Acho que, ao contrário do Fever, eu não vou ter nenhuma vontade de jogar novamente esse aqui tão cedo. A coletânea de minigames desse aqui é bem mais medíocre pra mim, e a maior parte dos acertos continua sendo dos minigames puxados dos jogos passados. Além disso, por algum motivo, eles acharam uma boa ideia fazer com que, quase sempre que tu conclui um minigame, vem um mano e fica jogando diálogo na sua cara. E isso, pra mim, é um puta tiro no pé, porque esse é o tipo de jogo que eu quero só jogar os joguinhos e já era. Tanto que a parte das torres, onde o layout dos jogos se assemelha bastante com o RH Fever, é sempre minha favorita, porque vem um jogo após o outro, sem a interrupção do diálogo de uma lore boba. Dito isso, é claro que ainda tem minigames novos e excelentes aqui que dão até gosto de ficar tentando a melhor pontuação. A adição de um contador de pontos ao final dos jogos também foi uma surpresa agradável, você não precisa mais ficar adivinhando quantos pontos você ficou de uma determinada classificação.

Sei não hein mano esse daqui foi um pouco difícil de engolir, tanto que demorei literais anos pra terminar. Se tem uma coisa que esse jogo gosta de fazer é enrolar, um dúzia de tutorias para explicar cada singela mecânica do jogo e suas nuances (AS VEZES MAIS DE UMA VEZ INCLUSIVE). Em questão de apresentação até que o jogo é bonitinho é bem animado e a trilha sonora mantém o padrão alto que essa franquia tem. A parte dos sonhos é legal e tals mas pra um conceito que é tão bacana de ser explorar visualmente eu acho que eles pegaram bem leve, não rola nada de muito criativo durante os segmentos dos sonhos. A narrativa é OK, nada inovador, as alusões dos jogos passados até que são bacanas, o Bowser por algum motivo é bizarramente sem sal nesse jogo, irreconhecível do jogo passado, o que pra mim é bem ruim já que ele era um dos melhores pontos do Inside Story. O combate é aquilo que nos conhecemos mas caralho no final você já ta massacrado e os inimigos normais ficam mais parrudos e em maior quantidade no geral e fica parecendo que seus ataques normais não importam de merda nenhuma, só da pra usar Bros moves.

Enquanto o 4 parece um 2 aprimorado, esse aqui me lembra bastante o primeiro jogo, com o sistema de dias limite retornando, exploração puramente diária e temporizada sempre e tudo mais. Esse jogo é muito lindo, todo o cenário, as musiquinhas, o design dos personagens, tudo é muito lindo mesmo sem considerar que o jogo já tem alguns anos nas costas. O fato dos tesouros serem sempre frutas é uma parada legal, acho que repetem um pouco demais, mas pelo jogo não ser muito longo num geral não chega a ficar repetitivo de verdade. O jogo em geral não é muito difícil, tanto a exploração em geral quanto os chefes, mas tudo bem a graça desses jogos pra mim nunca foi a dificuldade intrínseca da coisa. Confesso que tendo jogado o 4 antes as vezes eu senti falta de certas mecânicas de qualidade de vida e da I.A. aprimorada dos pikmins lá. No geral é um ótimo jogo e pikmin é bom pra caralho mesmo.

O jogo é muito lindo cara sério a água do mar batendo a luz refletindo os peixes que as vezes saltam das águas, a musiquinha relaxante que toca na maioria do tempo, enfim, tudo muito lindo tudo muito legal. A gameplay é bacana mas é um pouco repetitivo uma hora você fica cansado de pescar peixes que não possuem muitas individualidades entre si além do tamanho. De fato é um jogo bem único a ideia de mixar um jogo de pescaria com aspectos de terror é uma ideia bacana, falta expandir um pouco mas vale a pena.

EU AAAAAAMO FANSERVICE. Mesmo que seja um jogo menor, tendo só 5 capítulos, parece que tudo funciona como uma celebração da franquia. Todos os melhores minigames estão de volta: o Kart, o coliseu, o karaoke com várias músicas fodas e mais um monte de outros joguinhos que eu passei horas jogando. O combate é bem fluído, o estilo novo é bem bacana bem único, a ideia de utilizar vários dispositivos em conjunto com porrada é muito bom, e o segundo estilo é o bom e velho moveset clássico do Kiryu que a gente conhece e ama. Agora, falando da história, apesar de ser meio ridículo que esse é o segundo jogo que a RGG faz pra servir como 'despedida' do protagonista Kiryu, a trama é bacana até por passar até que bem o sentimento de que o universo da franquia está mudando e o Kiryu é uma relíquia do passado. Mas o melhor mesmo em relação à história desse jogo, para mim, é o final: tanto o confronto final, com o visual e música ímpar, quanto a cutscene final que é feita de uma maneira muito foda. De verdade o maior problema do jogo é não ter mais dele.

