É muito engraçado platinar o jogo sem precisar zerar.

Me lembro como se fosse ontem quando esse jogo foi anunciado. Sou tão fã do Akira Yamaoka que sempre que um projeto novo dele é revelado fico ansioso para ouvir as novas músicas que ele compôs e com The Medium não foi diferente.

Tentei jogá-lo no lançamento, mas ele é tão pesado que acabei colocando-o na minha lista de pendências até ter os requisitos necessários. Três anos depois, finalmente consegui jogar e como diria o grande filósofo Rafael Quina do Jogabilidade: “A expectativa é a mãe da decepção, mas também é o pai do empolgamento.”

O jogo em si é ok e nada mais do que isso. Os quebra-cabeças deixam a desejar e a história desanda muito do meio para o final. A mecânica de mostrar os dois mundos ao mesmo tempo é interessante, mas desnecessariamente pesada para os computadores. Mesmo com um bom computador o jogo não para de engasgar em momentos de transição.

No fim eu me diverti, ainda sigo dizendo que a trilha sonora é a melhor parte do jogo, mas mesmo que você não ligue para as músicas, vale experimentar.

Esse é um daqueles típicos jogos feito às pressas para ser lançado junto com o filme e que foi extremamente afetado por isso.

Depois de jogar tantos jogos ruins você começa a ver beleza em certas porcarias. Apesar de ser um desastre tecnológico e ter gráficos de doer na alma (mesmo para a época), tenho um carinho especial por esse jogo. Já deve ser a segunda ou terceira vez que o termino

Um dos aspectos que mais gosto é o fato de ele contar uma história própria, um capítulo à parte que não tem relação com o filme. Ao invés de apenas replicarem a história do filme de uma forma inferior, eles tentaram criar algo novo e só isso já é um ato louvável.

Dá para zerar em menos de três horas, então antes que comece a ficar insuportável ele acaba.

Eu sei que ele é um jogo ruim, mas é difícil crescer jogando um jogo e não ter um carinho especial por ele. Me lembro como se fosse ontem a primeira vez que terminei essa pérola no meu PS2 lá nos idos de 2010.

Deve ser a terceira ou quarta vez que zero esse jogo e provavelmente voltarei para zerar mais vezes no futuro.

Não há o que dizer, só sentir.❤️

Sou apaixonado pelo segundo jogo dos Incríveis. Uma excelente experiência coop na dose certa, mas o primeiro jogo é tão lamentável, tão horrível e tão cafajeste que não vale a pena nem pela curiosidade.

Claramente um jogo feito às pressas para lançar junto com filme e surfar no hype, feito sem nenhum pingo de carinho.

Não recomendaria esse jogo nem para o meu pior inimigo.

A primeira vez que tentei jogar esse jogo foi no PS3 e acabei abandonando-o na metade por achar muito chato. Anos depois decidi dar outra chance a ele, dessa vez no PC com alguns mods de qualidade de vida, 4K, 60 fps e tudo o que o Master Race tem direito.

Meu conceito sobre esse jogo subiu de nenhum para quase nada. Ainda acho ele um jogo ruim que envelheceu muito mal e quase não vale ser jogado hoje em dia. Só terminei dessa vez por questão de honra, pois não gosto de abandonar jogos pela metade e não queria abandonar esse pela segunda vez.

O puro suco de jogos ruins do PS3.

🎮Este texto não é uma análise do jogo, mas sim uma breve reflexão sobre a qualidade dessa remasterização.

Crysis é uma das franquias da minha vida, e ver que a trilogia inteira iria ganhar uma remasterização me deixou muito feliz.

Para a galera dos consoles (PS4 e Xbox One), essa remasterização faz todo o sentido, já que é o único jeito delas terem acesso aos jogos, mas será que para nós, a tribo do PC, vale a pena?

Na visão de um complecionista, vale muito a pena. Eles removeram todas as conquistas online do jogo, o que deixou o 100% ridiculamente fácil, já que na maioria dos cenários é possível passar furtivamente e sem disparar uma bala sequer.

Mas se você não liga para conquistas/troféus e já jogou Crysis na época, diria que não vale tanto a pena.

O jogo que mais se beneficiou dessa remasterização foi o primeiro, os grandes cenários abertos de florestas estão muito mais bonitos nessa versão. Já o segundo e terceiro não mudaram em quase nada tecnicamente. O jogo continua bonito como era na época, mas agora rodando melhor em computadores modernos.

