Não há como ignorar os diversos elementos da lore desse jogo que são para mim até melhores que o DS3, mas algumas coisas do jogo base, no que tange game design e level design, infelizmente até para um veterano da franquia são MUITO frustrantes (TOMAR NO CU santuario de amana e masmorra de ferro).

Algumas escolhas como o power stance e o colocar as foguerias em NG+ a mim foram muito bem vindas, já o ADP/AGL, sistema de cura escorado nas life gems e a punição bem fudida com a maldição foram um puta pé no saco.

Os pontos negativos para mim se baseiam muito na quantidade pornográfica de inimigos nos mapas e os bosses na maioria bem sem sal.

Os pontos positivos? A lore, TODAS as dlcs e os diversos npcs do jogo e alguns elementos como a apresentação da dicotomia fogo e escuridão, o próprio Aldia e como funciona as invocações para completar as quests dos proprios npcs.

Em geral, como jogo, em si, é frustrante e as vezes da vontade de matar a pessoa mais próxima de você. Mas, quando a curva de aprendizado chega e você explora as dlcs o mundo e chega no final do jogo.... Absolute Cinema!!!!!!!!!

Catherine: Full Body, a versão com conteúdo extra e refinado para a geração do ps4 de 'Catherine' tenta trazer algumas temáticas pertinentes sobre relações sociais, relações amorosas, liberdade na vida adulta e responsabilidades advindas com a idade.

Mas vamos por partes.

Não irei resumir a história do jogo, mas para o melhor entendimento de alguns pontos chaves da mensagem jogo irei citar alguns momentos para os comentários serem mais pertinentes.

O jogo busca mostrar por meio das 3 personagens (Catherine, Katherine, Qatherine/Rin) assuntos tabus na sociedade japonesa, e até certo grau a ocidental também, A responsabilidade amorosa (Katherine) que vai incluir algumas "correntes" que "prendem" quem ser acorrentado por elas: Casamento, desistência de alguns sonhos, visar um futuro que seja benéfico para a família não só próprio e o comprometimento com as outras partes. A liberdade (Catherine) : Relacionamentos superficiais, realização própria a cima de todas as outras coisas, rejeição da visão de outrem sobre sua pessoa. E a aceitação (Rin): transição (gênero), autoaceitação, o que/ para que são os tabus da sociedade e você como individuo dentro de uma sociedade com tantos outros 'indivíduos'

Por mas que isso pareça excepcionalmente bom, afinal uma carga criativa dessas não é de se ignorar, você só consegue passar por essas rotas se ativamente se esforçar a entrar nas "rotas" das personagens. Como assim? Se vc for uma pessoa de caráter mínimo não há razão NENHUMA de continuar traindo a Katherine, oq vai ocasionar em não ver nenhum tema das outras personagens nem que seja superficialmente. Não há eventos que promovam vc a fazer essas rotas ou algo parecido. O que em primeira vista, me frustrou um pq me fez ter um fator replay "forçado" se eu quisesse aproveitar mais o game.

Em questão da gamplay do mundo dos sonhos (A real gameplay do jogo) nada de MUITO destaque. Os mundos são legais, as mecânicas quanto mais avança vão ficando criativas, unica coisa a se dizer tá mais para os controles responderem meio mal/contra intuitivo quando se altera a perspectiva, mas nada que acabe com sua jogatina.

Finalizando, um jogo incrível com temáticas bem maduras e gameplay muito criativa com os puzzles. Mas, sofre de uma falta de incentivo para com as rotas do jogo, sendo elas como um todo um pilar fundamental para a mensagem completa do jogo.