Jogo tem um pouco de vários jogos que amo como System Shock 2, STALKER, Pathologic 2, Diablo 2 mas principalmente Huntshowdown que fiquei feliz dessa versão single player, se curte esses jogos você vai amar

This review contains spoilers

Evoluções Além dos Gráficos

Por mais que tenha sido lançado um ano após C&C (Tiberian Dawn) e tenha semelhanças no gameplay, o jogo foi uma evolução forte do Command and Conquer e provavelmente seria a ideia final do que eles queriam fazer com o primeiro. Optaram, no entanto, por aprimorar em uma sequência que não é bem uma sequência, mas sim um prólogo, porém com outra "skin" que trouxe ainda mais carisma e abraçou ainda mais o estilo "over the top" da série, com Stalin bêbado e chato que fica encostando demais, o mesmo tirando o cinto para dançar, ou o Einstein sendo a visão de um nerd sobre outro nerd.

Vamos ver com mais calma com alguns exemplos.

Começando pela história:

Esse jogo apresenta um universo alternativo, onde Einstein inventou uma máquina do tempo e voltou para matar Hitler. Por conta disso, ninguém manteve a União Soviética sob controle, ela invade a Europa, mas graças a isso eles também evoluíram sua tecnologia (Tesla ajudou bastante com uma das estruturas mais marcantes). Então a guerra é simples: Stalin e seus Soviéticos contra os Aliados, que consistem mais em alemães.

Apesar de obviamente não seguir uma noção histórica mais precisa com visões caricaturadas de figuras históricas e formas simples de demonstrar ideologias, eu não só não me importo em prol de uma história mais interessante, como amo a maneira que o jogo faz uma Segunda Guerra misturada com Guerra Fria, onde ambos os lados querem destruir (ou roubar) as super armas inimigas, que, no caso, são a Iron Curtain (melhor nome) que deixa uma unidade invulnerável, e a Chronosphere que teletransporta qualquer unidade para qualquer local do mapa. Já adiantando, essas super armas não achei tão práticas de utilizar quanto as do Tiberian Dawn (Ion Cannon e Missile Nuclear), exigem ser mais calculadas e ter mais estratégia (coisa que eu nunca consegui mesmo nas inúmeras vezes que finalizei as campanhas), mas acho elas bem mais criativas e divertidas; só falta aprender a usar.

Para aqueles que são novos em Command & Conquer, vou repassar rapidamente o básico do Tiberian Dawn: você coleta recursos que são apenas um, tanto aqui no Red Alert quanto no Tiberian Dawn. No entanto, no Tiberian Dawn, os recursos são tóxicos e vão tirando vida aos poucos de infantarias; no Red Alert, não precisa se preocupar com isso porque são apenas ouro e pedras preciosas que adicionam ainda mais recursos. Com esse recurso, você constrói unidades, sem ter limite de unidades, podendo spammar quantas quiser, e cumprir seu objetivo, que, na sua maioria, é destruir a base inimiga. As estruturas que você constrói têm um limite de área onde pode construir, além de que sempre fica disponível no lado direito tudo que você tem direito de construir, sem precisar clicar na estrutura para construir, ou de um peão para construir novas estruturas, já que a estrutura principal serve para esse propósito (então defenda!!!). Por fim, você tem que gerenciar sua energia, pois estruturas gastam energia, logo você tem que criar usinas para manter estável. Não é nada complexo; é só manter seu nível de energia mais alto que o tanto que consome. Só tome cuidado porque usinas, quando perdem vida, dão menos energia, então precisam ser reparadas.

Falando rapidamente dos gráficos, eles mantêm o mesmo número de pixels do Tiberian Dawn, mas a nova art style de Red Alert traz unidades ainda mais marcantes (mesmo reaproveitando algumas coisas do jogo antigo). Isso dá um alívio visual e um sentimento de estar jogando outra coisa ao invés do mesmo jogo de novo. Até os cenários também são diferentes, perdendo aquele jeito desértico e cheio de Tiberium espalhado em troca de um cenário com mais neve e mais tropical, e com mais props dando ainda mais vida ao ambiente.

Nas alterações do gameplay, agora podemos ver quais unidades nos colocamos nos atalhos, com um númerozinho do lado mostrando se é a unidade com atalho 1, 2, 3, e etc.

