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Tortura em forma de jogo eletrônico.

Adorei.

Tinha bastante empolgação sobre o remake de um de meus jogos favoritos... Infelizmente System Shock (2023) não me deixou satisfeita.

O jogo faz uma atualização visual bastante grosseira em comparação a sua versão original. O remake traz um visual mais higienizado, que por muito, acaba quebrando sua estética suja e amedrontadora, se aproveitar de efeitos modernos acabou trazendo uma atmosfera menos hostil para essa nova versão da obra, ah luz em abundância que acaba sendo mais confortativo que sua contra parte de 94, em que suas limitações visuais traziam amedrontamento genuíno sobre o que você estaria a descobrir e enfrentar. Decisões visuais como: "Manter certos itens com seu visual clássico ou paredes pixeladas remetendo ao jogo antigo", me aparecem mais um conflito visual, entre não saber qual estilo adotar, do que, referencias soltas, acaba se tornando mais uma fusão estranha de visual, que acaba incomodando bastante depois de suas primeiras áreas. O cyberspace também sofre bastante com seu visual, cores bastante repetitivas e fortes com túneis iguais, acabam dando mais dor de cabeça à pessoa que está a jogar, do que criar uma sensação real de que você navega em uma realidade única. Em questões estéticas pode se dizer que eu não fui a maior fã do jogo. (Apenas uma fala rápida: melhor parte visual do jogo é na luta final contra a Shodan, simplesmente bela.)

Na parte de jogá-lo, ainda continua perfeito em seu level design, com a decisão de mantê-lo quase idêntico a sua versão de 94, continua prazeroso de explorar, seus puzzles ainda são intuitivos e divertidos de se completar, só alguns puzzles que são apenas "vá até um lugar, colete um item e volte" que podem estressar um pouco, mas em sua maioria, como os de ligar a energia são bastante sagazes, me lembrando até um pouco sensações como a de jogar "The witness". O jogo continua a recompensar bastante a pessoa que está a jogar, sempre lhe dando coisas uteis ou coisas trocáveis com sucata. Minha maior reclamação a sua gameplay vem de seu combate, ainda é bastante simplório, apenas atirar e bater, sem complexidade, seu encontro com inimigos parecem mais um obstaculo sem muita profundidade e graça, que só servem parar roubar seu tempo até um próximo puzzle incrível, mesmo com sua grande variedade de inimigos, ainda todos os confrontos me parecem iguais. Suas armas físicas também são um desastre, seu feedback visual é péssimo, sempre me sentia batendo com uma arma de plástico em inimigos, isso causa um grande desmotivador de utilizá-las em combate, e ao longo do tempo, elas tornam-se inúteis mesmo, fazendo você sempre optar por usar suas armas de longa distância. Agora o cyberspace... não tem muito segredo, permanece ruim, igual o de 94, bastante confuso de controlar, sem muita variedade visual nem de combate, só mais um contratempo do jogo, infelizmente.

Na questão sonora, suas músicas são agradáveis, não são clássicas iguais a do original, mas funcionam e são bem encaixadas em seus momentos, não tem nenhum ato falho de direção sonora grande. Só não sou a maior fã de quando tentam ao máximo replicar as músicas originais, me parece só um sopro de desespero para serem memoráveis. O feedback das armas ajuda bastante a dar alguma graça no combate fraco do jogo (infelizmente, o visual do combate não acompanha), muita das vezes, o som do combate me dava mais graça do que a agressão visual em si.

É isso que penso por agora (quando acabo de terminá-lo). Minha conclusão é meio obvia para quem leu esse pequeno texto: me sinto decepcionada e prefiro o original. Mas talvez, como uma pessoa de primeira viagem, que nunca jogou o original, seja um jogo bastante marcante. Seus pontos novos me desagradam, e seus acertos são apenas uma réplica idêntica ao jogo original. Ainda se mantêm como um bom jogo, mas pelos méritos do seu progenitor, não pelos seus próprios.

Nota: 4.5/10
Queria ter gostado :(