V Rising, o primeiro survival game da Stunlock Studios, criador de títulos notáveis, o principal sendo o Battlerite, um moba 3x3 bem interessante, principalmente mecanicamente. Utilizando as mesmas características estéticas e de jogabilidade dos outros títulos do estúdio, V rising se destaca por encarnar a ideia de vampiro com todas suas características.

A obra propõe um survival com todos os elementos necessários para esse gênero: uma base, coleta e refino de recursos, confecção e melhoria dos equipamentos, além das habilidades. Esse survival pode ser consumido de forma concorrente, com diversos clãs de vampiros cada um tendo sua respectiva base, competindo por recursos e podendo atacar-se tanto no mundo aberto como invadir a base do clã adversário, bem semelhante ao funcionamento de Rust.

O jogador é colocado na pele de um vampiro que acorda após um período de torpor, a partir desse momento é preciso reconstruir seu castelo e retomar o poder que um dia teve. O conceito do vampiro entra em ação, é preciso enfrentar fortes inimigos e consumir o segue destes para recuperar o poder perdido, dentro dos diversos inimigos como a vida selvagem e os caçadores de vampiros, a igreja da Luz se apresenta como a maior ameaça, já que essa é a responsável pela morte do Drácula e pela decaída dos vampiros ao longo das eras.

O jogo guia o jogador nos principais passos para progredir na obra, seja ao construir algumas armas ou evoluir o castelo, porém grande parte da progressão dá-se pelo jogador evoluir os equipamento e enfrentar os chefes. Através desses chefes é possível conhecer a história fragmentada da obra, já que na descrição desses há um fragmento da história do chefe dentro do universo de V Rising.

Me impressiona o universo criado pela Sunlock Studios, um mundo com diferentes regiões que essencialmente são bem diferentes uma das outras, uma região dominada por bandidos, outra onde vive uma população rural, uma degrada pela tecnologia que apela para um steampunk, uma floresta mística com uma mecânica de jogabilidade incrível e a região dos fiéis e da Igreja. O interessante dessas regiões é a forma como cada uma dessas apresenta uma característica única que a difere bastante das outras, seja a chuva de raios da região steampunk ou a mecânica da névoa da desorientação da floresta sombria, a forma como cada uma foi pensada é incrível e continua, mesmo depois de várias horas de jogo, a instigar o jogador a explorar tudo que é apresentado.

Outro ponto que é muito bem implementado é como é apresentado a ideia do vampiro com todas as suas características, a possibilidade de enfeitiçar humanos e torná-los servos, a população da fazenda colocando alho na sua plantação para enfraquecer os vampiros, a prata não poder ser carregada sem uma bolsa específica para evitar o contato do vampiro com está, a franqueza ao poder sagrado, etc, tudo que ronda a mitologia vampírica é trazida e implementada no jogo, é fantástico a forma como é colocado a figura do vampiro na obra como um todo.

A obra consegue cadenciar bem entre a parte de gerenciamento da base e dos embates contra os chefes. Isso ocorre pois o jogador se focando somente na base e nos aspectos de coleta e refino chegará a um teto invariável, onde a progressão para deixar os equipamentos ou a base mais fortes alcançará um limite, nesse ponto ele será obrigado a enfrentar os chefes, já que esses além de disponibilizarem novas habilidades para o vampiro, também libera novas receitas ou mesmo novas engenhocas vampíricas para o castelo. E caso o jogador deseje apenas enfrentar os chefes sem evoluir seu castelo, a tarefa torna-se quase impossível já que seu equipamento estará em um nível muito baixo para tal aventura.

Um ponto interessante sobre o gerenciamento da base que me deixou espantado positivamente é a ligação entre as parafernalhas disponíveis, determinada receita necessita de determinados ingredientes que necessitam das outras construções para serem produzidas, e isso vai aumentando gradualmente até o end game, chegando ao ponto de para produzir certo item ser necessário itens serem processados em 5-6 aparelhos diferentes, isso acaba por dar sentido a todas as construções tornando-as necessárias para o avanço no jogo, invariavelmente o jogador experimentará tudo que a obra disponibiliza.

