Sea of Star foi uma das melhores experiências com vídeo games que tive esse ano. O jogo é um JRPG com uma linda pixel art, uma trilha sonora de arrepiar e ótimos personagens. No início do jogo o player pode escolher se a gameplay vai ser feita como Zale ou Valere, duas crianças que foram abençoadas com o poder do solstício para lutar contra as forças do Fleshmancer, um poderoso químico que tentou destruir o mundo utilizando como vetores os Residentes, monstros que se não exterminados viram Devoradores de Mundo. O jogo tem um dos melhores minigames de todos, o nome é Roda, um jogo de mesa encontrado em tabernas . Na minha opinião a história é ótima e tem um bom plot, só acho que ela se estende muito. Como eu disse, a trilha sonora é perfeita e gostaria de pontuar que as melhores músicas são os temas da grande biblioteca, trilha da montanha e brisk. A jogabilidade é padrão do estilo, porém com alguns quick times events com a função de defender ou de buffar o ataque, o que dá um certo dinamismo para o jogo e deixa as lutas mais interessantes. O jogo tem uma quantidade impressionante de inimigos e cada um segue o tema do cenário o que deixa o jogo menos repetitivo. No geral o game é fácil mas tem alguns lugares que dá uma pequena dificultada, mas nenhum bicho de sete cabeças, é só pensar um pouco ou gastar uns itens para ajudar na luta que fica suave, gostaria de pontuar um boss que é uma cabeça robótica que fica se curando esse é insuportável. E meu último adendo é Gral é o verdadeiro herói.

Absolute Tactics: Daughters of Mercy, é um rpg tático por turno e foi minha primeira experiência com algum jogo desse gênero. Admito que minha primeira experiência com algo desse jeito foi podre. A história tem como protagonista Huxley, um adoleçente aspirante a aventureiro que ao tocar em uma estátua começa a escutar uma voz que o ajuda a lutar contra o “Army of Mercy” que está invadindo o reino no qual nosso protagonista se encontra. Ao longo da gameplay é adicionado outros membros para o grupo de Huxley que ajudam nessa guerra, no geral a história é promissora, mas se perde em meio a tanto diálogo clichê, o que torna a experiência de ler o enredo extremamente chata e massante. Os efeitos sonoros e a música não ajudam o game, tem poucas músicas e durante as fases elas ficam se repetindo em loop o que deixa insuportável, pois as fases são muito grandes, já os efeitos sonoros são sempre os mesmos sendo muito repetitivo ficar escutando a mesma coisa, para ser sincero tudo nesse jogo é repetitivo desde os efeitos sonoros até os inimigos que tem pouca variedade. O visual é a única coisa que salva um pouco o jogo, pois ele é bonito mesmo com as limitações de um jogo indie, mas mesmo o ponto forte tem momentos que são ruins, como a mercadora de itens que é uma aberração, mas no geral a arte é boa. Sobre a gameplay é típica do gênero e eu sinceramente achei meio monótono, tendo missões em um modo de jogo que se chama War no qual tem muitos bonecos na tela e o player tem que esperar a ação de cada um para jogar, não tendo como pular as animações. o que é um saco. Músicas e inimigos repetitivos, gameplay monótona, diálogos clichês somada com uma dificuldade elevada que faz o player necessitar de grindar deixa o jogo quase intragável, foi difícil zerar o jogo, quando tinha acabado de terminar minha jogatina a vontade era de dar meia estrela para o game, mas agora de cabeça fria consigo pensar nas raras qualidades que esse game apresenta por isso a nota de 1,5.

