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in the past


Yakuza Kiwami 2 se aproxima mais pra mim da continuidade de uma segunda temporada de um seriado do que uma uma típica sequência de um jogo de PS2, com você vendo um Kiryu com sequelas do primeiro e não sendo trabalhado do zero mas evoluindo a partir do primeiro Kiwami, e isso em partes ajuda a decifrar bem o porque eu gostei como gostei desse jogo apesar de dentro da série, dos que eu joguei até o momento, é o que eu facilmente tenho mais problemas.
Gosto como a premissa rapidamente constrói um paralelo entre a situação do Kiryu e da própria Yakuza, o nosso protagonista está cansado e com uma visível vontade de se desvincular do seu passado, mas ele já está fundo demais dentro da Yakuza para fugir dela tão facilmente, e ainda tendo que lidar com traumas e cicatrizes do seu passado recente, como sua relação com seu falecido pai adotivo Kazama. Por outro lado, a máfia japonesa está no precipício de entrar em uma guerra, por ser uma organização que não conseguiu lidar bem com seu passado, e com sua brusca mudança recente, e isso cria brechas para figuras mais violentas tentarem assumir o comando.
Isso cria um palco muito propício para serem trabalhadas diversas situações e esse tom de continuidade já puxa eu que joguei o primeiro jogo e me deixava ansiosa para descobrir quais seriam os desfechos para aqueles personagens. Entretanto, o jogo demonstra logo cedo uma megalomania em sua narrativa, com a criação de diversos núcleos que em diversos momentos parecem sair de situações avulsas e não parecem se conectar bem com o plot central, os personagens que eu queria ver desenvolvimento em grande parte são esquecidos por bastante tempo como é o caso da Haruka, e da espaço para outros personagens que muitos parecem figuras jogadas ali, não sendo o caso da Kaoru e do Ryuji que realmente conseguem criar uma ponte temática muito forte que sustenta boa parte das qualidades desse jogo, a Kaoru sendo uma personagem que cria uma relação de melodrama com o Kiryu e realmente ajuda a construir o personagem e aumentar o apreço que eu já tinha por ele, e o Ryuji que funciona como um espelho da violência da Yakuza e como isso se reflete no Kiryu, a luta por quem vai ser o dragão acaba sendo algo muito mais pessoal porque o Kiryu enxerga em Ryuji o lado sombrio que seu pai deixou e quer fazer o melhor para que seu legado seja lembrado pela sua bondade. A maior parte dos núcleos são mal desenvolvidos, e acabam criando uma situação bizarra no final onde o jogo claramente demonstra estar confuso sobre qual história ele quer contar e quase ofusca os seus grandes altos.
Não tenho base comparativa para falar deste jogo comparado ao OG, mas nele existem diversas simplificações até olhando para o Remake que o antecede, ele parece algo com uma apresentação melhor mas sua profundidade mecânica é rasa como um pires, não me assusta a má fama que o jogo ganhou apesar de que ainda me pareceu uma forma válida de experienciar sua narrativa, a qual eu terminei positivo. Só me resta ansiedade para o resto da franquia que promete me dar uma jornada inesquecível.

PS: o Majima saga é legalzinho, eu gosto do fan service, mas acho a história um tanto descartável e aqui fica bem exemplificado o contraste bizarro entre o Majima do 0 e o que veio a ser o Majima, em muitos momentos parece outro personagem, felizmente gosto de ambas as facetas dele.

Another pretty cool Yakuza game. Mostly very well paced, good side stuff, a good story that takes some VERY stupid turns near the end, and a more refined (if extremely busted) combat system. It's not the most standout Yakuza game, but a solid one without substantial drawbacks.

ótimo jogo!

pessoalmente achei a história mais fraca da franquia até agora, com uns plot twists muito loucos, mas tem seus ápices que são feitos de forma decente

combate ok, um pouco diferente dos dois primeiros jogos mas consegue ser divertido, alguns bosses sofrem com questão de balanceamento, ou sendo muito fracos ou muito fortes, de uma forma ainda mais gritante que no Kiwami 1. mas nada que realmente incomode muito

no geral bom jogo, mas ao invés de buscar consertar as falhas do Kiwami, ele procura ser sua própria coisa, falhando em alguns quesitos mas acertando bastante em outros. não é um jogo que fará você desistir da franquia, se você já aguentou os momentos/sistemas questionáveis da franquia até aqui.