Eu joguei muito isso aqui quando era menor. A parte mais foda desse jogo é a parte de apresentação, o jogo é bonito os personagens se movem de uma maneira muito fluída é muito foda, os cenários também são bons e a música é bem boa bem marcante. A pior coisa desse jogo é que ele é extremamente simples mesmo (tanto em profundidade de gameplay quanto no jogo em si).

A história é legal mas o jogo em si é bizarramente obtuso e datado. Dependendo da build que você faz o jogo é muito fácil ou muito difícil e não tem muito como você testar todas as possibilidades sem morrer e resetar no save pra ver o que rola e o que não rola.

ALERTA DE JOGASSO. E eu não sou particularmente chegado nos RPGs de turno, mas aqui é feito de uma maneira tão simples de entender, mas ainda assim dinâmica, que deixa pouquíssima coisa a desejar. O único ponto baixo que eu consigo pensar nesse jogo tem a ver com o combate. O fato de você não poder posicionar os bonecos e tanto os seus personagens quanto os inimigos se movem aleatoriamente faz com que as possibilidades para ataques em área e utilização do cenário de maneira inteligente seja bastante limitada. Mas mesmo assim, em comparação com todo o restante lindo que é esse jogo, isso não me incomodou em quase nada. A melhor história principal da franquia, DE LONGE. Com tanto conteúdo adicional pra fazer que eu passei horas fora da missão principal. Uma trilha sonora foda pra caralho com várias músicas bem únicas e boas. Um elenco fortíssimo de personagens, facilmente o melhor da franquia também, pra mim não tem um personagem chato ou jogado. Papo reto, eu podia dar 5 estrelas só pelo diálogo final do Ichiban (do final mesmo, antes de rolar os créditos).

Um survivor horror excelente que consegue quase evocar em mim a mesma sensação dos melhores jogos de sua categoria. Às vezes, jogando, eu senti que chupou até demais de outros jogos de terror (majoritariamente, mas não somente), tendo partes, mecânicas e estéticas extremamente parecidas. Mas, de verdade, a pior parte do jogo é o combate meio sofrível; numa tentativa de recriar o combate dos protagonistas desajeitados de Silent Hill, apesar de eu não achar ruim lá, aqui me incomodou algumas vezes. A história é bem legal, bem única, tanto na forma que ela é apresentada como no conteúdo em si.

Uma dlc que expande a história (que já não era das melhores) e consegue deixar tudo mais confuso e pior, pra começar que a história é apresentada como um "nada disso existe, é tudo na mente da protagonista" o que eu acho bem preguiçoso. Além disso, umas coisas bem bizarras como textos mágicos guias fazem com que o clima seja bem mais tosco do que eu imaginaria. Os inimigos novos são todos absurdamente chatos e sem graça, o único encontro que eu considero de verdade bom é o dos manequins, de resto é tudo irritante mesmo. Pra finalizar eles jogam um plot twist parece que de palhaçada mesmo, como se o jogo base já não fosse recheada dessas revelações mirabolantes do além.

Joguinho bacaninha com uma tensão até que palpável e uma ideia legal, o final rendeu uns pontinhos a mais. Curtinho mas a sensação de reparar a broca até que é satisfatória

Da pra ver que é um jogo piada então nem vo da uma nota, se tu tem pavor de aranhas pode ser que você se cague, alguns momentos são engraçadinhos pelo menos.

Conceito bacana com um universo legal até, toda a arquitetura e ambientação meio brutalista que o jogo se propõe nos seus gráficos e sons é bastante imersivo. A parte da jogabilidade também me agradou já que de fato eu fiquei imerso pensando em todas as possibilidades e formas de atingir o maior número de prediozinhos possível. Único problema é que (TALVEZ SPOILER CUIDADO!) o jogo não tem fator replay nenhum, jogou uma vez, descobriu o padrão e fim de papo. Mesmo assim vale a experiência, ainda mais pelo grande preço de 0 reais.

Excelente joguinho simples de ritmo. Ele não é tão grande assim mas as ideias são bem criativas. Tem umas maçãs podres ai no meio mas os que são bom são bom pra caralho

Jogo muito bom ai que sofre mais ou menos das mesmas coisas que o Kiwami 2. Pra começar, esse jogo utiliza a Dragon Engine, então tudo que eu falei de bom na review do Kiwami 2 serve aqui, os cenários são lindos e não tem tela de loading e etc etc. O combate nesse é mais estranho que o Kiwami 2 por conta dessa porra de orbes de Heat e a dependência até que elevada do Heat Surge, mas quando você fica upado você sai moendo todo mundo. A pior parte desse jogo pra mim é a falta de conteúdo extra, Kamurocho ta bem minúscula e desinteressante e Onomichi apesar de muito bonita não passa da complexidade que alguma cidade lá do Yakuza 5. Mas em contramão eu gostei bastante da história do jogo, achei todos os personagens secundários da família de Hiroshima muito fodas e eu adoraria vê-los novamente.