71 reviews liked by Anna


Sam and Max is a game with almost no flaws. The kind of game whose perfection make it kinda hard to review.

The story is simple but it serves pretty well as an excuse for the action and, mostly, the humor.

Most of the puzzles, while framed in typical lucasarts moon logic, are easy to solve, except for a few cases when a walkthrough will definitely come in handy.

This is a Lucasarts top 5 for me. Can’t really say much than that.

the best out of all the shovel knights dlc, and in my opinion even better than the original game.
the gameplay is obviously the best part, having the best movement out of any other knight. the story is also very interesting, i hope the next dlc continues on that line.

it's a great JRPG with a story and mechanics that goes weird from start to the end. you'll be hit with emotions and all the usual shit. this could be what neon genesis evangelion to children like me who played it for the first time.

this cover was such a lie to me as a child. you got a name that says THE DOG ISLAND with a happy dog except it starts out so devastating for little young me back then. in a way i don't have any regrets starting it up, had no idea what i was going to go through.

i was severely depressed throughout this game's story and got diagnosed with depression years after release of this game.

Sekiro is hands-down the best FromSoft game. I never thought I'd see the day that Bloodborne got topped. I heard that this was a favorite of a lot of people, and now I know why. Having one move set with some variation of prosthetics and Shinobi techniques allowed them to fine-tune every boss to perfection. Because there are no stats to allocate or other weapons to find, when you are struggling with an encounter, you know it's because of your own skill not being good enough and not that you built your character wrong. It allows you to go at the enemy again and again, learning each time and improving until everything just clicks, and you wonder how you were even struggling in the first place. I really hope that we get another game like this from FromSoft in the future. I'll be looking forward to when that game gets announced.

From Software did it, they made the perfect game...

and for some reason they refuse to do it again lol

objectively its my favourite fnaf: i love the aesthetic, i love springtrap, i love the minigames. but i physically cannot play it because springtrap is too hard to deal with. he moves too fast and is not visible on cameras and i die way too quick. skill issue i guess. i cannot get past night 2

admin hes doing it sideways

Dark Souls é meu jogo favorito. A minha relação com os outros “Souls” da FromSoft não cabe aqui, mas o que importa é: eu nunca fui fã de Dark Souls II, e resolvi dar outra chance nesse fim de ano.

Não é segredo que a discussão online sobre Souls foi tomada pelo pior tipo de gamer. Vai desde os retrogamers gatekeepers, passa pelos devotos ao suposto “level design”, até a galera obcecada pela suposta “profundidade” dos action games. Dark Souls II vai sempre carregar o fardo de ser a sequência de um dos jogos mais relevantes de todos os tempos, sempre foi e sempre será impossível atender e/ou superar expectativas do legado de uma obra seminal.

“Dark Souls II é um bom jogo, só não é um bom Dark Souls” é um take repetido a rodo por aí, e eu acho fascinante como isso realmente se aplica. Não por ser verdade, mas sobretudo por evidenciar como as pessoas tem dificuldade de se moldar pra assimilar sensibilidades novas. Dark Souls é um jogo que mudou a indústria pra sempre, e parte do motivo é que mostrou outra forma de aproveitar videogames ou, pra pessoas como os retrogamers que eu citei ali, ressuscitou uma forma de aproveitar e pensar videogames.

A gente vê um monte de gente dizendo que pra jogar Dark Souls você precisa “se acostumar” ou “mudar o mindset”, tem que “entender o jogo”. Eu não necessariamente discordo disso, mas acho que é uma regra que deveria ser aplicada pra qualquer tipo de videogame, quiçá pra qualquer obra midiática em geral. Não tem como aproveitar todos os jogos do mundo com a mesma mentalidade. Arte não é só subjetiva porque pro amigo A Dark Souls é bom e pro amigo B Dark Souls é ruim, arte é subjetiva porque você não joga Dark Souls e avalia ele com a mesma mentalidade que você joga e avalia The Last of Us.

O que eu quero dizer é: Dark Souls 2 não é Dark Souls 1. De forma similar a como a trilogia prequel de Star Wars -apesar de serem três filmes da franquia Star Wars- não é a trilogia original. Iterações do mesmo conceito para experimentarem com sensibilidades diferentes. Eu sempre ouvi do “combate ruim”, das “áreas não fazerem sentido geograficamente”, de ter “bosses demais”, mas ninguém nunca me disse que era um jogo sobre as raízes do dungeon crawler (especificamente Kings’s Field), e que o combate “Souls” é só a roupagem pra construir uma puta jornada épica de dezenas de áreas diferentes, com segredos a cada esquina, que aposta em builds diversas mais do que qualquer outro jogo da From, que recompensa exploração com bosses secretos e sabores gostosos pro combate… por aí vai.

Dark Souls II é lindo, é um jogo que sacrifica a coesão geométrica pra te entregar momentos fantásticos. É ficção, sobre acreditar na fantasia e permitir que ela te proporcione as melhores horas da sua vida num mundinho virtual. É indescritível a alegria que eu sinto por depois de anos negligenciando esse jogo, descobrir que ele sempre esteve ali pra mim. A sequência do meu jogo favorito é grande, desengonçada, irritante; mas também é sensível, satisfatória, e bonita.

Vida longa a Dark Souls II e todos os videogames camp. Que 2024 seja ano de esquecer o que “podia ter sido”, libertação pra se apaixonar pelo que é. Feliz ano novo.