Ghost of Tsushima: Iki Island é uma dlc do título com mesmo nome, porém que se passa na ilha Iki. O jogo se inicia quando guerreiros mongóis da tribo da Águia matam pessoas na ilha de Tsushima e Jin Sakai descobre que essa tribo invadiu a ilha Iki e está matando seus moradores, então ele decidiu intervir nesse “novo” ponto de conflito contra o Império Mongol. Na dlc nos aprofundamos no passado que Jin tem com a ilha, e ao mesmo tempo lutamos contra os mongóis e corsários seguidores da Águia, tendo uma narrativa passado presente. Nela não temos muitas mudanças em questão de gameplay, foi adicionado algumas mecânicas como dash com o cavalo, alguns coletáveis novos e etc. Falando sobre o combate, ele continua idêntico, a única adição que influencia nele é a criação de três tipos de inimigos novos. O duelo contra o final boss, na minha opinião é muito foda e é a melhor luta de todo o jogo. Em suma é uma dlc muito competente que tem o mesmo nível do jogo, se gostou do game principal vai gostar da dlc.

Ghost of Tsushima é um jogo mundo aberto em terceira pessoa que se passa na ilha de Tsushima durante um ataque do Império Mongol, feito pelo líder Khotun Khan, durante a invasão inicial Jin Sakai, nosso protagonista, é gravemente ferido e futuramente salvo por Yuna, enquanto isso o Lorde da ilha e tio de Jin é pego pelo Khan. Já os demais samurais são aniquilados em batalha. O resto do jogo é basicamente Jin tentando juntar aliados para salvar seu tio e a ilha dos temidos soldados mongóis. A história principal vai evoluindo em um ritmo bem legal durante a gameplay, tendo algumas reviravoltas e coisas do tipo, mas se eu fosse destacar algo dentro da história seria os contos míticos, que tem uma narrativa muito foda e no final deles uma batalha bem divertida. O mapa do jogo é estratificado em três regiões, uma mais ao norte que é a ultima a ser liberada, uma na região central da ilha que é liberada após alguns eventos da ramificação principal da história e a parte ao sul que é onde o game inicia. Definitivamente o mapa é um dos pontos fortes, tendo diversas coisas secundárias para fazer, como tocas de raposa, santuários, missões opcionais (que no caso eu fiz todas) e etc. Falando sobre a gameplay ela é bem interessante e divertida, tendo uma arvore de habilidades para evoluir durante o jogo, posturas de espadas recomendadas para cada tipo de oponente, diversos arremessáveis (como kunais, bombas e etc), dois tipos de arco com suas respectivas flechas especiais, uma zarabatana com seus dardos, confrontos nos quais consegue-se matar 5 inimigos de uma vez, um modo onde nosso protagonista pode matar três soldados com apenas um hit e o mais divertido que é o X1. Os X1 são como se fossem minibosses, personagens com um padrão de ataques que se o player estiver desatento ele pode acabar morrendo. Infelizmente tive alguns bugs na questão de gameplay, mas nada de mais, nenhum que estragou minha experiência com o jogo. Por último, mas não menos importante, o ponto mais forte do jogo é sua estética impecável, somada com sua trilha sonora, em questões gráficas o jogo é lindo e traz paisagens orientais de maneira bizarra, já sua trilha sonora é muito básica tendo momentos nos quais não tem nenhum tipo de música, apenas o som ambiente que contrasta muito bem com essas paisagens e as partes que tem música ou algo do tipo elas são completamente bem encaixadas com o momento no qual o jogo se passa, dando uma impressão que ela é como se fosse uma extensão do cenário, o único problema é que são sempre as mesmas trilhas sonoras e isso acaba deixando muito repetitivo, mas tudo bem. Resumindo é um ótimo jogo que tem muita coisa para se fazer uma uma gameplay divertida.

