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January 17, 2024

First played

January 6, 2024

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O estúdio responsável, ou seja, a Rocksteady Studios tinha uma responsabilidade até que bem grande em mãos:
"Como tornar a experiência de ser o Batman ainda mais imersiva?"

Bem, podemos dizer que eles conseguiram esse feito.

O jogo é uma continuação direta de seu antecessor, Arkham Asylum, e tem como base "Arkham City" (ora, ora), uma cidade projetada e criada para supostamente suportar as mentes mais insanas de Gotham e alguns criminosos menores aleatórios.
Toda a nossa jornada se resumirá a irmos de um ponto A até B entre esse mapa, o que não é nenhuma novidade tendo em vista outros jogos de "mundo aberto", contudo, antes da Batalha Final, o jogador está livre para explorar vários cantos da cidade em busca de XP, resoluções de enigmas, sidequests, desafios, easter-eggs, compreensão do combate aprimorado com um bônus de Arpéu Avançado e etc.

O combate, como citado antes, está aprimorado e mais fluído que no jogo anterior, porém consegue pecar nos mesmos problemas de "perder o combo enquanto o inimigo está na sua frente" ou o "Batman não querer mais bater".
A novidade que podemos ver adiante é a inclusão de novos personagens jogáveis para nós testarmos:

- Mulher-Gato;
- Robin;
- E Asa Noturna (foi muito jogado de lado nos Extras e nem é citado na estória);

A movimentação em combate de cada um é muito distinta, podendo levar o jogador a entender que tal personagem tem certas limitações para stealth, reposicionamento, escalada e finalizações:

- O Batman está praticamente o mesmo do jogo anterior, mas com alguns acessórios e finalizações novas;

- A Mulher-Gato é mais rasteira carregando consigo finalizações que abrangem os... dotes dela. Sendo bem sincero, eu não sou de reclamar ou comentar sobre a sensualização em personagens 2D/3D, mas achei desnecessário os especiais dessa personagem serem tão demorados para demonstrarem um showzinho;

- O Robin é um mini Batman, com a exceção de que ele é mais voltado para o lado defensivo no combate;

- E o Asa-Noturna eu não tive curiosidade em jogar com ele, apesar de que estou jogando no alto que a mecânica dele deve ser parecida com a que vimos em Arkham Knight.


A exploração pelo mapa é muito satisfatória.
Por Arkham City podemos controlar dois personagens, e eles são o Batman e a Mulher-Gato. Os dois podem explorar os mesmo cantos dessa cidade, contudo, vale ressaltar que certos pontos do mapa só ficam disponíveis para a Mulher-Gato se o Batman já tiver xeretado por lá, e existem outros locais nos quais somente ela tem acesso. Isso acaba deixando a aventura com a Selina meio limitada, ainda mais se adicionarmos o fato de que só podemos nos movimentar com ela andando, correndo, pulando e usando o seu chicote com timings de salto (achei ruim).

A cidade é bem rica em detalhes, fazendo você questionar se a primeira versão desse jogo lançou em 2011 mesmo. E por ter tantos detalhes e o mapa ser maior, é óbvio de que teríamos locais para os desenvolvedores esconderem os benditos "Troféus do Charada".
Aqui eles perderam a mão, de quem foi a ideia de colocar 440 coletáveis? O mapa pode ter ficado maior, mas ao mesmo tempo ele é compacto e isso acaba levando certos troféus estarem um do lado do outro. É um pega-trouxa, e eu sou um deles.

Bem, pela cidade conter vários criminosos, era inevitável de que teríamos missões relacionadas a vasta lista de "Vilões do Batman". Entretanto, elas são boas, eu me surpreendi com elas e isso acabou me estimulando para prosseguir em cada uma.
Tirando um tal de Charada.


A estória é dividida em duas seções, sendo elas com o Hugo Strange e o Coringa.
O Hugo eu não conhecia, mas ele não prometeu nada e acabou entregando muito, gostei bastante do personagem e seu desfecho.
O Coringa sofreu consequências devido aquele projeto maluco chamado TITAN no jogo anterior, então ele está atrás de uma cura. Pode não aparentar, mas o Coringa é bem estratégico e esse jogo conseguiu demonstrar esse lado dele, apesar de que muitas das vezes ele acabe contando com a sorte até a sua conclusão.
Enfim, melhor roteiro de um jogo do Batman que pude experimentar.


Agora vamos para os pontos negativos:

- Texturas e colisões demorarem para carregarem e eu acabar caindo no limbo (ocorreu 1 vez em 2 jogadas inteiras);

- O jogo crashar até ficar em tela preta (3 vezes em 2 jogadas inteiras);

- Sidequest do Charada cansativa mesmo portando uma vibe de Jogos Mortais;

- Movimentação com a Mulher-Gato pela cidade e em seu stealth entediantes;

- Dano massivo das armas dos inimigos fazendo acabarem com você em 1 hit ou 2.


Conclusão:

"Batman: Arkham City" é um ótimo jogo de super-herói e do Batman capaz de te proporcionar uma aventura e tramas bem feitas.
Suas melhorias tanto em mecânicas quanto em roteiro são bem nítidas, porém, em questão de programação, pode ocorrer tais problemas graves citados anteriormente.

"Only you can make this chance in me.
For it's true, you are my destiny.
When you hold my hand I understand the magic that you do.
You're my dream come true, my one and only you... one and only you."