Fiz um “1cc” de Super Mario Bros. - leia-se, zerar todas as fases (nada de atalhos!) sem game overs (usar vidas tá permitido, mas continuar do último mundo apertando A+Start não). Apesar de já ter zerado esse game mais de uma vez no passado, tenho a impressão de que esta é a primeira vez que o faço nessas condições. É um desafio maior do que eu esperava, o que fica evidente pelas mais de 8 horas totais que levei para concluí-lo.

Zerar SMB com essas limitações me fez reapreciar o quão bem projetado esse game é. É possível ver que por trás de cada goomba, moeda e cogumelo há uma intenção por trás; nada está lá por acaso ou foi jogado de maneira descuidada.

Essa experiência também deixou bem evidente para mim as proximidades de SMB com os jogos de Arcade que o antecederam. A narrativa de que a Nintendo teria sido pioneira em fazer jogos que se afastam dos arcaísmos arcadistas, criando verdadeiramente jogos “de console”, não se sustenta muito. SMB tornou ubíquas tecnologias como parallax scrolling e há concessões em seu design para uma experiência mais “caseira” ou “causal”, mas seu design está com os pés firmemente plantados nos Arcades – coisas como o scoring system ou o fato de ter uma “second run” deixam isso bem claro.

E, por fim, fodam-se os Hammer Bros.

Reviewed on Apr 10, 2023


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1 year ago

Fodam-se os hammer bros.