Temos uma IA absurdamente melhor, onde você não pode "Caitar" todas as tropas quando acerta os coletores. Além disso, atropelar unidades não é tão fácil; se eles estiverem focando algum veículo, eles vão tentar desviar desse mesmo veículo (ou seja, prepare-se para micrar se vier uma infantaria atacar seu coletor). Eles também priorizam unidades importantes e com pouca vida, atacam pontos vitais da sua base e defendem a base de uma maneira bem mais esperta, protegendo pontos importantes e vendendo estruturas que vão ser destruídas para tentar reaproveitar o dinheiro. Enfim, inúmeras interações novas que são fantásticas e trazem um desafio maior. Jogando como Soviético, você vai sofrer bastante com os ataques navais dos Aliados (na campanha posicionados da maneira mais difícil possível), helicópteros porque a defesa soviética aérea é bem ruizinha, e claro, estruturas e unidades que criam névoa de guerra não permitindo ver pontos vitais no mapa além de trazer dificuldade em focar unidades quando estão sendo usadas pelos caminhões tampando até suas unidades, sendo bem clunky (ou seja, é legal).

Com nossos grandes Aliados sofremos muito com aviões soviéticos bombardeando que atacam pontos vitais da nossa base e unidades importantes, tanques muito mais fortes que os nossos, e os submarinos que são unidades stealth que se atingirem em cheio nossos barcos acabam com a vida deles, com um submarino derrubando pelo menos 3 navios de guerra antes de cair. E claro, tudo que disse que será nosso problema durante essas campanhas também será nossa vantagem jogando como tais facções, e elas ficaram bem mais distintas uma das outras do que foi no Tiberian Dawn.

Voltando a algumas mudanças, o jogo também flui melhor, tiveram algumas melhorias no pathfinding mas nada demais, ainda faz pequenos cálculos, tendo que encostar em uma parede para entender que não é por ali que vai, o que resulta em grandes voltas, e aqueles 3 tanques indo para a base inimiga direto quando você só quer reunir eles no flanco. As unidades também se movem mais rapidamente, mas infelizmente não posso dizer o mesmo para a novidade que já dei spoiler, as batalhas navais, além das unidades demorarem demais para se mover, sem contar as que transportam outras unidades, o pathfinding parece pior na água, provavelmente por causa do level design ser formato de ilhas com não tantas missões dando mais espaço para locomoção, e a coisa que mais me irrita é construir a estrutura aquática, tendo que às vezes construir vários "silos" para chegar próximo da água e poder construir, e dependendo do local que construir, o jogo vai criar a unidade presa entre a estrutura e a terra, então perdeu uma boa grana.

Apesar de ser um dos primeiros RTS, começando padrões que vão ser usados até hoje, e não contar com tipos de ordens para unidades, então segurando "Q", as unidades podem atirar andando, porém para não permitir isso ser quebrado, você possui uma velocidade de ataque menor e com maior chance de errar ou tirar menos dano dos seus inimigos, e você pode receber menos dano enquanto se move também, mas lembre que é chance, ou seja, tem a chance de seu tanque tomar aquele tiro mentiroso.

Antes de falar sobre as campanhas vou dizer rapidamente que as músicas mantêm o rock intenso do primeiro mas com tracks novas e algumas excelentes (acho a trilha do Red Alert melhor que o Tiberian Dawn), mas obviamente a mais emblemática é a Hell March. Então continuam excelentes! E o jogo expandiu suas frases, tendo mais unidades com frases únicas, tornando elas ainda mais marcantes.

