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Falar na grande que Hellblade II é Cinema tanto pro lado bom quanto pro lado ruim

Senua’s Saga é uma obra que me deixou extremamente conflitado ao final de suas 5 horas, por um lado ele é um jogo que chama facilmente a atenção de quem bate o olho pelo seu visual extremamente polido, sua direção de arte que apesar de possuir o estilo que anda bem saturado do fotorrealismo, ainda consegue transmitir muito bem o universo, a época, a mitologia, e todos os acontecimentos, fora o polimento extremo nas suas animações, no seu combate e em todos os pequenos momentos que escorrem esforço, carinho e a paixão do estúdio na produção da obra, é um verdadeiro projeto de paixão do estúdio porém… não é uma obra sem os seus problemas e com alguns incômodos devido a escolhas que transmitem a ambição de uma obra mais cinematográfica do que com um grande foco na jogabilidade, mas que machucam muito a obra, principalmente pelo fato de que Hellblade nunca nem precisou de uma sequência para começo de conversa

O jogo por si só me deixa conflitado principalmente porque na realidade, não é uma obra que deva ser chamada de jogo, porque ele é muito mais uma experiência do que qualquer coisa, por mais abrangente que esse termo tenha se tornado atualmente, ele é um jogo enraizado na temática do mental da protagonista, que dessa vez, ao invés de ser um elemento importante e desconcertante como muitas vezes foi no primeiro jogo, acaba por se tornar um elemento mais descartável e que acabam muito mais sendo um tutorial intromissivo justificado como parte da condição personagem do que qualquer coisa, que poderia funcionar, se não se entrasse tanto no caminho e cortasse a linha de raciocínio em momentos indesejados dando as respostas para os quebra cabeças que, por sua vez, evoluíram pouquíssimo e haviam muitas oportunidades para evolução e principalmente experimentação já que se passa na Islândia, diferentemente de seu antecessor, havia muito que poderia ser explorado e que, ou não foram evoluídos de forma alguma, ou não foram nem se quer tocados

Por outro lado, ele é um absoluto espetáculo quando se trata do aspectos técnicos e da visceralidade da experiência, apesar de ser quase que completamente focado em sua narrativa os quais honestamente, fazem ele parecer muito mais um filme do que um jogo em si, o jogo ainda apresenta momentos de combate que são incrivelmente intensos mesmo com seus sistemas extremamente simples, a sua apresentação e principalmente a trilha sonora constroem muito bem a tensão nesses momentos ou amplificam o poder emocional de algumas cenas vitais para a história, transmitindo por meio dessa apresentação extremamente requintada e ultra produzida, uma experiência simples no fundo, extremamente limitada no âmbito de jogabilidade e é exatamente esse o meu maior ponto com a obra, por exceção dos combates e dos quebra cabeças (que nem sei se posso chamar eles assim já que dificilmente precisei sequer pensar para resolver eles), o jogo é um grande filme, apesar de ser um ÓTIMO filme, parece que ele acaba esquecendo a mídia que faz parte muitas vezes

Mesmo tendo jogado e gostado muito do primeiro Hellblade acho muito dificil justificar a existência do segundo jogo, principalmente porque ele é um Triple A que era esperado uma enorme evolução, mas na realidade é mais do mesmo, e apesar de todas as criticas, eu genuinamente gostei bastante de Hellblade II, apesar de ser extremamente cadenciado, lento e sendo muito mais cinematográfico que outros jogos, no final a experiência foi bastante satisfatória e que valeu bastante a jornada mesmo com um sentimento de vazio no fim da mesma

Em suma e sem entrar a fundo na narrativa, Hellblade II é um Triple A com alma de jogo Indie, que tem medo de ir além dos seus limites pré-estabelecidos, já que além de sua apresentação, apresenta pouquíssima evolução para ser chamado de uma sequência tradicionalmente e mesmo tendo gostado muito, entendo perfeitamente quem não se identifique ou não consiga gostar da obra porque assim como o primeiro jogo, ele não larga a visão artística do primeiro jogo, que muitas vezes funciona bem quando as coisas se conectam, mas quando não funcionam...

mudei de ideia sobre roblox

(Para inicio de tudo, devo dizer que joguei a versão de Steam com um mod chamado Dremcast Conversion, a versão de PC é totalmente quebrada, preferi jogar com mods que dá a experiencia como se eu estivesse jogando a versão de Dreamcast por ter melhores graficos, sons e menos bugs. Entendido? Vamos começar.)

Ah, Sonic Adventure, tentarei ser breve mas já vou dizer que não é um jogo perfeito, sei seus defeitos e que pode sim ser um pouco frustrante, irei fazer uma lista de pontos positivos e negativos só para deixar mais claro.

Pontos positivos:
- Graficos bonitos para a epoca
- Historia bastante interessante principalmente para um primeiro jogo 3d de um ouriço azul e seus amigos.
- Gameplay apesar de ser um pouco clunky, consegue trazer uma fluidez bacana e dá pra se divertir.
- 6 personagens com 6 historias onde completadas levará ao final verdadeiro.
- Há muito conteudo extra como jogos de game gear desbloqueaveis, chao garden, pegar todos os emblemas, e ainda sim jogar alguma fases com o metal sonic.

Pontos negativos:
- Cutscenes não envelheceram bem em geral, voice acting e os movimentos dos personagens chega até ser engraçado para uma historia mais seria do sonic por assim dizer
- Big the Cat. Sim. Por que? Voce pergunta. Eu nunca pensei que uma seção de pescaria obrigatoria para conseguir o final verdadeiro poderia me irritar tanto.
- Gameplay apesar de ser fluida como eu falei, não deixa de ser clunky, podendo assim irritar um pouquinho alguns jogadores.
- Chao Garden me irritou um pouquinho, mas acho que foi porque eu fui meio burro mesmo.

