Já imaginou Celeste em 3D? Os desenvolvedores não só pensaram nisso, como também criaram um jogo comemorativo para celebrar o sexto aniversário de Celeste.

Seu objetivo é coletar os 30 morangos espalhados pelo jogo. Alguns estão no mapa principal, enquanto outros estão em mapas com desafios mais difíceis, acessados através de fitas cassetes escondidas no mapa principal.

O jogo não é tão difícil quanto seu antecessor em 2D, mas apresenta momentos que exigem que o jogador quebre a cabeça para superar. Infelizmente, a dificuldade é acentuada por problemas na movimentação em 3D, como escalar a parede e a personagem se movimentar em uma direção diferente daquela pressionada, eventualmente colidindo com espinhos. Além disso, dicas de movimento estão em placas escondidas no cenário, dificultando que o jogador saiba realizar certos movimentos necessários para superar alguns obstáculos.

Ao longo do jogo, você terá a oportunidade de se reunir com personagens conhecidos, como a vovó, o Theo e a Badeline, proporcionando diálogos aconchegantes que ajudam a matar as saudades desses personagens.

Apesar de suas falhas, o jogo é um projeto comemorativo gratuito desenvolvido em aproximadamente uma semana pela equipe. Para os fãs de Celeste, é uma experiência imperdível.

Joguinho onde você acorda e descobre que foi de F e está no paraíso. Você encontra o Passarinho (agora a gente sabe o que o Twitter foi fazer quando isso aqui virou X) que te auxilia nessa nova vida e te ensina a pescar para se alimentar e ganhar dinheiro (sim, tem capitalismo até no paraíso).

Você não é obrigado a trabalhar aqui, mas acaba fazendo para conseguir umas coisas para si e, eventualmente, ajudar os outros habitantes do paraíso com os quais você começa a nutrir uma amizade. Então tenha em mente que no geral você irá pescar pedidos de outras pessoas para evoluir na amizade que tem com elas.

Agora PRESTEM ATENÇÃO, porque esse jogo é uma armadilha. Você abre pensando que vai ser um joguinho bobo e que logo você deixa pra lá e quando você percebe já está viciado na arte da pesca, adorando os outros moradores do paraíso e decorando a sua casa. Eu REALMENTE não sei explicar como uma ação de pesca tão simples pode ser tão viciante, mas é, eu me vi tendo expectativas de aparecer o peixe que eu queria, conseguir peixes novos e de melhorar a minha vara ( ͡° ͜ʖ ͡°).

Enfim, esse jogo foi uma grande surpresa, sendo o jogo perfeito para você relaxar e só viver o momento.

Nesse jogo você controla Yono, uma aprendiz de exorcista que se vê em uma casa assombrada por "ayakashis", que são uma espécie de monstros/espíritos.

Visualmente lembra um jogo de RPG Maker, mas eu diria que a jogabilidade se assemelha mais à um survival horror (como algum Resident Evil clássico) onde você tem recursos limitados espalhados pela casa em um espaço de itens mais limitado ainda e você vai precisar administrar o uso de itens como velas, comida para não morrer de fome e munição (mas calma, você poderá usar o cenário ao seu favor contra um ayakashi).

Voltando a falar dos gráficos: Apesar de lembrar um RPG Maker, eu ainda acho que Shinonome se destaca. Os cenários não são grandes coisas (ou pelo menos eu não sou muito fã da mescla do cenário 3D com personagens 2D), mas a pixel art do jogo tem um grande charme e eu fiz questão de escolher uma imagem do jogo com o portrait da Yono porque foi um aspecto visual que achei lindo.

Que conceito interessante tem esse jogo. O rei vai dormir por 400 dias e você precisa esperar dentro de uma caverna até lá e É ISSO. Você pode passar os 400 dias do jogo parado esperando ou você pode explorar a caverna e coletar recursos para tornar sua espera mais agradável.

Eu fiquei impressionado com o livro, Moby Dick, que contém mais de 1000 páginas dentro do jogo. Eu parei para ler o livro todo? Não, mas ainda acho muito brabo que tenham feito isso. Minha maior crítica em relação a isso é que apesar do jogo estar disponível em português, os livros não estão.

O tempo passa mais rápido se você fizer ações como ler (talvez para passar a sensação de que o tempo passa mais rápido quando você se ocupa), então é possível terminar tudo mais cedo se você aproveitar o que o jogo tem a oferecer.

