Absolute Tactics: Daughters of Mercy, é um rpg tático por turno e foi minha primeira experiência com algum jogo desse gênero. Admito que minha primeira experiência com algo desse jeito foi podre. A história tem como protagonista Huxley, um adoleçente aspirante a aventureiro que ao tocar em uma estátua começa a escutar uma voz que o ajuda a lutar contra o “Army of Mercy” que está invadindo o reino no qual nosso protagonista se encontra. Ao longo da gameplay é adicionado outros membros para o grupo de Huxley que ajudam nessa guerra, no geral a história é promissora, mas se perde em meio a tanto diálogo clichê, o que torna a experiência de ler o enredo extremamente chata e massante. Os efeitos sonoros e a música não ajudam o game, tem poucas músicas e durante as fases elas ficam se repetindo em loop o que deixa insuportável, pois as fases são muito grandes, já os efeitos sonoros são sempre os mesmos sendo muito repetitivo ficar escutando a mesma coisa, para ser sincero tudo nesse jogo é repetitivo desde os efeitos sonoros até os inimigos que tem pouca variedade. O visual é a única coisa que salva um pouco o jogo, pois ele é bonito mesmo com as limitações de um jogo indie, mas mesmo o ponto forte tem momentos que são ruins, como a mercadora de itens que é uma aberração, mas no geral a arte é boa. Sobre a gameplay é típica do gênero e eu sinceramente achei meio monótono, tendo missões em um modo de jogo que se chama War no qual tem muitos bonecos na tela e o player tem que esperar a ação de cada um para jogar, não tendo como pular as animações. o que é um saco. Músicas e inimigos repetitivos, gameplay monótona, diálogos clichês somada com uma dificuldade elevada que faz o player necessitar de grindar deixa o jogo quase intragável, foi difícil zerar o jogo, quando tinha acabado de terminar minha jogatina a vontade era de dar meia estrela para o game, mas agora de cabeça fria consigo pensar nas raras qualidades que esse game apresenta por isso a nota de 1,5.

Hot Wheels Track Attack é um jogo de kart lançado para NintendoDS e Wii, foi um dos primeiros jogos que eu tive para o console portátil e por isso decidi revisitar. O game é dividido em quatro áreas, três com 15 corridas e uma com 7. Dentro dessas corridas tem quatro modalidades de jogos, a corrida normal contra cinco oponentes, uma corrida que a cada volta o último qualificado é eliminado, uma corrida onde o player corre sozinho com o objetivo de completar a pista antes de um determinado tempo e um cenário onde o jogador tem um tempo para pegar a máximo de moedas possíveis, essas moedas permitem tunar os carros. Além disso, são entre 3 a 5 mapas de corrida diferentes por área. O jogo impressiona na quantidade de carros jogáveis, que são 25 ao todo, que o jogador vai desbloqueando conforme joga, além disso é bem nostálgico ver os carrinhos que eu tinha quando criança em jogo. A trilha sonora do jogo é meio repetitiva, mas é empolgante. A gameplay é a padrão do estilo do jogo, os únicos adendos que acrescento é a ré que durante as fases de caçar moeda é útil mas no resto mais atrapalha do que ajuda e também sobre as colisões que são péssimas e dão uma bugada de vez em quando, tive diversos problemas com isso, do carro ficar pra fora da pista ou dele ser teletransportado para trás. O gráfico é relativamente bom para o console, mas tive alguns bugs visuais que traçaram uma linha verde por alguns segundos ou do meu carro ficar invisível, mas coisa rara, que aconteceu uma vez ou outra. No geral o jogo é legal no começo mas fica meio chatinho com o tempo.