Para mim que amo a trilogia, valeu muito a pena. Adorei revisitar esse jogo que não jogava desde o seu lançamento original.

🏆Como já havia dito, o 100% é bem simples. Talvez as conquistas mais difíceis sejam as relacionadas à dificuldade, mas se você passar sorrateiramente, até esses se tornam banais.

🎮Este texto não é uma análise do jogo, mas sim uma breve reflexão sobre a necessidade e a qualidade desse remake.

Sobre a necessidade: Não sou desenvolvedor, então não posso dizer se era possível simplesmente portar a versão de PS3 ipsis litteris para a nova geração e PC. Talvez houvesse algum aspecto técnico que dificultasse o porte, ou a Sony quis simplesmente recauchutar o jogo e vender a preço cheio.

Mas sempre dá uma coceirinha pensar que um jogo tão novo já está recebendo um remake, enquanto outros jogos que mereciam mais estão abandonados.

Sobre a qualidade: Eu joguei no PC mais ou menos um ano depois do seu lançamento, o que deu tempo suficiente para eles consertarem o jogo. Nesse quesito é inquestionável, o jogo esbanja qualidade técnica.

Para mim, que zerei The Last of Us mais de sete vezes no PS3, foi um pouco difícil encontrar motivos que justificassem jogar esse remake. Se não fosse a minha vontade incessante de platinar todos os jogos que existem, talvez nunca tivesse jogado. Mas, no geral, valeu muito a pena.

🏆O 100% do jogo é ridículo de simples. Jogos da Sony não costumam ter troféus de dificuldade. A parte mais chatinha vai ser pegar todos os coletáveis, mas um guia resolve isso rapidinho.

Quando eu era criança lembro que não conseguia passar do primeiro puzzle do jogo. Joguei o início dele milhares de vezes, mas nunca conseguia ir além daquele maldito detector de metais. Hoje, já adulto, consegui terminar pela primeira vez essa maravilhosa obra.

Confesso que não é o meu favorito da era clássica de Resident Evil — ainda prefiro o remake do primeiro e o zero — mas consegui criar um carinho especial por ele mesmo tanto tempo depois.

Eventualmente vou querer rejogá-lo e talvez, com o tempo, ele suba ainda mais no meu conceito.

Tenho saudade da era de jogos baseados em filmes. Por mais que a maioria deles fossem ruins, eventualmente apareciam pérolas como essa.

Esse jogo sem dúvidas é um dos melhores hack’n slashs do PS3 e ainda de quebra consegue ser mil vezes melhor que o filme.

Juego fino señores🗿🍷

Eu adoro a discrepância de tons que as duas DLCs de Resident Evil 5 possuem, enquanto Lost in Nightmares (que é a minha favorita) aposta em uma atmosfera de suspense, Desperate Escape é literalmente tiro, porrada e bomba.

Jogar essa DLC em coop no modo profissional é uma experiência que você nunca mais vai esquecer.

Tenho sentimentos mistos sobre essa DLC. Ela é legal, mas acho um pouco curioso o fato dela estar justamente nesse jogo. Levei menos de 40 minutos para terminar e fiquei com um gostinho de quero mais.

Nunca joguei o Assassin’s Creed Liberation, então fiquei bem curioso para saber mais sobre a história da Aveline e tentar descobrir qual a relação dela com o Black Flag.

Dentre as DLCs de Resident Evil 5, esta é a minha favorita. O único ponto negativo é ter apenas um tipo de inimigo, mas compensa pela batalha final que é épica.

Você pode ter todas as críticas do mundo ao rumo que a série tomou, mas não pode discordar que Resident Evil 5 é uma das melhores experiências cooperativas já feitas.

Desde o seu lançamento em 2009 sempre o joguei sozinho, mas recentemente decidi experimentar o seu fator online e isso fez o jogo crescer muito no meu conceito.

Se você está em busca de boas experiências coop, seja online ou local, não pode deixar esse jogo de fora da sua lista.

A decisão de colocar o final verdadeiro do jogo em uma DLC paga (e nada barata, por sinal) é meio nojenta, principalmente levando em conta que ela é necessária para o 100%.

Felizmente o final da DLC é melhor que do jogo base. Mesmo que você não tenha gostado do final, não pode negar que ele é bem impactante e corajoso.

No fim eu gostei bastante do jogo. Ele é extremamente medíocre, mas está longe de ser ruim. Seu único pecado foi querer ser melhor que Dead Space.