Meu maior problema com o jogo é o quão LEEEEENTO o protagonista anda. É de se esperar que alguém disposto a esperar 400 dias dentro de um jogo tenha mais paciência com um personagem andando na velocidade "velha na sua frente em rua estreita", mas a demora de chegar de um lado da tela até o outro realmente me gera um nervosismo inexplicável e como eu não acho que sou um floquinho de neve especial, eu recomendo que vejam um vídeo do personagem andando para ver se isso é um ponto negativo para vocês também.

Para alguém que foi uma criança que jogou muito The Legend of Zelda: A Link to the Past no Super Nintendo quando criança, esse jogo me parece ser um equivalente de um Mario Maker para aquele tipo de Zelda. Tem algumas mecânicas que são facilmente identificáveis para os jogadores do jogo de SNES (como os bloqueios vermelhos ou azuis que saem do chão dependendo do estado do botão).

Ao meu ver esse jogo é apelativo para dois tipos de pessoas:
• Pessoas criativas que querem fazer suas dungeons (grupo no qual não me encaixo) e pode soltar sua imaginação e tentar criar uma grande variedade de coisas.
• Pessoal que querem se divertir jogando dungeons criadas por outras pessoas.

A vantagem do grupo no qual me encaixo é que, em teoria, a quantidade de dungeons existentes no jogo só aumenta e eu sempre posso revisitá-lo e ter mais conteúdos para explorar, fazendo com que esse jogo possa ser interessante por tempo indefinido.

Nossa, que jogo incrível! Aqui Finn, o peixe, e Furple, o gato, unem forças para avançar pelas fases e avançar em seus objetivos. É um peixinho e um gato, isso por si só já deveria ser o suficiente para gerar interesse.

É possível jogar sozinho ou com um amigo. Eu joguei sozinho e a temática do jogo e os controles me lembrou muito de Brothers: A Tale of Two Sons (cada analógico controla um personagens e os botões de cima são as ações).

Assim como em Brothers, as fases exigem a cooperação para que os personagens possam avançar. Por vezes um personagem precisa interagir com algo para que o outro personagem possa avançar.

As vezes eu tive um pouco de dificuldade de controlar 2 personagens ao mesmo tempo, mas aos poucos fui capaz de avançar no jogo e aproveitar essa maravilhosa fofura.

O único lado negativo que eu identifiquei foi a falta de um co-op online. Ainda é possível usar remote play ou Parsect, mas são opções que, ao meu ver, possuem suas limitações em comparação ao online nativo.

Racco Venture é um jogo de plataforma 3D que parece simpático, mas vai te fazer um pouco de raiva porque as vezes o negócio é difícil! Para quem gosta de um desafio o jogo é, com toda certeza, um prato cheio.

Apesar de ter um pouco de dificuldade com jogos de plataforma 3D (as vezes eu caia no buraco por não ter noção da profundidade), eu fui capaz de me divertir jogando e zerando o game e acredito que, no geral, ele apresenta desafios que podem ser superados com um pouco de empenho.

O incrível de Raccoo é que sua jogabilidade e visual apesar de pertencerem a um jogo recente, me levam em uma viagem no tempo e fazem eu me sentir da forma que eu me sentia quando jogava no meu Playstation 1.

Um ponto que geralmente eu não abordo em nenhuma análise é a trilha sonora porque eu nunca sei muito o que dizer sobre isso, mas a música da fase 3-2 Fuste Flutuante é uma das músicas de jogos mais incríveis que já vi na minha vida, então acho que esse ponto precisa ser destacado.

Tirando algumas frustrações geradas por falta de skills da minha parte, o único ponto que eu não curti no jogo é o botão de modo foto ser no RB/R1. Em um jogo onde eu me vejo caindo tanto no precipício e apertando tudo por nervosismo em uma tentativa desesperada de não cair, é muito frustrante quando o jogo pausa pro modo foto no meio desse desespero, só estendendo a minha aflição. Acho que o modo foto ficaria melhor no R/R3 que é um botão bem mais difícil de se esbarrar ou apertar por nervosismo.

Enfim, esse é um jogo que eu recomendo demais e um dos casos em que eu fico muito feliz por algo bom assim ser brasileiro.

Joguinho de Puzzle estilo Sokoban onde você arrasta pedras na neve para apertar botões que abrem alguns portões pelos quais você precisa passar.

Como eu quero falar coisas positivas também, eu vou destacar que eu achei o visual agradável e que acredito que esse seja o ponto mais forte do jogo, além de um preço bem acessível, sendo uma opção para quem curte jogos focados em puzzle.

