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O gosto menos refinado pra videogame
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This review contains spoilers

Então, Sonic Frontiers.
Eu joguei (e platinei) esse jogo inteiro e como alguém que acompanha essa franquia faz um bom tempo eu queria falar umas coisas sobre ele.

Antes de qualquer coisa, eu tenho que elogiar esse jogo por finalmente evoluir a fórmula da franquia Sonic.
Depois do Unleashed/Generations essa franquia só entrou num loop de jogo boost (que eventualmente explodiu no querido jogo que chamamos de Sonic Forces) e já tava ficando chato. Sonic Frontiers não só refina os controles padrões do Sonic como adiciona o novo sistema de combate que flui QUE NEM UM SONHO. Desde o werehog eu achava uma má idéia botar combate em Sonic mas esse jogo consegue fazer combate fluir junto da gameplay high speed paced tão bem que parece que nasceram pra ficar juntos.

O mundo aberto também é do caralho, as ilhas são incrivelmente divertidas de explorar e te recompensam por explorar e fazer os desafios nela com os rails e plataformas que vão aparecendo pelo mapa, que faz os mapas irem de um Sonic on unreal engine 4 pra um parque de diversões pra você correr e pular até cansar
É genuínamente muito gostoso e divertido explorar o mundo aberto desse jogo, de início ao fim.
PORÉM
O jogo contém 5 ilhas, e eu só posso falar com garantia que 3 dessas são realmente boas.
Semi-spoiler da quarta e quinta ilha:
A quarta ilha literalmente tem 20 minutos de duração e a quinta quase não tem diálogo no meio de tudo, só te rusham pra pegar as esmeraldas e acabar o Boss e tchau.
O pacing do jogo realmente se mata na quarta ilha pra frente e só parecem que querem acabar o jogo logo.
Aliás, o cyberspace existe.
Por mais que eu tenha me divertido com ele aqui e ali, teve incontáveis vezes que eu literalmente podia dizer "Eu já joguei isso em algum outro jogo."
Foi especialmente horrível quando eu reconheci pixel por pixel um nível do generations naquele jogo, especialmente pq eu ODIAVA o nível do generations já.
Level design não é o único problema tho (já que até tem uns níveis originais, e eles não são ruins, tem até alguns muito bons)
Além de tudo, eles são curtos.
Teve umas 4 ou 5 ocasiões no máximo que teve fases que duravam mais de um minuto no cyberspace. A maioria chega estourando no 1:30 ou menos.
Isso realmente te broxa se você não for como eu e tentava pegar s rank, todos os red rings, todos os anéis, yadda yadda yadda. Só acaba em um piscar de olhos e você não pensa muito sobre.

A soundtrack é muito boa. é Sonic. Ninguém tá surpreso.
Última coisa que eu queria falar era sobre os personagens e o writing no geral. Todos os personagens desse jogo tão no seu ápice em writing desde muito tempo. A Amy não me irritou pela primeira vez em séculos, o Knuckles parece ele mesmo depois de muito tempo, e o Tails virou um personagem de verdade depois do que parecem anos também. Todos eles tem seus arcos, suas profundidades, até o próprio Sonic (Inclusive esse jogo deve ter a melhor perfomance do Roger Craig Smith em séculos, leve isso como quiser) ficou mais profundo e desenvolvido como personagem nesse jogo e isso mostra. Eles realmente se importam e isso reflete.
Território de spoiler agora:
Eu não sei o que achar da relação do Eggman com a Sage porque ela parece um pouco conflituosa. Em uma cutscene você tem o eggman putasso "ME TIRA DAQUI O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL" e outra você tem ele "Minha filha pleading_face", isso só acontece mais na primeira ilha mas mesmo assim saiu um pouco estranho pra mim aquilo sequer acontecer. Eles ficam cuti cuti pelo resto do jogo, então, eh? A sage é uma personagem muito maneira, inclusive. A relação dela com o cast e o desenvolvimento dela pelo curso do jogo são genuínamente muito maneiros de acompanhar.

