ponto de destaque é o multiplayer divertidíssimo.

Agora, o jogo não é isento de defeitos/ressalvas. Nós temos por exemplo fases que não se encaixam nadinha nos mundos. Há um mundo com a temática "céu" que possui mais fases aquáticas do que fases de céu de fato, o que não faz sentido algum. Eu até curtia essa variedade maluca no início do game, o que de fato deixa a experiência bem diversificada, mas olha, a partir do terceiro ou quarto mundo já comecei a sentir falta de níveis com as temáticas próprias dos mundos, ao invés de fases praticamente aleatórias.

Outra ressalva que tenho é com o multiplayer. Sim, ele é muito bom como eu disse lá atrás, porém isso é mais pro início do game, já que mais pro final dele as fases parecem ter sido projetadas para 1 singular jogador, e digo o mesmo para as fases de Plessie. Isso não é ruim, afinal, Mario sempre foi mais single player do que multiplayer, mas o problema é que o game te instiga muito a jogar com os amigos, sendo colocado até mesmo como um dos diferenciais do título.

No geral o game é muito divertido e vale muito a pena, é cheio de extras e rende boas horas de diversão. Fiquei muito feliz quando esse jogo saiu da sua exclusividade com o Wii U, pois um game do Mario bom assim não merecia ficar preso na biblioteca deste console floppado. Lembro de ter jogado isso pela primeira vez na infância, em meados de 2014, mas só consegui zerar mesmo depois de adulto no porte de Switch, e cara... o game te faz "voltar a ser criança". Joguem Mario 3D World.