5 reviews liked by Arcanine


Você passa tua infância inteira jogando o original, amando, conversando com amigos, fazendo desafios pra sí mesmo, testando coisas novas, explorando bugs e cada cantinho especifico procurando um tesouro ou algo novo.

E aí anos depois o Remake capta todo esse sentimento. Quase como se conversasse diretamente com o fã e abertamente dissesse: Eu entendo o seu sentimento, eu também amo esse jogo e eu quero que você você aproveite cada segundo. Se deleite com cada tesouro e se impressione com o espetáculo que são os cenários.

Falando sério, coisinhas mínimas que não tinha motivo nenhum pra colocarem ou adaptarem visto que só "Fã chato perceberia" tão lá no jogo. De maneira exemplar conseguiram mudar a geografia do mapa numa linha perfeita onde continua seguindo as ideias do jogo clássico ao mesmo tempo que adiciona, expande e cria obstáculos novos, dando a experiência perfeita pros fãs que provam algo novo ao mesmo tempo que falam: "Nooooooooooooooossa ESSA PARTEEEEEEE!!"

De coração, obrigado Capcom.

I... honestly don't know how to feel about this game other than disappointment.

On the one hand, it's atmosphere and unmatched look are amazing. It's what I remember most about this game. The Bureau alone is one hell of a place to be in, like the results a live SCP breach mixed with the look of how classic paranormal mystery shows display government agencies, with big bold lettering and 80s brutalism incorporating sci-fi. It's like nothing else I've seen in a game, and for that I'll give Remedy huge points for. This environment is absolutely my shit and I'm all for it. But I think that's really all this game has going for it.

The gunplay and powers are weak and monotonous, with little impact or visceral satisfaction other than enemies turning into multicolored smoke. Which, whatever, fine. You don't want to make the game super violent, this is fine, but at least make the literal hand cannon Jesse has sound and feel like one.

The dialogue, which is what honestly got me to drop the game multiple times, can range from reasonable to borderline unbearablity. I can understand Jesse talking to herself to an extent, I love it when characters have that trait since it's a real thing people do in all kinds of situations. But good god it gets incredibly grating and info-dumpish to the point where the theme of paranoia and mystery feels as blunt as a David Cage game. The performances of other characters don't really help when there's such massive pauses between lines and movie-isms where people talk super unnaturally. Dialogue does not need to be perfectly natural, otherwise we'd never get iconic lines and memorable scenes, but one of the first conversations Jesse has with another human being is so stilted to the point of getting a genuine cringe out of me. It felt like I was watching two characters written by someone who had never interacted with a real person before.

The story, despite shaking up it's narrative structure from the typical one, feels flat, and the game itself still has the failings of triple A games where they just won't let the player play the game. It's not nearly as bad, not even close to something like Horizon, but Control has the opposite problem. Instead of holding your hand, Control has very little indicators of where to go in a bad way. Well designed maps at least subtly point you in the right direction if not at least tell you a location. Metroid Prime, a game from 20 years ago, gives you a general location or directs you towards an area with it's map design. Control, a game from 2018, has everything blend together at times with very few indicators.

It's clear as day that Control is just another game that drags you along for the ride with no quality of life decisions instead of putting you on the ride, giving you everything you need without forcing it down your throat, and saying "have fun."

It's just... not good. It felt like all the heavy lifting went into the kick ass environments and then someone wrote a story around it (which can be fine, but only occasionally not the ENTIRE THING) rather than making the environments out of what the story and gameplay call for, making it feel half-baked. It's disappointing after loving Alan Wake to come to this game.

Primeiramente, sobre o visual: É inconsistente.
Alguns personagens são bem acabados, como os Loud que são muito bonitinhos e tem ótimas animações, e outros são horríveis, como o Danny Phantom e os de Avatar que sofreram muito na conversão pra 3D. Diria que os personagens mais humanoides são os que ficaram piores, e com certeza são os que mais pecam em animação.

Os cenários até que são bons. Temos visuais bem bonitos e com senso artístico aqui e ali, como o da caixa d'água com aquelas cores vaporwave muito estilosas. Creio que os estágios estáticos se sobressaem mais que a maioria dos personagens por terem movimentos.

Agora, onde o jogo provavelmente mais peca: O som.
A trilha sonora não é tão ruim, mas se torna extremamente repetitiva por ter apenas uma música em cada estágio, além do tema de vitória ser o mesmo pra todos os personagens.

A sonoplastia tem qualidade de efeitos genéricos comprados prontos. Não é terrível, mas dificilmente elogiável e sem identidade nenhuma. E eu acho muito frustrante alguns efeitos mais sutis, que trariam muita vida aos personagens, serem completamente negligenciados, como sons de passos, por exemplo. Fala sério, só eu senti falta do barulho clássico dos sapatos do Bob Esponja?

E um último problema enorme pra fechar essa categoria é o fato de que nenhum personagem tem voz. O jogo é simplesmente mudo. Como puderam ignorar dublagem num jogo crossover com personagens icônicos? Inaceitável.

Bom... Depois de todas as críticas, eis o principal motivo pra eu dar uma nota positiva: A gameplay.

Apesar de todos os pecados, o jogo consegue acertar no principal fator pra nos divertir. As mecânicas de combate são muito funcionais e as batalhas são bem rápidas. Digno de uma tentativa competitiva de clone de Smash.

Não é perfeito e tem muitas limitações aqui também, mas de longe é onde o jogo mais acerta. Gastei horas com amigos aprendendo mais sobre as mecânicas e evoluindo as partidas cada vez mais, como um bom jogo de luta.

Então, concluindo:
O jogo é muito rústico e tem legítima dificuldade de nos fazer sentir a presença dos personagens e o impacto das lutas. Em muitas instâncias, realmente é o bootleg barato que parece ser, e é difícil perdoar muitos problemas técnicos. É bem cru e precário.

Contudo, consigo ignorar muitos desses deméritos durante as partidas divertidas que tiro com amigos. A gameplay competitiva, embora tenha consideráveis pendências, realmente o salva muito como jogo.

Vale a pena pra quem gosta de platform fighting e/ou não tem um Nintendo Switch pra curtir Smash.

A representação de dois pontos de vistas em um mundo onde heróis ou mocinhos já não existem mais, part 2 possui um trabalho de personagem sublime. Ainda que não melhor que seu antecessor, part 2 vive para seguir seu título de um dos melhores jogos do mundo.

Se você pular todas as cutscenes e fingir que não é um Devil May Cry, esse é um jogo legal de ação.