7 reviews liked by anahellmans


Uma história legitimamente ótima dentro dos limites do snes e um pouco mais, infelizmente o formato do estilo e alguns momentos prejudicam o núcleo e a progressão.
Esteticamente é bom, a ost é awesome, tem muitas coisas que gosto nesse jogo em fator de simbolismo e termos.

Infelizmente eu acho uma pica de jogar esse jogo igual a smt 1, foi uma tortura terminar ambos pqp!

Valeu a pena no final das contas ( eu acho).
Nesse caso um comentário de um amigo vem a mente:
"Se smt 1 e 2 em gameplay fosse pareado com a semântica do mesmo, era 10!"

ainda estou tendo pesadelos por ter visto o Brksedu jogando esse jogo com o filtro CRT desligado. é muita psicopatia

Tem um negócio meio difícil de explicar que me fascina aqui.

Imagina uma pintura qualquer do Wassaly Kandinski. A princípio, um monte de formas e cores desordenadas num quadro. Imagina uma do Mondrian. Menos cores, menos formas, ainda mais ordenado. Parece menor, mas é quase que o contrário. É uma demonstração de expertise ainda mais absurda.

Demon Lord Reincarnation não é uma obra de arte neoplasticista. Mas é... quase. É o que acontece se você tirar toda a pele, gordura, cartilagem e carne dum dungeon crawler. E ainda assim esse esqueleto anda. E ele ta usando uma coroa, segurando uma zweihander. Te esperando virar a esquina. Lindo isso.


ah sim... o clássico dos clássicos dos clássicos. um dos primeiros RPG's que joguei na vida. cá estou jogando pela quinta (?) vez. um exemplo ótimo pra mostrar pras pessoas a importância da memória e como isso deve ser, e é, repassado. gosto muito de como passe o tempo que passar, esse jogo continua sendo lembrado e nunca deixa de aparecer nas listas dos melhores. espero que a minha geração (Z) e as futuras continuem essa tradição. existem muitos jogos que estão começando a ser esquecidos, muitas franquias que não são citadas e se ofuscam pela histeria coletiva gerada com o "novo". o capitalismo não apenas é rejeitado por mim pela imbecilidade do que se propõe, mas também por todas as tragédias que desenrolam para que ele possa "funcionar". Chrono Trigger, pelo menos, parece ter encontrado seu lugar. pra mim, é um exemplo de resistência da nossa comunidade que ainda não percebeu o quanto é bem politizada.

gostaria, inclusive, de aproveitar para deixar aqui algumas tímidas palavras de homenagem à um dos trabalhadores desse projeto que, não só transformou o mundo, mas também deu vida à esse que é um dos melhores jogos de todos os tempos:

em um mundo onde somos vistos apenas como classe trabalhadora, meros consumidores, reduzidos à servos dos interesses da classe dominante, não posso deixar de, mesmo em morte, agradecer ao mestre Toriyama. as lágrimas e a melancolia que escorreram de mim quando vi a notícia foram, até então, a última vez que me senti um ser humano. muito obrigado.

Pelo amor de Deus, parem de mentir pra si mesmo dizendo ou afirmando que esse jogo é bom ou excelente.

Que jogo insonsso da porra!

I'll bump this up a star if they fix the Switch version so that the Opening Night boss isn't fucking impossible.

primeiro jogo indie feito inteiramente em Cuba! toda a solidariedade aos nossos irmãos latinos na resistência contra as aves de rapina.

esse jogo (assim como meio que qualquer plataforma de puzzle) possui coletáveis, mas a maneira que são abordados é bem interessante. tudo baseado no detalhe de que não podemos conhecer nosso desfecho se não soubermos a nossa própria história. isso é reiterado pelo personagem Cronista sempre que o encontramos. o único coletável são pedaços de papel que, juntos, viram um item para relembrar o protagonista de seu passado. uma maneira bem interessante de lidar com essa característica super comum nesse gênero e, que fica mais interessante ainda quando se tem uma ideia da história do povo cubano. espero que saiam mais jogos feitos lá. consumir arte de outros países é sempre muito revigorante.

pra terminar gostaria de adaptar uma das minhas frases históricas favoritas. frase essa de Porfírio Diaz:
"Pobre Cuba. Tão longe de Deus mas tão perto dos Estados Unidos."
(na original é pobre México)