Por fim, vamos para a campanha. Ela ganhou grandes mudanças, como a mais básica: uma campanha mais balanceada, onde o level design é mais bem construído, deixando um ritmo melhor, com missões mais marcantes e menos Skirmish como o primeiro. Isso afetou um pouco a dificuldade, mas a adição da nova IA a essa campanha permite ainda um nível de dificuldade, e fizeram o level design favorecer quem você enfrenta e em qual situação, mas sem deixar o jogador completamente largado como em algumas missões do Tiberian Dawn (sim, GDI 5A e NOD 8A). O jogo também possui mais scripts e mais ideias interessantes para missões além do básico ataque seu inimigo, com alguns mapas que começam com o ataque seu inimigo mas muda do nada para outra coisa; temos muitos tempos limites, temos missões de não poder avançar até fazer algumas coisas, enfim, existem missões variadas que deixam o jogo com um ritmo melhor, sem repetir muitas missões e ficar cansativa, ou mesmo irritar muito, embora eu sinta saudades de missões que limitam mais seus recursos ou removem totalmente sua forma de construir novas estruturas tendo que gerenciar as atuais. Mas tem um pequeno problema: existem mais missões que eu gostaria de batalhas navais e ilhas, onde você tem que mover suas tropas para ilhas atacar, é legal e funcionam bem mesmo com os problemas da parte naval, porém acontecem muito em sequência uma da outra. Mas, no geral, funcionam bem e com algumas exceções, prefiro jogar as missões do Red Alert do que do Warcraft II navais. No geral, as campanhas são muito boas; as dos Aliados apresentam mais variações nas missões com mais missões estilo "Dungeon", onde você tem limite de unidades para cumprir objetivos, e mais missões com scripts interessantes, enquanto as soviéticas você tem mais objetivos variados para missões de atacar base, representando muito bem como cada facção é, com Aliados fazendo pequenas operações para infligir dano (tipo NOD) e Soviéticos fazendo grandes operações com grandes exércitos (Sangue e Ferro e claro, tipo GDI). No geral, acho que prefiro dos Soviéticos para rejogar (mesmo com os Aliados me frustrando mais), mas acredito que os Aliados podem oferecer uma boa primeira jogatina para novos fãs de Red Alert/Command & Conquer/RTS.

A campanha dos Soviéticos tem outra vantagem que é a história, por possuir personagens mais carismáticos ("fucking Stalin bebâdo") e mais cinematics contando o avanço, enquanto os Aliados são menos over the top (mesmo com o Einstein "sabido") e às vezes nem possuem cinematics entre missões com apenas um texto explicando o que tem que fazer, tendo menos impacto no que o jogador vai fazer (e repetem CGIs também). Alguns humores não envelheceram tão bem, e todos personagens estão falando em inglês fazendo sotaque dos locais que seus personagens pertencem (alemães, russos, etc.), o que abraça o over the top mesmo sendo bem zoado.

O plot se resume em ganhar territórios à la Segunda Guerra e no fim cada facção descobre sobre a super arma (citadas lá em cima) do inimigo e começa mais um plot de Guerra Fria onde precisa ganhar mais informação sobre a arma inimiga e proteger a sua. Esse plot de Guerra Fria é com certeza o mais legal, com momentos bem marcantes, e as missões finais são muito boas onde você tem que utilizar de tudo que aprendeu em um grande ataque para finalizar seus inimigos.

No fim, Red Alert representa bem mais que uma simples DLC de Command & Conquer, ele é uma evolução do gênero, que ajudou a muitos moverem pra frente, é com certeza uma grande evolução sobre Tiberian Dawn (E nos RTS) parecendo muito "A ideia inicial dos devs", e funciona como uma espécie de prequel para a saga Tiberium. Infelizmente (e também felizmente porque Red Alert 2 é foda, mas Red Alert 3 sofreu um pouco), a EA jogou isso fora em troca de sempre haver um Tiberium e um Red Alert (Até o jogo que mais odeio lançar Tiberian Twilight e enterra a série pra sempre), o que acredito que não era a ideia dos devs, que eram mais humildes (mesmo com tantas expansões meio fracas e não tão justificaveis), era simplesmente consolidar o o gênero antes de produzir seu próximo grande RTS. Enfim, continua sendo um clássico e com a a sua nova versão, ele está ainda mais moderno mesmo eu acreditando que não envelheceu mal (mas sou eu falando o fodido que acha o mesmo de System Shock).

Apesar de ter jogado a versão anterior, não esperava tanto conteudo em um jogo grátis, e tanta personalidade. Pra mim essas coisas valem 10x mais do que qualquer jogo redondinho cheio de mecanica então é uma recomendação fácil!

O Pai ausente dos Yank Janks

O jogo em questão possui um humor ácido que pode não agradar a todos os jogadores, sendo esse seu principal aspecto distintivo. Em minha perspectiva, parece refletir a visão sobre o mundo dos estados unidenses, embora essa abordagem se torne cada vez mais realista a cada dia que passa. Mesmo que eu não aprecie todas as piadas presentes, é inegável que o sandbox do jogo é uma faceta excelente. A variedade de elementos para explorar é notável e cada um deles desperta interesse. O ambiente do jogo é dinâmico e repleto de conteúdo, proporcionando uma imersão significativa.