Saints Row The Third Remaster é um mundo aberto de terceira pessoa, na pegada de GTA, porém mais zoeiro, tudo nesse jogo é bobo e divertido, desde as roupas até as armas e ataques dos personagens, além de possuir uma boa trilha sonora. No game nós controlamos o chefe de uma gangue chamada Saints e temos que fazer missões para diversas pessoas ganhando/melhorando nossa popularidade, pelo o fato do jogo ser mais "escaralhado" as missões são lúdicas e criativas, tendo missões que são cenas de um filme em que o nosso protagonista está atuando matando aliens, outras nas quais entramos em um circuito virtual e temos que enfrentar inimigos com o nosso personagem virando uma privada e outras coisas bizarras, e uma na qual temos que exterminar zumbis. O ponto é, o jogo é extremamente criativo e divertido. A campanha não é tão grande, mas tem muita coisa para se fazer no mapa, o que torna o jogo vivo, além disso o game tem um ecossistema próprio, tendo carros de outras gangues andando aleatoriamente pela cidade e outras pequenas coisas que ocorrem durante a gameplay enquanto o player está explorando o mapa, isso que é normal nesse estilo de jogo. Ao final do modo história, o jogador precisa fazer uma escolha, mas após zerar a missão final é desbloqueada para caso a pessoa jogando queira ver o outro final. O game possui coop, mas não pude testar, pois nenhum dos meus amigos pegou o jogo de graça na epic. Achei a jogabilidade meio bosta no teclado, parecendo que o protagonista é meio mole, tipo eu solto a tecla mas tem um delay para ele parar de andar. Em suma, é um bom jogo, mas acho que ele dá uma cansada ao longo da campanha.

Cara...quando baixei esse jogo eu não dava nada por ele, mas, como eu estava errado... The Textorcist é um Indie, bullet hell, com uma mecânica de escrever as palavras que aparecem acima do personagem principal para causar dano, foi a primeira vez que vi algo do tipo e definitivamente é algo desafiador desviar de inúmeros projéteis enquanto escreve palavras em inglês e latim. Com uma fala engraçada, belos gráficos, uma história que na minha opinião é fantástica e uma gameplay divertida, difícil de se acostumar, mas quando se acostuma vira algo recompensador, o jogo foi um dos melhores que eu joguei nos últimos tempos. Aprofundando um pouco mais na histórias, o jogador controla o exorcista particular Ray que está procurando uma menina chamada Lily e em sua busca descobre que o sumiço dela é algo bem mais profundo do que ele imaginava, tudo isso acompanhado de um final emocionante e uma história que prende do inicio ao fim. Sobre a gameplay, como disse antes é desafiador, porém quando ganha as lutas contra o bosses o player fica carregado com um sentimento de dever comprido (no Jardim do Vaticano tem uma das lutas mais difíceis que eu já encarei). Cada boss tem seu padrão de ataque e a cada vida arrancada dele esse padrão muda. Mais pro final os chefes tem 6 vidas, nas quais o gamer terá que destruí-las desferindo palavras com a bíblia sobre elas. Essas 6 vidas não são exatas, pois durante as batalhas o chefe tentará possuir o Ray que entrará em modo demônio tendo uma forma de ataque diferente e o boss terá duas vidas “bônus” nessa forma de combate. Além disso, o jogo tem a mecânica de itens, o jogador tem um espaço de 100% no início, que será ocupada por esses itens, no total são 4 slots, que podem ser ocupado por itens que dão buffs, ocupando parte dos 100%, ou que dão nerfs, que recuperam parte desse 100% já utilizado.
Em suma o jogo é fantástico e me surpreendeu muito, recomendo demais, principalmente porque a Epic deu de graça, muito tempo atrás.

Após jogar BF3 decidi jogar um call of duty, e este aqui é um dos poucos que eu tenho acesso no PC e não tinha terminado a campanha. Bo3 tem uma campanha envolvente e faz o player ter apego pelos personagens secundários. Nela você segue a visão de um personagem que você mesmo apelida contra seu ex-esquadrão que por algum motivo está fazendo atos terroristas, o game tem uma história linear e alguns coletáveis pelos mapas. Tendo umas das melhores campanhas, na minha opinião, entre os demais cods, com um plot muito bom e uma missão final que me fez arrepiar. O Zombies é fantástico e o multiplayer fez a boa em uma época que lançou AW e IW, dois cods com o multiplayer meio zoado.
Zombies: 5/5
MP: 4.5/5
Campanha: 4/5

