eoconras
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não tenho tempo nem força de vontade para zerar jogos
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"I wonder when Uncle Gael intends his return. I hope the new painting will be to him a gentle home. My thanks, Ashen One. I will assuredly finish the painting.Of a cold, dark, and very gentle place. One day, it will make someone a goodly home."
Ao mesmo tempo que eu jogava Dark Souls 3, eu estava lendo "A Metamorfose" de Franz Kafka, o que me levou a refletir que suas mensagens se equivaliam em certo ponto. Ambos se aproveitam da ideia de que nenhum ser ali é especial, no jogo somos apenas mais um, ressuscitado para fazer um trabalho como qualquer outro, que muitos fizeram e muitos farão pela eternidade. Se deixarmos o jogo, não há problemas, afinal, a vida segue, o fogo continua queimando, pois outro o apagará. Assim como, mesmo um provedor de família como Gregor Samsa, não é especial, no capitalismo ele continua um trabalhador como qualquer outro em qualquer esquina.
Mas o que acontece se decidirmos SER essa pessoa?
Bom, isso tudo depende da sua escolha. Você vai apenas fazer seu trabalho como qualquer um? Ir até a chama e conecta-la novamente, continuando a era do Fogo assim como milhares antes de você. Ou então você se aventurará por esse mundo destruído, por passagens secretas e chefes opcionais, afim de encontrar um novo motivo para aquilo tudo? Talvez trair seus princípios, forjar novos, roubar o fogo para si, ou então, ajudar um velho amigo a se sacrificar por um novo mundo, frio, escuro, e muito gentil...
No fim é você que decide o que essa história significa para você.
Ao mesmo tempo que eu jogava Dark Souls 3, eu estava lendo "A Metamorfose" de Franz Kafka, o que me levou a refletir que suas mensagens se equivaliam em certo ponto. Ambos se aproveitam da ideia de que nenhum ser ali é especial, no jogo somos apenas mais um, ressuscitado para fazer um trabalho como qualquer outro, que muitos fizeram e muitos farão pela eternidade. Se deixarmos o jogo, não há problemas, afinal, a vida segue, o fogo continua queimando, pois outro o apagará. Assim como, mesmo um provedor de família como Gregor Samsa, não é especial, no capitalismo ele continua um trabalhador como qualquer outro em qualquer esquina.
Mas o que acontece se decidirmos SER essa pessoa?
Bom, isso tudo depende da sua escolha. Você vai apenas fazer seu trabalho como qualquer um? Ir até a chama e conecta-la novamente, continuando a era do Fogo assim como milhares antes de você. Ou então você se aventurará por esse mundo destruído, por passagens secretas e chefes opcionais, afim de encontrar um novo motivo para aquilo tudo? Talvez trair seus princípios, forjar novos, roubar o fogo para si, ou então, ajudar um velho amigo a se sacrificar por um novo mundo, frio, escuro, e muito gentil...
No fim é você que decide o que essa história significa para você.
"Vocês sempre focam no segundo ato, e negligenciam o final."
O que infelizmente, e até de uma maneira metalinguística, acontece aqui também, um jogo tecnicamente primoroso, que consegue colocara mitologia nórdica em mídia de uma forma magistral, com um segundo ato de se invejar, porém que peca justamente em seu grande clímax: o Ragnarök.
Algo que infelizmente continua a acontecendo com grandes jogos, mesmo quase uma década após The Witcher 3, que para mim é um expoente desse fator. Jogos grandiosos até demais, que chegando perto de seu prazo, passam a ter um final completamente corrido, com uma guerra que dura pouco mais de 30 minutos, e deveria ser o ápice dessa mitologia.
No fim, o jogo ainda se mostra uma grande evolução dessa formula, apesar de suas Grandes Lutas não serem tão grandiosas quanto eram no primeiro, o jogo se mantém sólido, interessante, e abarrotado de conteúdo (por bem, ou por mal).
O que infelizmente, e até de uma maneira metalinguística, acontece aqui também, um jogo tecnicamente primoroso, que consegue colocara mitologia nórdica em mídia de uma forma magistral, com um segundo ato de se invejar, porém que peca justamente em seu grande clímax: o Ragnarök.
Algo que infelizmente continua a acontecendo com grandes jogos, mesmo quase uma década após The Witcher 3, que para mim é um expoente desse fator. Jogos grandiosos até demais, que chegando perto de seu prazo, passam a ter um final completamente corrido, com uma guerra que dura pouco mais de 30 minutos, e deveria ser o ápice dessa mitologia.
No fim, o jogo ainda se mostra uma grande evolução dessa formula, apesar de suas Grandes Lutas não serem tão grandiosas quanto eram no primeiro, o jogo se mantém sólido, interessante, e abarrotado de conteúdo (por bem, ou por mal).