12 reviews liked by Dud_1323


Se eu quisesse um simulador de ficar perdido eu saia em são paulo de carro sem GPS.

Arte.

Sem mais. Se não explode.

(reitero o que foi dito no primeiro)

Mesma coisa do primeiro, referências diferentes, mas mantendo a qualidade do humor.

Reitero o que foi dito no primeiro.

Freaking family, feeling fearful fright favoring filthy fan flash fiction...Fight? Flight? Feh, fight.

Fast fable:
Federal felony facing fellow furry fell folded for focusing floating fetiche fucking females. Fraternity fell flat from former friends. Frustration felt forever.

Fancied? Fairly.
Frivolous? Fully.
Fulfilling? Flying Fuck!
Fake flagrant fiasco!
Folly fragile fable!

Feeling frank? Fine...

Features:
Foster fancy fights. Familiar foes, familiar figures.
Finely funny. Formidably felicitous.
Fabulous finale.
Found fun, folks.

Finally, freebie.

Fortunate for finishing. Fanfare!

A máxima acepção de SaGa como uma obra cuja história é sobre histórias: compreendendo que SaGa Scarlet Grace se inspira e assemelha-se aos títulos da série Romancing - na qual há uma elaborada construção de mundo a modo que ele seja um espetáculo para pequenas e sucessivas histórias -, Emerald Beyond baseia-se no que SaGa Frontier foi: Um mundo de mundos e mundos, no qual a incongruência gera histórias totalmente individuais, e que tampouco interagem entre si. SaGa Frontier se opõe a meticulosa e elaborada ordem que Romancing SaGa cria, gerando um universo totalmente caótico, mas que não soa tão desarmonioso, já que um dos principais pontos da série SaGa é ser uma obra cuja a história é sobre histórias.

É sob tal panorama que Emerald se desdobra: um jogo, que mesmo adotando a base narrativa do Scarlet, cria uma série de mundos com histórias particulares. Aqui o ponto não é exatamente impor ao jogador uma história tradicional onde se há um início, meio e fim bem delimitado, mas trazer o jogador à dinâmica daquele mundo, que pode ser semelhante a nossa realidade, ou até mesmo absurdamente estranho a ponto de ser cômico.

É perceptível a inspiração que o jogo toma para além do próprio Frontier: há elementos estéticos oriundos dos jogos mais antigos da série SaGa, e até mesmo algumas histórias parecem se inspirar em alguns conceitos dos jogos anteriores. Aliás, é interessante essa dicotomia que há de elementos oriundos do Scarlet com os dos jogos anteriores, pois é como se fosse uma dualidade do moderno entre o clássico. Não é algo que beira ao campo da intertextualidade, mas sim um aspecto fascinante e engraçado de se ver, como presenciar algum inimigo tradicional do Scarlet ao lado de uma fodenda lua com asas que tem uma língua maior que o cm de alguns que estão lendo.

Apesar de se inspirar fortemente no Frontier, há uma nuance entre ambos os jogos: enquanto Frontier se baseia no puro caos de espaço, onde a coexistência daqueles espaços soa incongruente, Emerald elabora uma razão para aqueles diversos mundos existirem. Partindo do famigerado “multiverso”, tal aspecto toma como o espaço em que os mundos se coexistem, não havendo mais aquela sensação de desordem que o Frontier possui (o qual deixando claro que não vejo isso como mérito do Emerald ou coisa do tipo, apenas como uma nuance)

Dito isso, Emerald Beyond para mim é um jogo que representa o oposto às coisas que Scarlet Grace me faz broxar. Não digo em relação ao que que comentei lá na introdução, mas sim sobre a dinâmica do combate, as quests extremamente obtusas, ao visual que eu acho extremamente feio... (sim, visual no sentido geral mesmo, acho esse jogo estupidamente feio D+). Em síntese, comparado ao Scarlet, para mim Emerald está há anos luz, porquê puta que me pario que jogo absurdo.

Apesar do meu exagero a cima, não julgo Emerald como um dos melhores da franquia (acho que nem iria entrar no meu top 5), mas é um jogo que representa algo que admiro da série: uma história sobre histórias.

