O tamanho da tela pode atrapalhar um pouco, pequenos defeitos nos controles, os gráficos complexos que foram reduzidos pra rodar no portátil e a facilidade que é morrer no jogo são coisas que afastam muita gente dele. Mesmo com tudo isso eu diria que são os únicos problemas grandes com ele, tirando isso temos uma "versão alternativa" porém única do primeiro Donkey Kong Country muito boa de se jogar, com fases criativas, level design muito bom, algumas fases chatas mas nada impossível e uma trilha sonora bem legal. É uma experiência de Donkey Kong completa, apesar dos defeitos.

É Zelda 2D na qualidade tão esperada de um game da franquia, musicas excelentes e uma aventura até que bem imersiva e divertida pro gameboy, pegando muito do que foi visto no Zelda A Link to the Past. O jogo é mágico e muito legalzinho, apesar de limitações inevitáveis do console de dois botões que insiste em fazer o jogador pausar o menu do jogo pra trocar de item toda hora. Mas tirando isso, é um Zelda bem divertido e com uma história até que bem diferente do costume, também é impossível esquecer das sensacionais referências de franquias da Nintendo como Mario e Kirby, tendo momentos que se assemelham muito com o jogo do encanador.

Onde iniciar a sequência de elogios pra um título tão impecável no melhor sentido da palavra? Simplesmente um dos jogos da década, talvez do século, meu Deus, quanto capricho, quanto detalhe, quanta beleza.

Os gráficos são simplesmente muito charmosos, um "cartoon" realista e bem feito com aquelas animações e modelos lindos de personagem, simplesmente lotado de detalhes, e quando você sai pra fora e o sentimento de ver aquelas montanhas absurdas pela primeira vez é mágico.

O jogo é ridículamente cheio de conteúdo, absolutamente NADA é visual ou decorativo, tudo que está lá tem o seu motivo, seu objetivo, cada pedaço é completamente explorativo, com aquele mapa gigantesco dando carga pra um sentimento de curiosidade do jogador, é difícil colocar em palavras esse feeling que o jogo passa, de mistério e vontade de salvar o povo daquele mundo gigantesco do que há de maligno ali, você se sente realmente o herói e com o Link perdendo a sua memória é ainda mais fácil de aumentar a imersão do jogador, descobrindo tudo aquilo junto com o personagem, sentimento esse que confesso que diminui conforme você passa pelas terras durante essas centenas de horas de conteúdo que o jogo tem, mas nada tão grave.

O jogo é realmente tudo isso que dizem e ainda mais, realmente foi uma das melhores experiências que eu já tive com um videogame na vida, explorar as terras e conseguir cada vez mais equipamentos ou aumentar os meus atributos como vida ou energia foram mágicos e impossíveis de se colocar em palavras. A experiência é sensacional e inesquecível, com defeitos mínimos que nem são defeitos, como a falta de uma história um pouquinho mais bem elaborada, que pode ser compreensível pelo jogo dar mais prioridade na exploração que é o grande charme desse título. Enfim, é um zelda perfeito, ainda digo que prefiro outros títulos da franquia mas certamente virou não só um dos meus zeldas favoritos mas um dos meus jogos favoritos e possívelmente meu game favorito do Switch. 10/10

Vim enrolando uns anos pra zerar esse jogo, finalmente chego no final e vejo o quanto recebi uma experiência divertidíssima. A trilha sonora é muito boa e combina bem com o que o jogo quer passar, os personagens principalmente são muito legais, alguns meio chatinhos e completamente bobinhos mas a maioria senti uma boa falta como um velho amigo após o término do visual novel. Mas o que mais impressiona é a série de investigações interessantes e bem pensadas em sua maioria e a dúvida constante pelo misterioso ambiente onde os personagens se encontram e seus objetivos nele. Impossível esquecer do majestoso plot twist do final do jogo, que o vira completamente de cabeça pra baixo, mudando, em pleno final, toda a noção do jogador sobre a história muito bem escrita do game. Agora, se eu tiver de reclamar, diria que algumas partes são meio arrastadas, mas nada a nível de drop, é bem consistente, apesar de tudo.