Uma experiência grandiosa.
Minha história com o jogo é, no mínimo, engraçada. Em um pequeno resumo: já havia tentado jogá-lo em outra oportunidade — apenas por 3 horas: e desisti. Praticamente dois anos depois retorno ao título.
Com 5 horas iniciais o jogo finalmente me intrigou — e não somente isto, me fez adorá-lo. Dito isto, é importante destacar o maior defeito dele: o roteiro é deplorável. Os personagens conversam de maneira vergonhosa. Não há elo a ser criado entre eles, ou até mesmo um vislumbre de desenvolvimento ou arco.
Passado isto: a jogabilidade é o ouro aqui. A maneira que o game design funciona, dea tal forma que define como o mundo como um personagem a parte — e obstáculo, é magistral. A história é bem interessante e os gráficos são lindos. Direção de arte impecável e trilha sonora de muito bom gosto.
Por fim, a sensação é de não querer deixar o jogo e a jornada de lado. Uma das poucas experiências que tive na vida, no sentido de se conectar com a jogabilidade.
Simplesmente maravilhoso.

A jornada dos dois irmãos é encantadora, mas, ao analisá-la, percebe-se que a história é enfraquecida pela lógica empregada. É satisfatória, mas não excelente e um tanto simplista. A narrativa é linear. O jogo se destaca nas atuações dos personagens e na jogabilidade que contribui para a sensação de perigo iminente. A necessidade de furtividade, ou a falta dela, em momentos de mais ação (se o jogador assim o desejar), torna a exploração prazerosa, embora se estenda por algumas horas a mais do que o necessário, tornando-se repetitiva.
O ponto forte do jogo é, sem dúvida, a direção de arte. A quantidade de detalhes e a qualidade gráfica são espetaculares.