Sendo franco, quando eu vi o marketing para esse jogo falar que tudo tinha sido feito do zero, eu fiquei instantaneamente preocupado.
Depois de jogar eu posso dizer que tal como Halo Infinite esse jogo tinha muita coisa para dar certo. Mas mais uma vez a Microsoft e suas tácticas de empregar seus prestadores de serviço por turnos de 18 meses cobra caro.
Sem eventos de Drift? Sem eventos de Drag?
Uma quantidade incontável de features estão ausentes, quebradas, ou sem melhoria. Mesmo aquelas trazidas de jogos recentes como Horizon 4 e 5 ou de FM7.
A maioria dos carros são copiados de Forza Horizon 5, e mesmo assim podem ser encontrados erros na iluminação tanto interna quanto externa dos carros, e não me deixe comentar sobre o som dos veículos, vídeos na internet cobrem melhor do que um texto essa parte.
FM2023 falha como uma continuação de FM7, e falha em honrar seus excelentes antecessores FM3 e 4.
Eu não consigo recomendar esse jogo a uma alma viva. E a Microsoft tem sorte que FM3, 4 e 6 não estão á venda por quê não haveria motivo para comprar esse péssimo jogo se esses títulos ainda estivessem a venda.

Still my favorite game, but I'm not gonna talk much about it. There's a review of it here in PT-BR (https://recantododragao.com.br/final-fantasy-vii-segurando-meus-pensamentos-em-meu-coracao/) and it's a fucking book length.

This review contains spoilers

A fantasia do título é diferente dos jogos anteriores, que eram um elemento presente a cada segundo e era uma de suas raízes principais, porém nesse sétimo jogo o "Fantasy" está lutando pra continuar vivo.
No início do jogo apenas observamos grandes fabricas sujas, cidade cinzenta, e favelas com casas em situações horríveis, e civis que apenas sonham em uma vida mais bela e justa, porém a parte que mais intriga na "parte de midgar" é a inicialmente apenas uma vendedora de flores, Aerith, que na primeira cena do jogo, demostra a dicotomia entre sua simplicidade, e as flores em suas mãos, com uma grande metrópole, que a Aerith ainda tem seu destaque por suas cores vivas em um lugar que isso está aos poucos morrendo, porém, na cena ela some aos poucos, a final, aos olhos daquela cidade, mesmo ao longo do jogo demostrando ser especial, aos olhos daquela Metropole, ela é apenas mais uma.
Quando o jogo se expande para explorar todo aquele mundo, é onde a tal "fantasia" renasce, vemos um mundo vivo, e nesse ponto ativa a sua vontade de explorar tudo, explorar aquele mundo vivo, é onde tudo clica, mesmo a Shinra tentado sugar toda a Fantasia, aquilo ainda existe, monstros gigantes, lugares inexplorados, um mundo todo que ainda existe, mas está ameaçado, e dito isso, que coloco o que pra mim torna FF7 tão especial na franquia, é um jogo que une os RPGS pré ps1 e pós, é um jogo que a parte de midgar serve pra explorar partes inexploradas no gênero, e uma estrutura não tão comum e um ritmo que nunca para, que demostra sua dicotomia quando o mundo se expande, ainda demostra que em sua primeira camada totalmente diferente do que existia antes, ainda existia os jogos anteriores, o jogo se torna bem mais semelhante aos de SNES, não é atoa que isso é após sair de Midgar, os JRPG precisam evoluir, mas nunca podem esquecer suas origens, nunca podem esquecer a fantasia, mesmo que esteja lentamente morrendo. O jogo sempre pega um elemento que se liga a estrutura e as limitações de snes, e quebra e os desdobra, usando como exemplo, a mãe adotiva da Aerith falando de como achou sua filha, a câmera se mantem estática e por cima, como nos anteriores, porém, quando passa pro flashback, ela lentamente sobe, e passa para aquela mesma casa, mas anos no passado, é um jogo que usa a sua falta de limitação anterior ao máximo, é cinematográfico na medida que poucos jogos hoje em dia sabem desfrutar.
Diferente da já citada Aerith, ela é a única especial e totalmente ligada a fantasia, é de uma raça já morta, que existe apenas ela, até o outro do grupo que seria também fantasioso, Red XII, teve seu nome roubado, e parte de sua individualidade consumida pelas mãos humanas em pró de se aproximar com os humanos, nenhum deles são especiais, são apenas pessoas que perderam tudo, até suas individualidades, pra Shinra, e até a única esperança deles, é morta aos seus olhos, Aerith não poderia viver nesse mundo, a fantasia está morta.
Aerith pode está morta mas ainda temos Cloud, não?? Errado, Cloud é o maior exemplo da perda da individualidade, ele se perde nos conceitos de herói, e fica constantemente em crise sabendo que o jeito que ele age não é ele de verdade, Cloud é assombrado pelo legado de ser herói, o único que foi de verdade, está morto, e assumido pelo Cloud pelas próprias palavras de Cloud em Crisis core "I´m..your living... legacy", o protagonista de JRPG está morto, e foi assumido por alguém que tenta manter aqueles legados, mas não consegue, ele está em pedaços que não conseguem se montar em um todo, e apenas assumindo sua verdadeira identidade que é possível enfrentar Sephiroth. Os JRPGS não podem ser mais como são, eles tem que ser REimaginados, e renascerem, como Cloud.