Neste absolutamente incrível jogo do Miranha, jogamos com um paraplégico que é incapaz de mover uma perna pra subir um prédio, o coitado estava de atestado médico, mas mesmo assim teve que sair pra parar o Doente Verde que só queria fazer um favor e explodir a Trump Tower.

Você aí sobe na base da teia pra desligar a bomba que está no topo do prédio. Seria fácil se não tivesse a antena da CNN ali, fazendo ter que acertar o pixel exato pra continuar. Se errar, começa a cair, podendo se salvar com a teia. Mas se cair tudo, não vai perder grande coisa, já tava paraplégico mesmo.

As far as atari2600 games go, this isn't that bad!
I expected a barely playable mess and not being able to finish a single level, but once I realized that I couldn't aim directly at objects (like the super bomb) with the web I had a way easier time.

The best part of the game is the diagonal web swing physics, I was impressed with that (sure it's a low bar but it's atari). The game as a whole is quite fun, and I wouldn't be disappointed if I had bought it at the time when it released.

Oh and one last thing, everytime spiderman ate shit on the floor I just couldn't stop laughing. That crunchy sound is perfect.

Conman’s Last Hunt
Entry 5

Some of his games require a targeted web-zip or blast, but Spider-Man’s web-slinging normally isn’t a precision affair. Usually you press a button and the webs automatically shoot up into the sky (or a building in the player’s proximity if the game is fancy.)

This Atari 2600 title hinges its entire gameplay loop on the concept that Spider-Man will fall to his death if his web fails to connect with a building or piece of scaffolding.

It’s something this early game surprisingly shares with modern Spider-Man themed VR games: you have to connect each web every time or you will fall. After a you whiff a shot, there’s a split-second feeling of exhilaration and fear as you frantically try to get another on target before you hit the ground. That feeling is greater in more immersive games, but I still felt a spark of it here.

I can’t say I’ve always found Atari 2600 games to be the most engaging experiences, and this one doesn’t even offer the best visuals, challenge, or replayability on the system. However, it does try to do something specific to the character despite what we now see as harsh technical limitations, so for the time it’s kinda neat. Plus the little Spidey and Green Goblin are adorable.

Não é o pior lixo do mundo, nem de longe, só é igualzinho a qualquer outro jogo de Atari, em 20 minutos você enjoa porque é só um mini-game com zero variação que aumenta um pouco ritmo a cada vez que você vence e que é facilmente macetável (esse aqui é só subir pelas laterais do prédio K).

Honestamente eu já fico surpresa do jogo ser funcional e conseguir realizar o que tenta sem muitos problemas, dá pra entender como o web-swing funciona depois de algumas tentativas, e eu não consigo ver alguma forma melhor de usarem ele ali, só acho que os obstáculos que são meio contra-intuitivos mesmo, minha reação ao ver uma bomba do Duende Verde não é ir em direção a ela pra desarmar, mas sim correr ou esperar ela explodir, mas nhe, isso é algo que você saberia lendo o manual, o mesmo vale pros bandidos dentro do prédio (Como que os caras aceitam um emprego onde eles vão morrer? Porque se você não desativa a bomba maior lá o prédio explode e vai todo mundo morto) que podem cortar sua teia, mas eu pensava que eram civis pra eu salvar. Em geral o que mais me incomodou mesmo foi a fase final da subida, ela é MUITO frustrante, principalmente pelo quão limitada é a sua movimentação quando você chega perto da super bomba, (que é um quadrado, e não uma bomba, mas okay!) se você tenta subir pelos caminhos normais é muito ruim de chegar nela, chega a dar raiva. Ah, eu também acho meio estranho como os primeiros 4 segundos do jogo tem uma trilha sonora mas depois ele fica completamente mudo, só com o irritante som da teia e mais nada, eu não sei não era possível pra época fazer uma OST o tempo todo, mesmo que seja uma que fique repetindo, caso não fosse possível eu legitimamente acharia melhor caso não tivesse, já que o silêncio repentino realmente me causa estranheza.

Enfim, a experiência ainda é desagradável, o jogo é tipo, extremamente chato, você fez tudo que tinha pra fazer em 5 minutos e nada no jogo consegue gerar algum nível de diversão. Eu imagino que talvez em 1982 fosse algo divertido, (ao menos 3 caras que escrevam sobre o jogo em revistas da época falaram que era divertidinho) mas né, já passaram 41 anos, e hoje em dia isso aqui é uma das coisas mais tediosas possíveis.

Não é uma adaptação ruim, mas também não vou dizer que é um jogo bom. Como a primeira adaptação do Homem-Aranha, e o primeiro jogo licenciado da Marvel, até que botaram algum esforço, vá lá. Adaptar Crazy Climber e centralizar tudo no uso de teias foi uma boa ideia e os bonecos do Aranha e do Duende são bem reconhecíveis mesmo com as enormes limitações do Atari. Apesar desses cuidados, é um jogo bem sem nada, mesmo pros padrões do console. Se comparado com o próprio Crazy Climber do Atari dá para ver que tiraram muita coisa, tornando o jogo chato depois de duas partidinhas.