Como dito anteriormente o combate proposto pela Sunlock Studios em V Rising segue bastante o modelo dos outros títulos do estúdio, o personagem se movimenta para a frente baseado onde o cursor está apontando, é exatamente igual a movimentação em Battlerite, o funcionamento e estilo das habilidades também é bem parecido. Em relação às habilidades é impressionante a quantidade e variedade destas, de habilidades de sangue a profanas e de sangue, a obra conta com diversos tipos de habilidades com diferentes efeitos que possibilitam diferentes estilos de combate, seja algo mais agressivo ou defensivo, ou até uma mistura de tudo, até um modo mais de suporte é possível.

Pensando na dificuldade padrão de desafio me parece que a obra foi desenvolvida para ser jogada em grupo, ao tentar me aventurar sozinho pelo universo de V Rising na dificuldade padrão, a obra acaba por se mostrar extremamente difícil após determinado ponto, geralmente ao final do ato II, é bastante complicado enfrentar os inimigos solos, é realmente necessário outros vampiros para esse embate. Ao jogar com meus amigos nessa mesma dificuldade, percebi o quanto mais simples todo o processo se torna. Poderia ter uma configuração pré-definida para JxA solo, apenas uma observação, não uma crítica em específico.

Contanto com esse elemento da concorrência, é possível jogar em servidores abertos que contam com PvP, nesse ponto o tipo de embate varia bastante, tem servidores onde não é possível invadir o castelo inimigo, outros com tempos específicos onde as invasões estão disponíveis. No final, fica a cargo do jogador como este quer experimentar o jogo, de forma mais casual, somente lutando contra o ambiente ou enfrentando outros jogadores.

Como desafio extra após completar os 3 atos, é possível enfrentar alguns chefes específicos que estão no limite do quão forte um inimigo pode ser, é um desafio legal com uma recompensa à altura do desafio.

Esteticamente a obra conta com um cartoon na média, que inclusive segue o mesmo padrão dos outros títulos da franquia, nada de extraordinários, mas também não é ruim, é bonito de certa forma e não deixa a desejar em nada.

Concluindo, V Rising é um survival bem completo, já que consegue transicionar bem entre a progressão da história ao enfrentar os chefes e a evolução da base ao evoluir o castelo, ainda conta com um combate dinâmico característico do estúdio. A obra apela para habilidade de gerenciamento e combate moderadas, e talvez seja a melhor obra que traduz a mitologia do vampiro em todos os seus aspectos em somente um jogo. Para qualquer fã do gênero survival e que se interesse minimamente pela temática de vampiros, o jogo é simplesmente fantástico.

Played on: Steam v. 0.6.5.57575 | 100% Competition | Played PvE server with some friends

General thoughts: A great survival craft with entertaining combat mechanics

Gameplay: 4/5 - This game has two strong points on the gameplay part: First, The building and crafting are really good, They just feel really intuitive and everything works very well, If there is some vampire style structure that you are imagining in your head, you probably can create it in the game, and that's really awesome. Also, the constant need to find new recipes and materials makes a good balance between building your castle and doing some action.

On the other part, the action is also really god in this game. It mostly feels like some kind of mix between diablo and LOL, the abilities are straightforward and simple, and that's good. My only problem with the fighting is that some weapons and abilities feel way more powerful than others, and that can make the game less diverse in the playstyle.

For the most part, bosses designs and areas are really great

Narrative: N/A

OST: 3/5 - good shit, nothing too impressive

Soul: 4/5 - Overall the games feels very good and original, there are small details throughout the game that demonstrate that they put a lot of passion into this game

Visual design / Atmosphere / Worldbuilding 4/5: There are some areas in this game that feel extremely polished like the electricity final boss, or the paladin final boss. this kind of places really puts you into this world and are great. also all the visual aspects of the Castle building are amazing. Unfortunately some areas feel kind of generic and out of this vampire world, but they are very few and does not break the immersion for the most part

Difficulty design 4/5: The difficulty progression feels really smooth (we player on hardest diff) you can overgear yourself and kill bosses, but you can also challenge yourself and defeat a boss way over your level if you play good enough, and that's great.

Nostalgia factor: N/A

Lo jugué de forma single player, hasta aproximadamente la mitad del segundo acto donde el juego empieza a ser mucho mas farmer, esta claro que esta hecho para ser jugado en servidores y/o con grupos de mas personas, si bien el combate estaba muy bueno, el ir y volver al castillo todo el rato resultaba tedioso, la cantidad de recursos que necesitabas para craftear cosas era un poco elevado y el tiempo de crafteo de algunos items también. Jugué aproximadamente unas 14.5h y me parece un tiempo justo para dedicarle a este tipo de juegos, ya que no me interesa el aspecto PVP ni de servidores

Oh hey this is in 1.0 so I can complain about it now.

