as vezes eu acho que esse jogo foi feito pra mim. é simples. fácil de entender. é sadicamente punitivo e quase (muito quase) que completamente largado a chance. você é capitão de uma companhia de mercenários e tem que sobreviver num mundo low-fantasy, enfrentando ladrões, goblins, orcs, necromantes e seres nefastos, simples assim. os eventos no worldmap saciam minha fome por algo diferente de vez em quando, mas adoro o combate. não é nada demais, mas faz tudo de uma forma excelente, pense em darkest dungeon, mas em um grid de hexágonos em mapas de batalha gerados aleatoriamente que dependendo de qual sua posição no worldmap, adicione ainda mais do sabor ácido de perder tudo e o retrogosto do potencial e promessa de glórias e riquezas que permeiam cada rolagem de dado para acertar um oponente numa situação de vida ou morte. eu aprecio muito cada momento desse jogo, cada micromanaging e macro, posicionamento de infantaria, quais armas vão usar e quais perks melhores se encaixam nele e as consequências de suas escolhas no campo de batalha. narrativa é quase nula, você é basicamente um player e 25% de um dungeon master, você constrói a narrativa e da um fim a ela, seja por cansar de jogar naquele momento ou por ser completamente aniquilado por uma horda de orcs pelados.

e se eu te dissesse que eu tenho 500 horas jogadas nesse danado.

jogo de luta favorito do xexerius

pokemon favorito do xexerius

faz 2 anos que todo ano esse jogo é meu jogo do ano

cimentou meu ódio por jogos-filme

galera fica emocionada com esse por causa do vídeo do pyrocynical. não é tudo isso não

dissonância ludonarrativa a parte. bom pra caralho. um dos poucos jogos que seria melhor se o jogador tivesse MENOS liberdade no mundo aberto pra contrastar menos com a narrativa imposta pelo jogo, Niko Bellic continua sendo pra mim o melhor protagonista de um GTA e se pá da Rockstar em geral