4 reviews liked by ChampZin


Em vídeo detalhado: https://youtu.be/NKgdiD0b0yI
Esse jogo me fez sentir, e eu respeito muito jogos que conseguem fazer isso.
Terminei Dark souls1 com uma sensação de que eu nunca vivenciaria aquilo novamente, pois não o jogaria pela primeira vez nunca mais.
E me veio uma saudade de jogar Sekiro pela primeira vez e Aprender tudo de novo com Dark souls 2 pela primeira vez
Foi então que parei para apreciar o que havia vivido.
Pois de alguma forma na história do jogos, essa maldita trilogia foi feita nessa ordem e que com certeza vai impactar cada um que decidir jogar, independente da ordem, mesmo que cada ordem possa mudar TUDO sobre seu conceito desses jogos.
Afinal, eles são sobre aprender, Aprender com pessoas, com o jogo e consigo mesmo, tentando entender qual o seu melhor jeito de jogar. Não é sobre simplesmente ser melhor.
E independente da forma que você vá fazer isso, que vá aprender ou que vá simplesmente experimentar eu tenho certeza que será inesquecível.
Por isso, a trilogia Dark Souls é um Patrimônio da história dos jogos e da arte como um todo. Eu não apenas o defendo, como criei um apreço absurdo e queria ter essa saudade de jogar Elden Ring pela primeira vez também, mas não é o caso

Sendo o primeiro jogo da trilogia, eles claramente não planejavam levar o projeto para frente, é uma história fechadinha com personagens divertidos e alguns casos legais, porém nada de mais. A melhor parte do jogo é o caso 4, que mostra o passado do Spada/Edgeworth e é um dos melhores casos da trilogia.
Logo de cara o que mais me prendeu foi essa premissa de ser algo mais descompromissado, fazendo piadas o tempo todo, ainda mais com as traduções que deixam tudo ainda melhor.
Mas esse jogo merece o tocantins inteiro por conseguir manter uma linha tênue entre o sério e o ridículo, de modo que faz você aceitar algumas ações e personagens só por conta de ser aquele jogo, sabe?
É como um: Ok, a testemunha esqueceu de mencionar um detalhe que é ESSENCIAL para o caso, mas logo em seguida você se lembra do jogo que você ta jogando e o perdoa.
E sinceramente, eu amo isso.

This review contains spoilers

Uma experiência que brilha muito na primeira vez, devido a sua história ser completamente carregada pela emoção de encerrar uma arco que durou por muitos anos, e por mais que o jogo inteiro deixe um pouco a desejar no quesito história, acho que é algo natural. Se você comparar com KH2, por exemplo, vai perceber que o 2 adiciona muito mais na lore, tem mais mistérios, introduz mais coisas, enquanto o 3 não tem muito de nada disso. Mas isso é porque o foco dele é encerrar aquele arco, não tinha espaço para tentar introduzir qualquer conceito absurdo igual os outros jogos fizeram.
Deixando isso de lado, é hora de falar sobre o jogo em si, começando pelos mundos da disney.
São os melhores mundos da franquia.
É sério, não existe um mísero mundo nesse jogo que seja ruim, e mesmo os piorzinhos, ainda dão de 10 a 0 em qualquer mundo de qualquer título anterior da saga.
É sério, cada experiência em cada mundo é completamente diferente, ABSURDAMENTE IMERSIVO, os mundos são perfeitos, sério. As mecânicas, a trilha sonora, os gráficos, tudo é perfeito. De verdade foi uma expansão absurda do que a gente tinha até então na franquia.
(Fale o que quiser, mas o mundo de Piratas do Caribe é o melhor mundo de todos os Kingdom Hearts!)
A única coisa que eu senti falta nos mundos da Disney num todo, foram as batalhas contra membros da organização que a gente tinha no KH2, por exemplo.
O maior problema do jogo talvez seja esse, não souberam sintetizar muito bem o universo de Kingdom Hearts com os mundos da Disney. O que é uma pena, pois no 2 era tudo perfeitamente balanceado. Provavelmente isso é culpa da Disney, mas a gente releva.
Após terminar os mundos da Disney a gente tem as sessõeszinhas para resgatar a Aqua e o Ventus, que são muito boas, realmente emociona ver os personagens juntos.
E aí, é o grande final.
Sinceramente, diga o que você quiser, mas a reta final, desde que os Guardiões pisam em Keyblade Graveyard, até a batalha com o Xehanort no final, é o ÁPICE de Kingdom Hearts.
Tantas coisas incríveis, a batalha contra a multidão de Heartless e Nobodies, o Final World com o conceito incrível do Sora perseguir outras partes dele mesmo, a volta aos mundos para usar o Power of Waking, e MEU DEUS... A cena do Ephemer... é facilmente a melhor cena de Kingdom Hearts, não só pelo conceito incrível do Ephemer ajudar o Sora com cada um daqueles que morreram na guerra, a música cara, DEARLY BELOVED TOCANDO, mas pela gameplay também, o uso dos Situation Commands o jogo inteiro pra no final a tela ser entupida com uma PILHA DE SITUATION COMMAND, MEUD EUS É MUITO LINDO.
E cara, o significado disso, é tremendamente lindo, cada nomezinho ali escrito, é uma pessoa de verdade, alguém que fez parte da comunidade de Kingdom Hearts, eu acho que uma homenagem maior do que essa é impossível.
Mas ok, passando a emoção, a gente tem a luta contra os membros da organização, que meu deus do céu são incríveis, o reencontro dos trios, nunca fiquei tão emocionado e em choque ao mesmo tempo quanto eu fiquei quando o Sea salt trio se reencontra.
Indo para Scala ad Caelum, temos a Boss Fight final, que eu particularmente acho perfeita.
Ela não tem um problema que permeia o resto do jogo inteiro, que são os bosses com movesets totalmente sem graça. Nesse ponto KH2 é muito melhor. Kingdom Hearts 2 te forçava a jogar concentrado, tomando cuidado, e Kingdom Hearts 3 na maioria das vezes só é muito fácil.
Ainda bem que nesse boss final acertaram as coisas, e por mais que ele ainda seja relativamente fácil, ele é uma batalha muito melhor do que qualquer uma nesse jogo, e potencialmente minha boss fight favorita em Kingdom Hearts.
É isso. No mais, eu acho que esse jogo é o fim perfeito para a saga Xehanort, se não tivesse esses dois problemas que eu citei anteriormente, seria o jogo perfeito.
Ainda tem um lugarzinho bem especial no meu coração, VAMBORA KH 4 CARAIO