I am a survivalcraft sicko, I've played so many of these games that it's probably a DSM-V diagnostic, so believe me when I say this one isn't too great.
Once the novelty of this being a top-down survivalcraft game wears off you're stuck with what's definitely one of the weaker entries to this genre.

Progression is a very boring and binary upwards climb where you do an endless cycle of kill boss > yoink blueprints > craft upwards > hit wall > kill boss > ad nauseaum. If you want variety well, too bad. It's hold melee and cast spells on cooldown forever. This game is somehow rinsed in the variety front by Terraria, a 13 year old game also centered around crafting and bossing.

Despite offering the option for PvE, V Rising is a PvP game at its core so the combat is incredibly simple and feels very MOBA-esque to facilitate it. Fine for PvP if that's yer thing, but for PvE it makes the game feel miserable and repetitive since bosses don't bring much to the table.
Perhaps more egregiously, the topdown angle brings with it the same issue that lots of Diablo-likes/CRPGs with it also have: There's not much impact to combat, and with the heavy health bars everything feels weightless and tedious.

There are a few mechanics that I hoped would get fixed up for 1.0 but haven't at all.
Sun damage is as boring as it sounds; if you're in the light too long your health PLUMMETS even with mist braziers around, as there's more sun than shadow.
Blood type seems cool at first but only having access to one at a time and needing to constantly scout out refills or better blood leaves the entire mechanic feeling like a sanguine game of cat and mouse.

And crafting timers... Eesh. So, this review has a lot of cuts in it because many potential gripes are somewhat mitigated by how customizable the difficulty is. It's pointless of me to whinge about some resources not being teleportable when there's an option to disable that mechanic, right? Of course!
But crafting timers are an annoying one because they're very deeply tied to the gameplay loop. By default they are far too long, ostensibly as a motivator for you to leave your base and go do some of the myriad tedious busywork the game expects you to do.
The option is there to shorten them, but this presents its own problem: Go too fast and you're basically cheating, try to meet the game halfway and you'll end up doing even more busywork. Lower them, and the game becomes an AFK simulator.

Not helping matters is that a lot of things, mist braziers especially, need fuel. Fuel that will eventually run out unless you keep it topped up. Again, busywork.

I saw a meme in the middle of last month that jokingly separated every single game into one of two categories: Menus (wherein engagement is defined as clicking through a UI) or parkour (wherein engagement is defined by movement or action).

I sort of agree with the underlying theory, but I'd suggest a third category: Tasks - games where the method engagement is irrelevant because what you're chasing is a daisy chain of unlocks and Get X of Y.

V Rising is tasks, and unlike similar games in its category the tasks are very linear. The cycle up above has little room for deviation, and given that bosses are automatically tracked for you there's not even much room for exploration.

There are way better games in this genre, even after VR hit 1.0 it's still a mess. Project Zomboid is in early access and it runs rings upon rings around it while still hitting many of the same notes. Hell, even Palworld is a better choice.

This is a game I'm playing exclusively to spend time with friends, so the stakes are low, but so far I'm having fun for the most part.
The combat is still pretty clicky, following closer to an MMO cooldown spam system than it maybe should, and the game emphasizes the combat so heavily that it takes a little fun out of the boss encounters and village raids etc. when all you're doing is cycling through a pattern of attacks.
The other main issue is that it's disregarding a TON of roleplay potential. I don't necessarily agree with every modern game's obsession with skill trees, but the issues I have with V Rising's combat and the rest of its more shallow systems would be fixed by adding in the RPG elements it's trying to do without. I'd be more satisfied even if you could just decide which "build" you wanted to main, but you don't even really get that, as the weapons double as tools and you'll have most of them on you at any given moment anyways. You can choose which magic you have equipped on the fly, and the only customization comes from mod gems you equip onto those spells, but generally you'll be picking spells that do the most DPS instead of ones that you feel fit your play style, as they're all damage focused with a few deviations like the necromancy AoE and elemental damage variations.