Hexen II understands 3d exploration like no other game. you zoom through enemies relatively quickly compared to the amount of time you spend exploring the areas that then become completely empty for the rest of the pretty long chapters, especially when compared to its contemporaries. it's uncanny and reflects the state of the game's reality at that point. impressive how even though every chapter reflects that feeling, Blackmarsh is still the most unnerving. empty churches, stores, and houses, all of which you can (and often need to) enter to search for a piece of the convoluted puzzles. you rid the area of enemies, but the people who lived there won't come back until you get rid of Eidolon.

having finished it alone and in coop, i noticed that both approaches still work in the atmosphere's favor. looking through areas with friends makes exploring Hexen II feel almost archaeological. your group starts piecing together structures and their meanings to the people who used to live there, and every time someone finds an item, a discussion as to what it means follows it. you need to understand what it does/why you need it in order to know where to place it somewhere.

the different classes also contribute to that feeling. the Necromancer is there to regain his status as the most fearful ruler and the Assassin is there for glory, while the Crusader had to abandon his monastery to fight and the Paladin has nowhere else to look after the slaughter of his village. even though half of these characters are there for selfish reasons, all four still work together to restore the world. the game doesn't make an effort to connect them as allies explicitly but the emergent cooperation between players achieves the same effect.

i don't think i'll ever find another game with such strong and understated direction choices. it's harsh, cold, and forlorn - but also leaves space for the warmth of perseverance.

Cyber Punk + Space Horror + IA gostosa

Imprevisível e desconcertante ao extremo. Da tensão pelos menus e cenários claustrofóbicos, até o terror por uma ameaça inisível que sempre está presente do início ao final, System Shock é um jogo sobre como o quão conturbada e conflituosa é a nossa relação com o plástico e o metal.

Ao mesmo tempo há esse charme nostálgico em System Shock que o torna tão singular e gostoso de se jogar. Mesmo que estejamos falando da versão remasterizada na qual os controles são (absurdamente) melhorados, ainda há esse clunky do original prazeroso de se interagir, e que consegue tornar System Shock uma delícia de se jogar.

System Shock é similar ao que um vinho é, na medida em que é um excelente Survival Horror.

Além disso: se não tem como empilhar caixas, então não é Immersive sim

FPS é um gênero de jogo muito interessante.
Pela concepção simples e funcional, ela consegue se moldar, adaptar e evoluir muito bem.
Quake foi um ponto que fez isso tudo.
Usando sua capacidade de visão vertical de forma inteligente nas fases, mas entendendo que o player pode não saber que consegue olhar para cima e para baixo é um jogo que não pretende te deixar perdido na maioria das vezes, mas quando ele decide te deixar perdido ele vai fazer isso muito bem.
Que jogo inteligente, fiquei tão feliz em ver sua boss fights baseadas em mecânicas em um jogo de tiro.
Para mim, puzzle funciona bem em jogos FPS e apesar da ultima boss fight não ser um bom puzzle, eu gosto da ideia de derrotar um inimigo mais forte com mecânica e não com tiro, trazendo um contraste forte em game play, mas conversando com a ideia de que o ambiente é hostil, afinal, em Quake me sinto mais vulnerável do que outros jogos do gênero.
Bom jogo, foi bom ter jogado.