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Revisitar a obra-prima que se firmou como o jogo favorito da minha vida já era uma vontade de tempos, e finalmente saiu do papel, mas talvez eu tenha escolhido a pior maneira possível de fazer isso.

Naturalmente, já era possível enxergar essa remasterização como questionável, visto que a versão original de 2015 segue visualmente linda para os dias atuais e apresenta uma direção artística maravilhosa, mas o problema é maior.

Mesmo que de fato apresente algumas melhorias, principalmente no que se diz respeito a iluminação de cenários e objetos, além de sutis melhorias na expressão facial de alguns dos personagens, a versão remasterizada traz consigo inúmeros problemas técnicos que chegam a ser imperdoáveis.

Não existe nada mais aconchegante e imersivo do que uma cena de encerramento de episódio de Life is Strange. E ora, que grande tópico para se estragar, não é mesmo?

A grande maioria das cenas mais importantes e impactantes, após a transição, passam a ficar pixeladas, como se a qualidade da imagem estivesse a 360p, ou pior.
Não fosse isso o bastante, a trilha sonora por vezes é simplesmente cortada, com cenas completamente mudas.

Sim, isso também acontece na cena final do jogo.

Não me arrependo de ter tido a iniciativa de testar essa versão, muito menos de rejogar o jogo que moldou muito do que eu consumo nos dias atuais, mas se eu fosse recomendar Life is Strange para alguém, eu definitivamente recomendaria que dessem preferência para a versão original.

quero começar falando sobre a arte do jogo, as cutscenes são feiosas, mas carismáticas, aquela coisa clássica do ps1 de tentar fazer muita luz e sombra e ficar tudo parecendo que ta oleoso e meio bizarro
os personagens, objetos e etc estão bem caracterizados como eram no programa de televisão, o problema são os cenários.
ah... os cenários....
eles são bonitos, são muito bons em termos gráficos, porém alguém fez alguma coisa de errado na programação do jogo pq dependendo do tamanho da desgraça do cenário, ele vai travar o jogo inteirinho e deixar vc louco da cabeça
o jogo é para envolver batalhas rápidas onde o timing é essencial para defender, atacar, fazer qualquer coisa basicamente, então oq sobra qnd vc tira a habilidade do jogador de fazer qualquer uma dessas coisas? uma experiência frustrante e inimigos caóticos que te atacam sem pausa 100% do tempo enquanto você tenta fazer o mínimo
se não fosse isso, o jogo teria uma nota boa
lutar contra o macaco louco me tornou um macaco louco, imagino se um dia o batman irá sorrir como o coringa

Gris

2018

Arte. Em sua mais pura essência e importância.

Uma forma única e emocionante de se retratar o luto e suas fases através da simbologia das cores.

A dor da perda, a dor de um forçado "adeus" a pessoas que amamos, o paralelo entre perder alguém, ao mesmo tempo que perdemos parte de nós mesmos, restando apenas uma paleta cinza, ausente de cores vivas.

Grande parte do luto também se concentra no processo que passamos com nós mesmos. A luta diária e cada vez mais difícil com fins de nos reencontrarmos, reestabelecer nossas cores vívidas, seguir em frente.

O caminho até a aceitação passa por rotas complexas, muitas vezes com ares de obstáculos impossíveis. Ironicamente, a força se encontra justamente na própria fraqueza.

Tornar memórias que inicialmente o fariam se afogar em lágrimas movidas pela saudade, em lágrimas movidas pela nostalgia de recordações que trazem sorrisos sinceros.

GRIS é, acima de tudo, uma forma de reflexão, uma obra que todos deveriam experienciar ao menos uma vez na vida.