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March 18, 2024

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Bioshock Infinite ainda é Bioshock?

A jogabilidade é a mais fraca da série. Calma, eu sei que evoluímos nos tirinhos, e na verticalidade do gameplay, mas não acho que seja uma grande evolução, essa verticalidade não expande a exploração como em Dishonored é só um disfarce pra linearidade do jogo. A sensação de atirar com as armas é melhor, mas perdemos variedade e diferenciação, nesse quesito, Bioshock 1 e 2 ainda são melhores.

Os Vigores (basicamente os plasmids), são muito inferiores aos outros jogos da franquia. Tem muita opção, mas a grande maioria causa o mesmo efeito, atordoamento ou dano. Nos vigores perdemos também as características imersivas que tínhamos no primeiro jogo: usar elementos em reação com o ambiente, abrir caminhos com os poderes, etc.

A história é o que há de mais "Bioshock" aqui. Mas o jogo começa com um potencial absurdo (inclusive as primeiras horas são maravilhosas), a história parece andar para um caminho interessante e desanda completamente no meio do jogo, quando iguala a Vox Populi (organização revolucionária de pessoas oprimidas pela sua raça, que são LITERALMENTE ESCRAVIZADOS) aos fascistas, racistas e cristãos fundamentalistas de Columbia. Ainda em relação a história, nos outros Bioshock as escolhas geralmente importavam, em Infinite temos poucos momentos de escolha, e quando temos não fazem grande diferença.

Resumindo, é um bom jogo de ação, mas não é um bom Bioshock.

Espero que o Ken Levine não estrague tudo em Judas...