Infelizmente isso é tudo que eu tenho de bom pra falar. Completei o jogo em live e muitas vezes me vi frustrado por situações onde as pedras simplesmente bugam e não passam pelos caminhos. Muitas vezes eu me vi tendo que reorganizar todas as pedras (que são iguais) para encontrar caminhos pelos quais elas passavam e poder completar a fase. Esse é o ponto mais frustrante do jogo, ao meu ver.

Outro ponto do jogo que eu não curti é a movimentação livre dele. Em jogos do estilo a gente costuma ter uma movimentação simples e rápida, enquanto aqui você precisa dar passo por passo e ainda o faz de forma lenta. A cereja do bolo na lentidão é que depois de colocar as pedras em cima de todos os botões necessários, você ainda precisa caminhar até o portão para encerrar a fase.

Jumpfox: Always Running é um jogo simples de plataforma onde você controla (em partes) uma raposa que anda sozinha. Seu personagem anda o tempo todo (e só vira ao bater em algo) e o seu objetivo é escalar a fase munido de pulo e dash.

Esse é um daqueles jogos que fizeram escola com o Getting Over It e é feito para te tiltar com a dificuldade e a possibilidade de acabar voltando do inicio. Porém, assim como o Getting Over It with Bennett Foddy, o desafio acaba sendo uma experiência tão viciante quanto frustrante, fazendo um certo tipo de jogadores (como eu) continuarem tentando por mais frustrante que os resultados sejam.

Visualmente o jogo é simples, mas bonitinho. Sua trilha sonora é bem rasa e eu diria até que é um ponto negativo do jogo. E sua duração só é estendida pela dificuldade, porque o caminho mesmo é bem curto.

Uma coisa que eu achei totalmente estranha é a conquista "Save Editor" de terminar o jogo em 1 minuto. Feito impossível a menos que você edite o save. Não sei muito bem o que pensar de um jogo que te incentiva a burlar o mesmo através de uma conquista.

Esse foi um joguinho que me deixou muito animado ao recebê-lo (e o zerei ao vivo) porque, ao bater o olho nele, logo pensei: Zelda clássico. Antes mesmo de começar a jogar, eu já estava empolgado com ele, mas deixem-me contar como foi a experiência.

A história é bastante simples. Neste jogo, o príncipe é sequestrado, e cabe à nossa heroína salvá-lo e restaurar a paz do reino. Acho curioso que, embora use o clichê dos jogos antigos, este jogo inverte os papéis dos gêneros.

Quanto à jogabilidade, ela agrada e funciona na maior parte do tempo. No entanto, apesar de não ter achado a jogabilidade ruim, aqui está minha maior crítica ao jogo. É necessário ficar trocando os itens com frequência, e algumas vezes isso é meio chato. Acredito que teria sido muito útil se a luva para levantar itens pesados fosse um item passivo, como em The Legend of Zelda: A Link to the Past, e não precisasse ser equipada toda vez que você quisesse levantar uma pedra.

Graficamente, o jogo é muito bonito. A pixel art é maravilhosa. No entanto, acredito que os personagens poderiam condizer mais com os retratos, pois você parece estar jogando com uma garotinha de 10 anos e, de repente, se depara com uma mulher com um decotão na sua cara.

Enfim, é um jogo que gostei muito de jogar, e apesar das críticas que parecem ter ocupado mais espaço do que os elogios, diria que vale muito a pena investir nessa experiência.

Você já pensou em experimentar algo que te coloque na pele dos trabalhadores do quadro "Lar Doce Lar" do Luciano Huck? Provavelmente sim, porque hoje em dia temos diversos jogos com uma proposta parecida. Mas você já imaginou fazer isso de uma forma mais cômica, como Overcooked faz com a cozinha? Se a ideia te agrada, este é o jogo para você!

Este é aquele tipo de jogo que é simplesmente gratificante. Você chega na casa, limpa, passa reboco, pinta, coloca carpete ou piso e muito mais. O interessante é que o jogo vai te proporcionando mais possibilidades (haha, vai nessa, te dá mais responsabilidades, isso sim).

Acredito que o jogo se torne ainda mais divertido com amigos, mas eu tive a experiência solo. O lado positivo disso é que posso afirmar que o jogo é interessante mesmo para quem não tem companhia para jogar.

O que considero negativo no jogo é a falta de um modo online. Eu não quero ter que usar o remote play, não sou fã dele e acredito que não proporciona uma experiência 100%. Criem um modo online para seus jogos (sem retirar o modo local).

Por fim, encerro esta análise com uma citação do Ciro Bottini: "Compre! Compre! Compre!".

Este é um daqueles momentos decepcionantes em que compartilho minha experiência com um jogo que não atendeu às minhas expectativas. Vou explicar como esse jogo deixou um gosto desagradável, o que é uma pena, considerando as altas expectativas que eu tinha.