Pessoalmente, este jogo conseguiu acabar com minha motivação para me divertir com os outros sandboxes populares da época, chegando ao ponto de eu não sentir mais vontade de visitar a casa do meu primo para jogar GTA. Em vez disso, eu estava investindo meu tempo na busca por uma arma de destruição em massa nos esgotos do jogo. No entanto, é importante observar que a jogabilidade em si apresenta falhas notáveis. As armas variam entre extremamente poderosas e inúteis, e o jogo em si é suscetível a bugs e crashes, tendo inclusive travado algumas vezes durante a minha experiência. No entanto, a personalidade única do jogo e a diversidade de atividades disponíveis conseguiram superar esses contratempos, garantindo que cada sessão de jogo seja única.

Embora o humor do jogo possa ter envelhecido mal em certos aspectos, no geral, eu ainda aprecio e guardo com carinho os momentos que passei com ele e ainda passo revivendo minha semana como Dude em uma cidade tão dinâmica, mesmo sabendo onde cada pedra de crack esta. É crucial ressaltar que, graças à minha educação familiar, entendi desde cedo que o Postal Dude não é um modelo a ser seguido, mas sim um vilão filha da puta.

(Rejoguei com a versão melhorada da steam que seguem algumas novas armas que quebram ainda mais o jogo e apesar de não gostar muito de alguns modelos novos, mesmo que elas sejam quebradas combinam com o jogo, um gigantesco Yank Jank)

Foi uma experiência incrível reviver minha infância mais uma vez com esse jogo. Mesmo com todo o conhecimento que adquiri sobre jogos, eu estava preocupado que a experiência fosse decepcionante e baseada apenas na nostalgia. Felizmente, o jogo superou minhas expectativas e se tornou o meu favorito da série Alien vs. Predator. A jogabilidade é divertida e varia significativamente entre cada raça, embora uma seja mais cativante do que a outra.

No entanto, devo destacar que o ritmo nas campanhas pode apresentar alguns problemas. A campanha do Alien começa de forma fenomenal, mas em determinado momento diminui o ritmo antes de retomar com intensidade total. A campanha do Predador é bastante lenta no início, porém se torna muito divertida no final. Já a campanha dos Marines possui um ritmo envolvente que nunca é interrompido, sempre acontece algo interessante.

O jogo realmente conhece seu público e oferece uma experiência divertida e envolvente. Se você é fã da série, definitivamente vale a pena jogar.

Este jogo é uma expressão artística da ansiedade no mundo dos videogames. Todas as decisões tomadas têm consequências, mas nem todas seguem o padrão que conhecemos nos jogos de grande orçamento, com finais diferentes. Algumas têm impacto direto no jogador, podendo matá-lo ou matar alguém com quem se conectou, além de conceder efeitos negativos. Além disso, o jogo apresenta várias metalinguagens, explorando aspectos de desenvolvimento de jogo, cultura eslava e até mesmo a apresentação teatral.
Como jogador, você se envolve com a cidade, mesmo sabendo que ela constantemente está tentando matá-lo. Você se apega aos personagens, mesmo que sejam pessoas desprezíveis, porque compartilha do sofrimento deles, enfrentando a fome, a praga e as perdas juntos. É por isso que, mesmo com toda a sua estranheza e mistério, você acaba se conectando, encontrando amizades em meio ao inferno.

Gostei do remake, embora ainda prefira o original. Achei o remake divertido, mas há três problemas que gostaria de destacar. Primeiro, o combate fica extremamente repetitivo ao longo do jogo, e há algumas questões irritantes, como a falta de invencibilidade temporária (Iframe). No entanto, também há elementos fantásticos, como a precisão nos acertos (hitbox) e as adições interessantes, como a faca.

Outro ponto que me incomodou foi a transformação de áreas que antes tinham elementos dinâmicos em meros arenas de tiro. Embora algumas coisas sejam ligeiramente modificadas, ainda não é o suficiente para evitar a sensação de mesmice. Além disso, apesar dos belos gráficos, há momentos em que certos elementos parecem ser diretamente tirados do Unreal 5 e há um problema em distinguir inimigos devido à falta de contraste. Talvez, teria sido uma boa ideia adicionar uma faixa amarela neles também.

Apesar desses problemas, o remake ainda proporciona uma experiência divertida e, embora eu prefira o original, achei interessante as adições e melhorias feitas. É um jogo que certamente atrairá os fãs do original e vale a pena conferir, apesar das ressalvas mencionadas.

Simulador imersivo de magias

Onde você está marshal?