Bom, demorei para zerar, pois estou jogando outros jogos junto, e não dei tanto foco assim para esse jogo. Antes de qualquer coisa tenho que falar que peguei o game com a maioria dos problemas resolvidos, então tive uma boa experiência, mesmo caindo os fps em algumas cenas e tendo alguns bugs visuais durante a gameplay. Este jogo é tudo que a franquia prometeu ao lançar o Nintendo Switch, um jogo de pokemon de mundo aberto, com os monstrinhos soltos pelo mapa. O jogo muda um pouco dos outros games da franquia tendo três campanhas acontecendo simultaneamente, deixando o player decidir como ele quer avançar na história, mesmo eu achando o conteúdo dessa história meio me isso é muito inovador para a franquia e dá uma liberdade gigantesca para os jogadores explorarem o mapa todo como bem entenderem. O game apresenta a melhor dex da geração do Switch, tendo pokémons novos muito fodas e dando evoluções para os esquecidos. Estava com saudade de jogar um jogo de pokemon que me deixasse realmente satisfeito.

Battlefield 3, um dos fps mais icônicos já feito, a campanha do jogo é bem curtinha, mas é decente, quando cheguei na ultima missão eu não acreditei que o jogo já tinha acabado, a história misturas missões no passado e diálogos no presente, e no final do game o player joga após esses diálogos, o que gera uma narrativa legal e criativa, o plot é meio bosta com o protagonista sendo o "típico” herói de filme americano, o cara que escolhe o caminho mais difícil para defender a população, contrariando os superiores e etc. A mecânica é típica do gênero, mas com um pouco mais de destruição do cenário, o que deixa o game mais realista. O multiplayer é um dos mais icônicos já feitos, não tenho nada para comentar. Prefiro Cod kk.
multiplayer: 4/5
Campanha:2.5/5

Cara, o que falar desse jogo... Journey to the Savage Planet é um jogo mundo aberto, que pode ser jogado singleplayer ou coop com até 4 jogadores. O game possui um mapa gigantesco estratificado em múltiplas regiões. No jogo pode-se escanear a biodiversidade desse mundo extraterrestre, descobrir segredos do mapa e matar alienígenas enquanto faz as missões principais, tudo isso em um gráfico colorido e divertido, que combina com o jeito meio "bobalhão" do jogo. O coop deixa tudo isso melhor e menos enjoativo. É definitivamente um dos jogos de campanha coop mais divertidos de se jogar, amei a experiência e com certeza continuarei jogando com meu duo.

Bom... Finalmente zerei este jogo, é um jogo inovador para a franquia pokémon, que infelizmente não me prendeu. No início achei muito legal a dex, que vai se atualizando de acordo com os ataques que você vê o pokémon usando e etc, mas depois de um tempo ficou meio fodase. A mecânica das lutas também é um pouco mais difícil, fazendo qualquer troca de pokémon em batalha ser punida, o que foi legal, mas não têm muitas batalhas contra npcs o que deixou meio de lado esta mecânica. As batalhas contra os bosses foram muito legais, mas ainda assim senti falta dos gym leaders. Adorei as hisuians forms. Acho que foi um jogo com muitos pontos fortes que não foram devidamente explorados, mas é um jogo legalzinho.

"The Darkside Detective" é um jogo puzzle, bem curtinho e fácil, nada muito desafiador, mas é um bom jogo. O forte do jogo são os diálogos que são muito engraçados e contrastam de maneira única com a atmosfera do jogo, conforme o player avança o game fica mais "complexo", digo isso, pois os mapas das próximas missões ficam maiores e tem mais espaços para explorar, mas como disse antes nada desafiador. É um ótimo jogo para quando você fica sem nada para fazer.

É um bom jogo mobile e um rpg de texto baseado em escolhas. É meio repetitivo, porque as missões são sempre as mesmas, mas é legalzinho.

O jogo é legal, tem vários finais, lembro de tentar diversas vezes chegar no final que eu queria mas sempre dava no mesmo "Emily is away", fui rejogar pra lembrar como era, a experiência antiga era melhor kk, mas o jogo não é ruim.

A historia principal é bem curta, porém é legal, na pegada de outros jogos lego. Tem bastante coisa para fazer no pôs game, pra quem é um real fan da franquia.