22 reviews liked by Buiatijao


Cara... Eu gostei tanto do Tales of Xillia que não consigo acreditar que fizeram essa continuação de BOSTA!! Como que podem fazer um sistema onde você é obrigado a fazer missões secundárias a cada capítulo pra poder pagar uma dívida pra progredir na história, VAI SE FUDER! É isso mesmo, você é OBRIGADO a pagar uma parte dessa dívida a cada capítulo pra poder liberar a história, mas que GRANDE PORCARIA. Dito isso, não é tão difícil assim juntar dinheiro o suficiente pra pegar essas tais dívidas, só é chato e entediante, pelo menos pra mim, eu odiei.

Como se já não bastasse essa ideia de girico, fizeram um protagonista mudo/silencioso numa franquia que não combina com isso, ver os skits e as cutscenes do jogo quando os personagens falam com o protagonista é constrangedor, pois ele só responde com "hm, ah, huh, yes, yeah" enquanto faz caras e bocas, ou as vezes nem isso. O jogo ainda chega a te dar escolhas que mudam um pouco os diálogos, mas nada impactante.

Personagens do jogo anterior retornam na sequência pra... Pra que mesmo? Os arcos de todos eles já foram concluídos no jogo anterior e o jogo ainda tenta implementar um sistema de "social link" onde você pode ver histórias novas dos personagens em uma trama curta, mas sinceramente, elas não agregam em nada e só servem pra encher mais linguiça. Enfim, parece que esse protagonista de bosta só atrai tudo a ele porque sim, todo mundo gosta dele porque sim e ele é o ser ultra pica das galáxias porque sim. Ah, falando em personagens, o jogo tem uma personagem nova que anda ao lado do protagonista porque... Sim... E ELA É UMA CRIANÇA INSUPORTÁVEL, QUE GAROTINHA COM UMA VOZINHA IRRITANTE DA MULESTA!!! E falando sobre a história, até onde joguei o jogo parece uma grande fanfic escrita por algum adolescente de 13 anos, pelo menos o início foi legal, mas só desandou.

Pra não falar só das coisas negativas do jogo, pegaram o sistema de combate do Xillia e melhoraram, não é atoa que é bem elogiado por mutos, mas é só isso mesmo, nem o sistema de level up dessa porcaria eu gostei, é isso aí.

Joguei por 11 horas e parei no capítulo 9, não aguento mais ver a cara desse jogo, então largo essa grande bosta aqui. Sinto que joguei meu ódio inteiro em cima do jogo escrevendo minha opinião, não recomendo essa porcaria nem pro meu pior inimigo, obrigado a quem leu.

muito fácil galera, o último boss é um velho.

Mazinger Z de Super Famicom é uma das experiências mais traumáticas que já tive em toda a minha vida até hoje sinto os sintomas de ter jogado esse jogo (ou instrumento de tortura programado por sádicos que apenas querem levar sua alma para o mais profundo abismo de dor e sofrimento).

Dá pra definir esse jogo com um simples exemplo: imagine que você está em um jogo de plataforma com apenas alguns golpes básicos e com uma movimentação e pulos totalmente desengonçados, e os seus inimigos estão em um jogo de luta/ hack n slash tendo dash cancel, combos, command grab, devil trigger, doutorado, devil bringer, witch time, potemkin buster, command grab de novo, BIG BANG PUUUUNCH, Super Inazuma Kick, amahagane, dinheiro, o combo infinito do Terry no KOF 97, Blaster Voltekka, a capacidade de ver o final de NIER sem chorar, especial de tela toda, bakunetsu god finger, o Dan do Killer7 com todos os atributos no nível 4, espada gigante desenhada pelo Masami Obari, hydro storm, um deck de yugioh meta com 3 copias da Ash Blossom e a capacidade de fazer um Red Eyes Dark Dragoon no primeiro turno, a matéria do knights of the round, escutam o cover de Trust You Forever feito pelo Hironobu Kageyama, o Judgement Cut do Vergil do Devil May Cry 4, a sede de sangue do M.D. Geist, a capacidade de concertar o roteiro de Code Gears, dash com i-frame, o socão do Ralf e eles acreditam no verdadeiro poder do Getter Robo e vai mandar um Stoner Sunshine na sua cara. Resumindo essa é a experiência de jogar Mazinger Z de Super Famicom...

Donald injustiçado, mas dá pra ver ele pelado 10/10

This review contains spoilers

"Stronger ties you have, more power you gain."
"You are not alone anymore."
Quando eu zerei Persona 3, eu imaginei que nenhum outro Persona iria conseguir alcançá-lo. Talvez o 5, por ser o mais famoso e venerado, mas se tem uma coisa que eu não esperava, era que Persona 4 se tornasse meu favorito.

O jogo pega todos os defeitos de Persona 3, como:
A falta de um modo easy que seja EASY de verdade, a falta de aprofundamento dos personagens masculinos por conta da falta de Social Link dos mesmos, e conserta. Além de consertar ainda fez muito bem, Persona 4 Golden pode ser jogado sem necessitar de Grinding uma vez sequer, (no very easy) o que me deixou muito feliz e me fez aproveitar do jogo da maneira que eu prefiro. (Dedicando meu tempo apenas para as Social Links e o resto das coisas que não envolvem entrar no Midnight Channel)

Já posso começar a falar do melhor ponto do jogo, o que me prendeu tanto e o que me fez gostar mais ainda de Persona 4 do que eu gostei do 3, os personagens.

Além dos personagens serem muito divertidos e terem uma dinâmica incrível juntos, eles são absurdos e muito bem construídos, é ridículo como eles tratam de temas sérios que são tópico de discussão até hoje, isso em 2008.
E de uma maneira tão descontraída e sutil, como a dificuldade da Naoto de ser aceita por conta de seu gênero, o preconceito por conta da aparência do Kanji e de sua sexualidade não importar nem um pouco, a personalidade falsa que a Rise foi obrigada a criar por conta de seu trabalho como Idol, tudo isso é um belo reflexo da sociedade atual. E de novo, isso foi feito em 2008. Foi de verdade uma atitude muito corajosa.
Todo o tema do jogo de auto-aceitação e amizade é tão lindo que eu não acho que teve outro jogo que eu tenha chorado mais no final.

A trilha sonora de persona 4 também é igualmente espetacular a qualquer trabalho do Shoji Meguro, em especial minhas favoritas são:
"I'll Face Myself", "Heaven", "Reach out to the Truth", entre muitas outras.

Esse jogo pode não ter uma história cheia de simbolismos e significados como Persona 3, mas ele te conquista de outra forma.
Esse não é um jogo sobre morte, como foi o seu antecessor, é um jogo sobre auto-aceitação e amizade, o carisma que ele possui é único, seus personagens são tão vivos e o sentimento de se jogar o jogo é tão leve, tão confortável, e acima de tudo, é incrivelmente divertido. E se é divertido, acho que cumpre seu papel principal como um jogo.

Acho que no mais é isso, super recomendado para qualquer pessoa que já tenha o mínimo de experiência com jogos.


Mario nunca poderá escapar dos traumas que a guerra do Vietnam causou...