Saints Row The Third Remaster é um mundo aberto de terceira pessoa, na pegada de GTA, porém mais zoeiro, tudo nesse jogo é bobo e divertido, desde as roupas até as armas e ataques dos personagens, além de possuir uma boa trilha sonora. No game nós controlamos o chefe de uma gangue chamada Saints e temos que fazer missões para diversas pessoas ganhando/melhorando nossa popularidade, pelo o fato do jogo ser mais "escaralhado" as missões são lúdicas e criativas, tendo missões que são cenas de um filme em que o nosso protagonista está atuando matando aliens, outras nas quais entramos em um circuito virtual e temos que enfrentar inimigos com o nosso personagem virando uma privada e outras coisas bizarras, e uma na qual temos que exterminar zumbis. O ponto é, o jogo é extremamente criativo e divertido. A campanha não é tão grande, mas tem muita coisa para se fazer no mapa, o que torna o jogo vivo, além disso o game tem um ecossistema próprio, tendo carros de outras gangues andando aleatoriamente pela cidade e outras pequenas coisas que ocorrem durante a gameplay enquanto o player está explorando o mapa, isso que é normal nesse estilo de jogo. Ao final do modo história, o jogador precisa fazer uma escolha, mas após zerar a missão final é desbloqueada para caso a pessoa jogando queira ver o outro final. O game possui coop, mas não pude testar, pois nenhum dos meus amigos pegou o jogo de graça na epic. Achei a jogabilidade meio bosta no teclado, parecendo que o protagonista é meio mole, tipo eu solto a tecla mas tem um delay para ele parar de andar. Em suma, é um bom jogo, mas acho que ele dá uma cansada ao longo da campanha.

Ghost of Tsushima: Iki Island é uma dlc do título com mesmo nome, porém que se passa na ilha Iki. O jogo se inicia quando guerreiros mongóis da tribo da Águia matam pessoas na ilha de Tsushima e Jin Sakai descobre que essa tribo invadiu a ilha Iki e está matando seus moradores, então ele decidiu intervir nesse “novo” ponto de conflito contra o Império Mongol. Na dlc nos aprofundamos no passado que Jin tem com a ilha, e ao mesmo tempo lutamos contra os mongóis e corsários seguidores da Águia, tendo uma narrativa passado presente. Nela não temos muitas mudanças em questão de gameplay, foi adicionado algumas mecânicas como dash com o cavalo, alguns coletáveis novos e etc. Falando sobre o combate, ele continua idêntico, a única adição que influencia nele é a criação de três tipos de inimigos novos. O duelo contra o final boss, na minha opinião é muito foda e é a melhor luta de todo o jogo. Em suma é uma dlc muito competente que tem o mesmo nível do jogo, se gostou do game principal vai gostar da dlc.

Dlc muito boa, tendo missões com vários passos, trazendo uma "dificuldade" que não é normal de se ver nos jogos da franquia. O jogo te dá uma liberdade legal e te faz explorar quase todo o mapa com o "arco" principal do game. Também gostei das galarian forms das aves e do novo Rege. Em suma é um jogo legal para fãs da franquia 

Sea of Star foi uma das melhores experiências com vídeo games que tive esse ano. O jogo é um JRPG com uma linda pixel art, uma trilha sonora de arrepiar e ótimos personagens. No início do jogo o player pode escolher se a gameplay vai ser feita como Zale ou Valere, duas crianças que foram abençoadas com o poder do solstício para lutar contra as forças do Fleshmancer, um poderoso químico que tentou destruir o mundo utilizando como vetores os Residentes, monstros que se não exterminados viram Devoradores de Mundo. O jogo tem um dos melhores minigames de todos, o nome é Roda, um jogo de mesa encontrado em tabernas . Na minha opinião a história é ótima e tem um bom plot, só acho que ela se estende muito. Como eu disse, a trilha sonora é perfeita e gostaria de pontuar que as melhores músicas são os temas da grande biblioteca, trilha da montanha e brisk. A jogabilidade é padrão do estilo, porém com alguns quick times events com a função de defender ou de buffar o ataque, o que dá um certo dinamismo para o jogo e deixa as lutas mais interessantes. O jogo tem uma quantidade impressionante de inimigos e cada um segue o tema do cenário o que deixa o jogo menos repetitivo. No geral o game é fácil mas tem alguns lugares que dá uma pequena dificultada, mas nenhum bicho de sete cabeças, é só pensar um pouco ou gastar uns itens para ajudar na luta que fica suave, gostaria de pontuar um boss que é uma cabeça robótica que fica se curando esse é insuportável. E meu último adendo é Gral é o verdadeiro herói.