Resumindo: Sonic Adventure é SIM um jogo excelente, fases boas com musicas fodas e gameplay chuchuzinho e o seu final é bastante memoravel, mas tem seus pontos negativos que podem fazer com que voce não jogue por alguns dias e vai acabar voltando denovo só pra tentar maaais uma vez, pra mim esse jogo consegue ser bastante viciante.

Se voce é um fã de longa data da franquia e ainda não jogou, recomendo bastante, pode ser que esse seja seu proximo jogo favorito.

Joguei quando criança enquanto eu assistia Venom Extreme, muito pika preciso rejogar.

Lembro de quase platinar quando criança só pra ter o Deadpool (e não consegui).

Ele é um ótimo jogo de ação, mas não é um "Resident Evil" tão bom assim.

Best feeling fighter I’ve ever played

Ok, ISSO DAQUI SIM é impossivel de ser superado.

Cara se a RGG superar isso daqui eu acho que eu fico maluco

Mais uma mitada profética do RGG Studios

one can only dream of chain smoking and checking emails all day

Once more the Ocean is a Lake

[REVIEW SEM SPOILERS]

Alan Wake II é um jogo sem igual. A Remedy sempre foi uma desenvolvedora única, mas que sempre teve seus projetos e suas ideias barradas por questões tecnológicas, contratuais ou qualquer outra, mas pela primeira vez eles se soltaram de verdade e tiveram todo o espaço para fazer a sua obra prima experimental com confiança, e foi simplesmente magnifico.

A criatividade e a falta de compromisso com a seriedade por vezes aliada ao poderio técnico que a Remedy sempre demonstra em absolutamente tudo que produz conseguiu mesmo depois de 13 anos, entregar uma experiência que transita entre gêneros com maestria e fluidez, um esforço criativo que possui o seu DNA, mas é extremamente maduro, demonstra todos os aprendizados que teve ao mesmo tempo que resgata a sua essência de obras tal qual Twin Peaks, True Detective e X-Files enquanto recompensa jogadores que ja se aventuraram pelo seu histórico de jogos e influências com uma experiência ainda mais profunda a partir reconhecer os detalhes nas suas camadas

Tecnologicamente Alan Wake II é primoroso. Mesmo exigindo Hardwares potentes, o projeto entra de cabeça em tecnologias e recursos sem medo a fim de garantir a melhor imersão possível e meu Deus se eles conseguiram, a ambientação desse jogo em destaques para as partes do Alan foram os momentos mais impressionantes e atmosféricos de todo o jogo, constantemente me pegando de surpresa e por multiplas vezes me fazendo parar para apreciar as vistas absolutamente estonteantes tanto do Dark Place quanto de Bright Falls

Aliado aos fantásticos visuais, a obra conta com uma gameplay simples, mas extremamente divertida, que sustenta muito bem a história, que mesmo com um sistema de esquiva por vezes inconsistente, ainda vai ser lembrado pelos seus melhores momentos, permitindo você fazer em uma investida contra múltiplos inimigos de maneira metódica, mas com um cadenceamento maravilhoso que sabe quando te deixar explorar, assim como sabe os momentos que deve te pressionar

Além de todos os elogios, preciso citar o quao marcantes foram as setpieces do jogo, que junto com uma história coesa enquanto abraça a sua forma única e incomum de transmiti-la, e valoriza ambos os lados da história, da o devido tempo para os dois e sabe como comunicar de maneira vívida, feroz e irrestrita os sentimentos e experiência que quer passar de maneira genial enquanto deixa espaço para interpretação em diversos momentos te mantendo constantemente não só interessado na história mas ativamente participando da mesma

Pessoalmente, Alan Wake II foi exatamente o que era necessário a muito tempo para os jogos AAA, uma obra que inova, uma obra que experimenta e brinca com a midia que explora, um jogo que não tem medo de expor sua criatividade, sua forma de contar historias assim como não teme expor as suas loucuras, uma obra sem medo de criticas, uma obra com substância propria e que homenageia perfeitamente aquilo que os inspirou durante todo esse tempo e toda essa evolução, tanto como homenagem quando remodelagem e adaptação, um verdadeiro trabalho de mestre, um trabalho que só um estudio sem medo de dar as caras na hora de inovar, um jogo que com certeza será lembrado por muito tempo por sua audácia, coragem e poder criativo

Eu te amo Sam Lake

Envelheceu Mal. (Explicação mais clara): Não vou mentir eu adoro a estética, adoro a historia e até mesmo gosto da gameplay em geral, porem não dá pra negar que certas decisões feitas na época não envelheceram bem.

Silent Hill é digno de remake pra ONTEM, imagina jogar essa beldade nos dias atuais com informações mais claras de como fazer o final bom, controles melhorados, ênfase da exploração cidade, e ver as cenas icônicas em HD seria muito lindo... (A falta de informação de como fazer os finais bons foi o que me fez dar uma nota não tão alta...)

Quer experienciar SH1? Tente jogar o 2 primeiro, não faça como eu que fui para o 1 sem se quer ter tocando em um SH, caso queira jogar mesmo assim, jogue com alguém em call que saiba como fazer o melhor final.

(Eu até fiz isso...porem quis tanto zerar que joguei sozinho um pouco e perdi um grande detalhe SUPER ESCONDIDO que me fez pegar o pior final de todos, não desejo isso para ninguém...).

Peak of the Night...simplesmente.