Considerações finais:
Tem problemas, não posso negar. Mas é o passo a frente que essa franquia precisava depois de anos e eu não poderia estar mais feliz.
=8/10=

Um dos jogos mais únicos que já joguei na minha vida, mas.....
É. Vamos por partes.
O jogo literalmente abre com uma maçã que você controla com o giroscópio do controle do PS4, e você tem que batucar o seu controle pra batucar a maçã presa na árvore, pra fazer ela cair.
O jogo inteiro brinca muito com o hardware do console além de ter uma das mecânicas mais esquizofrênicas que eu já vi, GRAVIDADE.
O appeal inteiro do jogo é que tudo nesse jogo é gravidade. Você pode entrar num estado de gravidade nula quando você bem entender e tudo no jogo gira em volta disso.
Quer passear pelo mundo? Gravidade.
Quer entrar em combate? Gravidade.
Você tem 100% controle de tudo que você faz enquanto no ar e pode "moldar" a realidade do videogame como você quiser.
Tem níveis desse jogo que podem virar algo completamente diferente pq você entra em gravidade zero e daí pisa na parede de alguma casa.
Daí a câmera e gravidade do jogo inteiro se moldam pra nova perspectiva que você entrou e o nível vira algo completamente diferente.
Porra, quando eu vi os tutoriais de combate desse jogo eu bati o pé que "isso deve ser clunky pra caralho e nem deve funcionar"
FUNCIONA!
FUNCIONA PRA CARALHO!
Não só isso mas esse jogo é lotado de personalidade. Esse jogo tem suas cutscenes em forma de histórias em quadrinhos muito charmosas (que você pode até usar o controle do PS4 pra virar e passar as páginas, ou até mudar o ângulo que você tá vendo ela pra simular a sensação que você tá segurando um quadrinho de verdade) e isso é MUITO maneiro.
Os personagens e o mundo do jogo é super carismático e vivo, os personagens tem sua própria língua que eles usam pra falar nas cutscenes com Voice acting e isso tudo dá uma personalidade enorme pro jogo.
A história também é surpreendentemente esquizofrênica e cheia de reviravoltas pra um jogo fofinho da meninha que tem o gato que muda a gravidade
TENDO TUDO ISSO DITO
Esse jogo tem um problema muito grave.
O "Remastered" no título dele.
Esse jogo não é um jogo feito pro PS4, mas sim um porte de um jogo de vita.
E depois de um tempo, grita muito o "EU SOU UM JOGO DE PORTÁTIL NUM CONSOLE DE MESA"
Tem momentos desse jogo que eles esquecem completamente de Voice acting, Boss fights que tem "cutscenes" que se repetem e repetem e repetem várias vezes.
Sem spoiler algum, mas essa print abaixo é um dos momentos mais importantes do jogo e tudo que tem é uma textbox foda-se em baixo invés de uma cutscene legal ou a Kat falando algo dublado por um ser humano.
Isso não acontece o jogo inteiro, mas acontece vezes o suficiente pra o esmalte por cima do jogo desparecer e eu perceber que é um jogo de portátil segurado pra trás por... Bem, ser um jogo de portátil.
Mesmo com esse problema, Gravity Rush é provavelmente um dos meus jogos favoritos de todos os tempos, e é exatamente por isso que eu tô tentando platinar ele.
Esse jogo VOMITA personalidade a cada 2 segundos, tem um dos controles e mecânicas mais únicos que eu já vi num videogame, e até nos seus momentos mais baixos, nunca, NUNCA deixou de ser carismático.
Infelizmente esse jogo é exclusivo de PS4/Vita, mas eu genuínamente recomendaria isso aqui pra qualquer um.
Tem uma sequência feita UNICAMENTE PRO PS4 e eu tô muito animado pra ver o que seria um gravity rush sem ser limitado por um console portátil.
Enfim, de qualquer jeito
Amei este videogame de verdade.
=8/10=