Bom remake, porem quando criança achava o original muito legal, então foi meio decepcionante. A luta final sempre é desafiadora, foi bonzinho.

Primeiro roguelike que joguei, muito legal a maneira que randomiza as sala da dungeon e os mobs que aparecem conforme o avanço do player. O mais foda do jogo é como o jogo trabalha a combinação dos itens, da roupa e das magias do personagem, dando bastante espaço para o jogador montar a biuld da forma que mais gostar. O multiplayer local é basicamente a mesma coisa do jogo normal. O único problema é que fica meio repetitivo após matar o final boss.

Jogo na pegada que eu mais gosto, vida pôs apocalíptica. Days Gone é um jogo mundo aberto com o mapa dividido em duas partes que o player desbloqueia conforme joga. As missões são legais, mas são sempre iguais e juntando isso com o tamanho da historia o jogo fica repetitivo, as missões secundarias são basicamente as mesmas das primarias mudando detalhes, porém eu gostei da jogabilidade e da historia apresentada durante a gameplay então foi legal repetir as coisas diversas vezes, o mais legal era queimar ninho de infectado kk.

Ghost of Tsushima é um jogo mundo aberto em terceira pessoa que se passa na ilha de Tsushima durante um ataque do Império Mongol, feito pelo líder Khotun Khan, durante a invasão inicial Jin Sakai, nosso protagonista, é gravemente ferido e futuramente salvo por Yuna, enquanto isso o Lorde da ilha e tio de Jin é pego pelo Khan. Já os demais samurais são aniquilados em batalha. O resto do jogo é basicamente Jin tentando juntar aliados para salvar seu tio e a ilha dos temidos soldados mongóis. A história principal vai evoluindo em um ritmo bem legal durante a gameplay, tendo algumas reviravoltas e coisas do tipo, mas se eu fosse destacar algo dentro da história seria os contos míticos, que tem uma narrativa muito foda e no final deles uma batalha bem divertida. O mapa do jogo é estratificado em três regiões, uma mais ao norte que é a ultima a ser liberada, uma na região central da ilha que é liberada após alguns eventos da ramificação principal da história e a parte ao sul que é onde o game inicia. Definitivamente o mapa é um dos pontos fortes, tendo diversas coisas secundárias para fazer, como tocas de raposa, santuários, missões opcionais (que no caso eu fiz todas) e etc. Falando sobre a gameplay ela é bem interessante e divertida, tendo uma arvore de habilidades para evoluir durante o jogo, posturas de espadas recomendadas para cada tipo de oponente, diversos arremessáveis (como kunais, bombas e etc), dois tipos de arco com suas respectivas flechas especiais, uma zarabatana com seus dardos, confrontos nos quais consegue-se matar 5 inimigos de uma vez, um modo onde nosso protagonista pode matar três soldados com apenas um hit e o mais divertido que é o X1. Os X1 são como se fossem minibosses, personagens com um padrão de ataques que se o player estiver desatento ele pode acabar morrendo. Infelizmente tive alguns bugs na questão de gameplay, mas nada de mais, nenhum que estragou minha experiência com o jogo. Por último, mas não menos importante, o ponto mais forte do jogo é sua estética impecável, somada com sua trilha sonora, em questões gráficas o jogo é lindo e traz paisagens orientais de maneira bizarra, já sua trilha sonora é muito básica tendo momentos nos quais não tem nenhum tipo de música, apenas o som ambiente que contrasta muito bem com essas paisagens e as partes que tem música ou algo do tipo elas são completamente bem encaixadas com o momento no qual o jogo se passa, dando uma impressão que ela é como se fosse uma extensão do cenário, o único problema é que são sempre as mesmas trilhas sonoras e isso acaba deixando muito repetitivo, mas tudo bem. Resumindo é um ótimo jogo que tem muita coisa para se fazer uma uma gameplay divertida.

A historia principal é bem curta, porém é legal, na pegada de outros jogos lego. Tem bastante coisa para fazer no pôs game, pra quem é um real fan da franquia.

