Esse é um jogo complicado, seus pontos altos são bem altos e seus baixos, bem baixos, mas, ele acerta no que importa para mim nesse tipo de jogo, gameplay. A história não é ruim, mas também não é boa, porém o combate é tão bom que compensa tudo.

Como um jogo, mecanicamente, ele é otimo e bem polido, mas como arte....Ele não é bom. Mas ai vem o fator determinante, o tanto que isso pesa nessa avaliação, eu já fui esperando isso, não esperava nenhuma expressão artística e sim apertar botão apenas. Não acho que ele é péssimo nas partes onde ele não acerta, mas não passa de mediocre nelas, a história tem boas ideias, mas a execução é pessima, a direção de arte não tem identidade, tem poucos cenarios que gosto ou designs que acho inspirados, e o elefante na sala...Nier Automata... Esta sempre presente, o jogo tenta emular tanto ele que as vezes incomoda. Ate em um dos melhores aspectos do jogo, a OST ele lembra Nier, mas nesse ponto pelo menos as musicas são otimas, mas não posso dizer o mesmo da ambientação e design de inimigos, tem raros exemplos no game que eu gostei desses aspectos. Agora, eu que prezo por jogos com um cunho artístico, porque eu gostei tanto do jogo? Pois tem outra coisa que prezo também, um sistema de combate viciante e prazeroso. Ele me lembrou de Sekiro, e com isso ja tocou num ponto fraco meu, e apesar das comparações não acho que o combate copia outros jogos, é uma boa mistura de Souls com hack and slash, tem um grande foco em parry como Sekiro mas tem muitas características de um character action, o combate desse jogo é genuinamente excelente e bem pensado, muito acima de todo o resto, Os chefes também são um ponto muito positivo, o design de vários não me agrada, mas as lutas em si acho otimas e divertidas. A OST que já citei é fenomenal e ajuda muito a deixar a experiência de jogar, mais interessante, o level design também é bem competente e eu não esperava, o jogo também consegue entregar uma variedade surpreendente de sistemas, alguns são spoiler, mas isso foi bem positivo, as side quests tem algumas legais mas nada a mais.

A parte técnica tbm impressiona, zero bugs e problemas de performance.

Mas no geral é isso, otimo jogo pra quem quer só matar coisas e caçar skins pra Eve. Mas não recomendo pra quem quer tirar algo a mais dele, ou se conectar com o mundo e personagens.

Um completo desastre. Eu não consigo pensar em nada que esse jogo acerte, é totalmente derivativo e sem identidade, tecnicamente quebrado, o combate é horrível, level design confuso, a variedade de inimigos é mínima, além da péssima história e OST nada marcante.

O jogo é recheado de problemas, performance horrível, bugs frequentes e crashou varias vezes. Eu joguei muitos Souls-Like, e esse definitivamente é o pior, algo que deveria ser o foco, que é o combate é péssimo, nada responsivo ou prazeroso, esse jogo é um exercício de paciência, uma das piores coisas que joguei em anos.

É triste dizer adeus a esse mundo e personagens, mas encerraram com chave de ouro, os novos poderes e batalhas, principalmente a do Leviathan são o ponto alto, e a musica é inacreditável, infelizmente a história não gostei tanto, acho ela meio corrida e falta profundidade. Queria ver os personagens sendo mais explorados, mas o resto compensa bastante.

Uma sequência que melhora tudo comparado a seu antecessor, dá uma aula de como fazer um mundo aberto denso e interessante. Peca na variedade de inimigos, história e parte técnica, apesar disso tudo, ainda adorei meu tempo com ele.

Final Fantasy VII Rebirth acerta em muitas coisas, mas erra em outras. Porém a força de seus acertos quase ofusca todos os problemas. É um jogo ambicioso, que diferente do que senti no Remake, trouxe o espírito do original. Os personagens são a alma da experiência, todos carismáticos e bem escritos, e a história tem varios deslizes, principalmente no final que eu detestei, mas ele faz uma ótima releitura do original, com muitos picos de qualidade, e o que mais me espanta é o quão variado é o jogo em suas mecânicas, cada personagem tendo seu momento e uma "dungeon" própria. O mundo aberto é um problema, o jeito que você de locomove nos diferentes mapas é bom e variado, mas as atividades são chatas e repetitivas, então não senti vontade de fazer tudo. E visualmente o jogo é bonito mas muito inconsistente, tem areas lindas e outras nem tanto.

No fim apesar de todas as minhas reclamações o saldo é muito positivo, eu amei esse jogo, e foi uma grata surpresa.

Sendo sequência direta de um jogo que eu não gosto me fez ter dúvidas, mas felizmente o jogo conseguiu me ganhar. É mais um título especial da franquia, com uma história muito boa, um combate muto mais polido, muito conteúdo secundário de qualidade e um dos melhores mapas da franquia. O jogo tem alguns deslizes na história, vários momentos perde o ritmo, e não gosto 100% do caminho que os criadores resolveram levar alguns personagens, mas no fim ainda é um ótimo jogo que fiquei feliz em ter jogado.

Esse jogo não é pra mim, simples assim. Eu vejo algumas qualidades nele, mas simplesmente não consegui me divertir, com poucas horas já estava completamente saturado e achando tudo repetitivo, mesmo jogando com amigos ele não me cativou. Não gosto da movimentação, encontrei dezenas de bugs, achei as missões repetitivas e não pretendo continuar jogando.

Eu gostei do jogo, foi basicamente o que eu esperava. Ele tem um ótimo sistema de combate e visuais bonitos, mas tem uma história bem fraca e desinteressante. O jogo teria que ter algo a mais pra me fisgar de verdade, pra sentir a vontade de me perder naquele mundo, os personagens tem visuais legais mas não tem nada que me conecte a eles, suas histórias e do jeito que eles são introduzidas no game parece mais um tapa buraco. E mesmo no aspecto que mais gosto, o combate, ainda tem uma repetição que com o tempo cansou. Mas no fim ele é um jogo divertido, com varias qualidades distintas que criam um pacote falho mas ainda bom.

Talvez esse seja meu Monster Hunter favorito, essa expansão traz toda a simplicidade das hunts que adoro no Rise, mas tira as rampage quests que eu odiava, adiciona os melhores monstros do jogo e novas habilidades ótimas, e um sistema de upgrade para as armas no endgame que te faz querer continuar jogando.

Eu ainda acho o World um jogo melhor, mas me diverti mais com o Rise e ele me prendeu mais, o wirebug deixou tudo mais rapido e dinâmico além de focarem no que mais gosto, lutar contra os montros, deixando as investigações de lado.

O original já era um dos maiores exemplos de metalinguagem na mídia, e essa versão eleva isso a outro nível. Mesmo uma decada depois ele ainda é original e atual, e é aquele jogo que todo mundo deveria jogar pelo menos uma vez.

Uma ótima conclusão para uma excelente trilogia, poucas franquias tem tanto carisma quanto essa. A qualidade dos casos pode variar bastante, mas até nos mais fracos o carisma dos personagens fala mais alto.

Existe alguns jogos que o ato de jogar é simplesmente o começo da experiência, esse é um desses casos. O que ele apresenta fica com você, consome seus pensamentos e exige uma interação além de apertar botões.

É um jogo extremamente bem escrito, atuado e com uma atmosfera única.

Lindo, perturbador, criativo e intrigante.