Primeiramente, é importante mencionar que o jogo em questão não é ruim. Ele possui algumas mecânicas divertidas. No entanto, minha decepção foi ampliada pelo fato de eu ter acabado de jogar o "Turnip Boy Commits Tax Evasion", um jogo completamente diferente que, na minha opinião, é muito superior. O personagem transita de um estilo similar a Zelda, repleto de momentos engraçados, para algo mais próximo de "The Binding of Isaac", com elementos roguelike e um cronômetro que dificulta a experiência conforme se aproxima do fim.

Além disso, o jogo em questão fica abaixo do primeiro por não contar com tradução para o português. Já desanimado com a experiência, ter que realizar a tradução do jogo apenas contribuiu para meu desinteresse, resultando em minha desistência após algumas tentativas.

Acredito que minha experiência poderia ter sido mais positiva se o jogo estivesse disponível em português. No entanto, enquanto aguardo uma possível tradução, minha recomendação é que as pessoas optem por jogar o primeiro título do Turnip Boy, que proporciona uma experiência mais agradável.

Este é um daqueles jogos que você encontra no Steam e pensa: "Ah, mais um metroidvania." Entretanto, esse não é o caso; trata-se de um jogo linear de ação em 2D que oferece uma experiência relativamente curta, porém agradável.

A narrativa coloca você no controle de Ardeshir, um soldado da chama eterna, que retorna à sua ilha apenas para descobrir que ela foi envolvida por uma névoa misteriosa, exigindo que ele desvende os acontecimentos.

O jogo utiliza o elemento do fogo de uma maneira que me agradou bastante. O fogo serve como proteção contra a névoa negra, mas também desempenha um papel crucial na abertura de portas e na resolução de quebra-cabeças. Considerando a história centrada em um "soldado da chama eterna", é fascinante ver como o fogo é peça fundamental na narrativa e na jogabilidade.

Além das mecânicas relacionadas ao fogo, a parte de plataforma do jogo é igualmente envolvente. Apreciei os momentos em que era necessário correr, pular entre plataformas e acertar tochas com adagas para desbloquear o caminho.

Embora eu tenha notado algumas críticas em relação à duração do jogo, pessoalmente, não acredito que todo jogo precise oferecer uma experiência extensa. Para mim, as pouco mais de 3 horas de jogo proporcionaram uma experiência satisfatória.

Em resumo, trata-se de um jogo simples, relativamente rápido, mas gratificante. Para aqueles que apreciam jogos de ação em 2D, como eu, certamente será uma experiência interessante.

O objetivo do jogo é embarcar em uma jornada com sua locomotiva, percorrendo um mapa vazio, enfrentando alguns obstáculos e buscando melhorias para o veículo.

Durante essa viagem, além de superar os obstáculos mencionados anteriormente, é necessário manter a locomotiva em bom estado. Isso envolve queimar itens para gerar energia, liberar fumaça enquanto se move, apagar pequenos incêndios e reparar componentes que podem quebrar durante o percurso. Esses elementos adicionam complexidade à jornada, tornando-a interessante e evitando que o jogo se torne monótono.

FAR: Lone Sails oferece uma jogabilidade extremamente relaxante, com ambientes belos e trilhas sonoras envolventes. É o tipo de jogo que me proporcionou uma imensa sensação de paz e que eu poderia jogar por horas sem nenhum estresse.

Minha principal dificuldade com o jogo foi a incerteza em relação a tudo. Joguei sem ter a menor ideia sobre o meu progresso ou se estava fazendo as coisas certas. O jogo mantém os jogadores um pouco às cegas, exigindo que sigam adiante. No entanto, quando alcancei o final, percebi que todas essas incertezas valeram a pena.

Em resumo, acredito que esta é uma experiência incrível que vale a pena ser experimentada. Aqueles que derem uma chance ao jogo provavelmente vivenciarão uma das experiências mais relaxantes de suas vidas.

Ok, pelo que eu entendi tem um casal onde o cara é mais do interior e a mulher é atriz pornô e ele diz que sabe. Talvez o "jogo" sejam recortes dos trabalhos da bela moça.

E isso é horrível. Eu achei que veria um FMV meia boca com temática adulta, mas é praticamente um soft porn no 3DO. Você tem 3 vídeos para selecionar (4 se contar a propaganda dos devs) e é isso.

Você não toma decisões, você não recebe uma história coerente (só o que parece ser alguns soft porns picotados e colocados juntos) e isso aqui não serve para nada.

Sério, uma das piores coisas que já "joguei".