Bom, demorei para zerar, pois estou jogando outros jogos junto, e não dei tanto foco assim para esse jogo. Antes de qualquer coisa tenho que falar que peguei o game com a maioria dos problemas resolvidos, então tive uma boa experiência, mesmo caindo os fps em algumas cenas e tendo alguns bugs visuais durante a gameplay. Este jogo é tudo que a franquia prometeu ao lançar o Nintendo Switch, um jogo de pokemon de mundo aberto, com os monstrinhos soltos pelo mapa. O jogo muda um pouco dos outros games da franquia tendo três campanhas acontecendo simultaneamente, deixando o player decidir como ele quer avançar na história, mesmo eu achando o conteúdo dessa história meio me isso é muito inovador para a franquia e dá uma liberdade gigantesca para os jogadores explorarem o mapa todo como bem entenderem. O game apresenta a melhor dex da geração do Switch, tendo pokémons novos muito fodas e dando evoluções para os esquecidos. Estava com saudade de jogar um jogo de pokemon que me deixasse realmente satisfeito.

Após jogar BF3 decidi jogar um call of duty, e este aqui é um dos poucos que eu tenho acesso no PC e não tinha terminado a campanha. Bo3 tem uma campanha envolvente e faz o player ter apego pelos personagens secundários. Nela você segue a visão de um personagem que você mesmo apelida contra seu ex-esquadrão que por algum motivo está fazendo atos terroristas, o game tem uma história linear e alguns coletáveis pelos mapas. Tendo umas das melhores campanhas, na minha opinião, entre os demais cods, com um plot muito bom e uma missão final que me fez arrepiar. O Zombies é fantástico e o multiplayer fez a boa em uma época que lançou AW e IW, dois cods com o multiplayer meio zoado.
Zombies: 5/5
MP: 4.5/5
Campanha: 4/5

Rpg na pegada de Pokémon, só que a batalha é 3 x 3, você tem que explorar o mapa matando os monstros e pegando seus ovos, com o objetivo de aumentar seu time e upar de nível seus monstrinhos. A mecânica de evolução é muito legal e a escolha de build para cada monstro é divertida, porém o mais legal é a batalha, onde o player pode usar diversas estratégias para ganhar dependendo da build dos seus monstros enviados para o combate. O plot do game foi bom, a única coisa que me deixou meio frustrado foi o fato que a única forma que eu consegui de matar o final boss foi através de debuffs nos status, que foi demorado e meio chato ( PS: provavelmente tive que fazer isso porque não fiz uma boa escolha de build para os meus monstros), mas de resto o jogo é muito bom.

Half Life é um dos grandes clássicos da indústria que eu nunca tinha jogado e por isso decidi dar uma olhada nesse título. O jogo é um fps que se passa durante uma falha em um experimento, que misteriosamente faz aliens serem teletransportados para o laboratório e causaram o caos, o jogador vivencia tudo isso na pele do físico teórico Gordon Freeman. O jogo tem uma boa ambientação somada com bons efeitos sonoros que faz o player se sentir na pele do Freeman. Graficamente o jogo surpreende, principalmente levando em conta que o game é de 98 e outro ponto forte é o enredo do jogo que deixa o jogador completamente viciado para entender mais sobre o universo do game. Sobre a gameplay é a fórmula padrão de um fps porém bastante datada tendo controles imprecisos e irritantes principalmente nas partes de plataforma, que se distanciam um pouco do gênero, mas que se não fosse pela imprecisão dos controles seria legal. Além disso tem uns aliens minúsculos que são quase impossíveis de acertar e os soldados que dão muito dano, então sempre que se encontra um humano é quase certo que vai perder um pouco de vida, mas o pior são os checkpoints automáticos que são horríveis fazendo o jogador voltar muito longe de onde ele parou, no início tentei usar só os checkpoints padrões do jogo, mas depois de um tempo desisti e comecei a salvar toda hora que tinha algum progresso. Outra coisa meio paia do jogo é que nem sempre ele é intuitivo e ele não dá muitas dicas, então algumas vezes durante minha gameplay tive que parar para ver o que fazer. A boss fight contra a Nihilanth é até interessante, meio básica mas para época deve ter sido algo muito foda. No geral o jogo foi extremamente inovador e fora de época quando lançado, porém atualmente ele envelheceu um pouco mal.