É meu favorito da franquia LEGO, a comedia, animacoes e gameplay se superam aqui. A criacao de personagem teve seu apice nele e usar ela para o personagem principal foi uma tacada de genio.

Uma historia delicada sobre pessoas que parecem reais e da sua propria familia.
A morte chega sempre, mas o sentimento de quando ela chega mais cedo é... esquisito.
Edith Finch explora a antiga casa da familia e percorre a historia de cada membro e da sua morte, cada uma sendo contada de uma forma diferente.
A narrativa é de outro mundo e te envolve na pele da Edith de uma forma sobrenatural, a ambientacao da casa reforça o sentimento de melancolia que te segue pelo jogo.
Conheca a sua historia, a historia da sua familia, porque isso liberta e te permite construir a historia daqueles que virao.

So queria dizer que comparado com a dlc anterior (Peril on Gorgon), essa traz uma historia muito mais envolvente e um misterio bem mais satisfatorio de investigar, apesar de mais generica. Ótimo plot twist no final, fiquei realmente surpreso, fica ai a recomendação.

Ate onde vao as corporacoes na busca pela dominacao da sociedade?
A colonia de bonança é dominada por um governo corrupto e tomada de grandes empresas que exploram o trabalhador dia e noite, recorrendo a todo tipo de abuso e metodo pra aumentar a jornada e eficiencia do trabalho. Morte, doenca, guerra e destruicao nao sao problema quando os no topo saem com mais dinheiro.
Como se Fallout, Mass Effect e Borderlands tivessem um filho, Outer Worlds (alias, dos mesmos desenvolvedores de Fallout New Vegas) é magistral, e vou comecar destacando os dialogos e escolhas. Poucos jogos conseguem naturalizar e expandir tanto a interacao com personagens, os dialogos sao muito diversos e as opcoes de onde se pode levar a conversa parecem infinitas, alem do mais, o jogo consegue carregar muito peso nas escolhas, influenciando todo o mapa, historia e relacoes, e na maioria das vezes, conseguem que seja muito ambiguo e que nada seja realmente "o ideal". Destaque para o humor que é certeiro e muito divertido (recomendo ir com uma run de personagem burro, tem falas bem engracadas).
O segundo melhor ponto sao so personagens, cada um mais incrivel que o outro, personalidades extremamente unicas e te ganham (ou perdem) facilmente, o que aumenta muito a imersao e a vontade de esgotar todo o dialogo dos NPCs. Destaque para os tripulantes da nave principal que sao muito carismaticos e tem quests muito legais que aprofundam bastante em cada um. Chega a ser dificil escolher quem levar, todos sempre tem adicoes para falar dependendo do contexto da situacao.
Outro ponto forte do jogo é a gameplay, o combate é simples mas muito divertido e dinamico, o DTT é MUITO foda de usar. A variedade de formas de conduzir uma missao é incrivel, da pra zerar o jogo inteiro sem dar um unico tiro se bobear. A maior tristeza é que no fim das contas é curto, e o final mais ou menos, mas vale muito mesmo assim, incluindo as dlc.
Resumindo, se quiser dialogos excelentes e naturais, personagens viciantes, gameplay solida e diversa e ver a verdadeira natureza do capitalismo, vai jogar isso logo.

This review contains spoilers

“Siga em frente, e deixe a terra se curar” é a síntese do que todo o jogo propõe. A corrupção machucando e matando a natureza, porque o luto prende e sufoca não só os espíritos mas aqueles que ainda estão. Deixar seguir é o grande objetivo de todos os personagem no jogo, e a protagonista Kena (também inclusa nisso) precisa ajudar.
Culpa e impotência. Atribuir a si a responsabilidade de ter que proteger, e se culpar porque se foram, corrói. Mas quem se foi sempre sabe o amor e carinho que recebiam, os laços não vai embora e ainda precisam dele na passagem, e é assim que se termina o segmento do Taro.
Negação e esperança. A linha entre esperança e negação é muito tênue, e o segmento da Adira é muito claro nisso. O amor amplifica o sofrimento, mas soltar a rocha que afunda o coração na despedida é o primeiro passo em superar, a luz do farol é a que antes acendia na esperança dela voltar, mas agora aponta para onde deve seguir.
Não somos feitos para sofrer, mas o luto, se lidado com culpa, negação e ódio, muda quem somos para o pior. Nada vai mudar ou ser diferente, é preciso descansar para que a cabeça e o coração possam se curar.
A mensagem tocante de cada segmento do jogo é elevada pelo visual deslumbrante, a direção e a fotografia são fantásticas fazem com que a câmera sempre pareça apontada para uma pintura. As cinemáticas lembram um filme de animação e são carregadas de peso. Tudo isso somado a trilha sonora incrível e a mitologia muito curiosa do mundo, tornam esse um dos (se não *O*) jogos mais bonitos que já joguei.
Apesar de tudo isso, kena tem certos pontos ruins, principalmente na gameplay. O estilo souls like não combina com o estilo e o sentimento que é passado, eu mesmo me vi pouco usando o combate corpo a corpo e bem mais as ferramentas como o arco e as bombas.
Outro grande problema é a escala de dificuldade nos modos mais altos. Já disse muito sobre o que faz um jogo ser difícil, e simplesmente colocar mais inimigos sendo mais esponjas de golpe, não resolve nada, e só da a sensação de injustiça.
E por último, o design dos inimigos comuns não agrada muito, são genéricos e com zero personalidade.
No fim das contas Kena é uma experiência revitalizadora, principalmente pra quem já viveu o luto e se identifica com as histórias de cada um. Joguem porque é lindo.

Assassins Creed com Ezio definitivamente é algo. Brotherhood pega tudo que o anterior tinha de mecanicamente e visualmente ruim/datado e melhora MUITO. A história decai mas ainda assim é muito interessante e os Bórgia são figuras incríveis, grotescas e odiosas, o que potencializa as motivações dos Assassinos. E aqui, o embate entre controle e dominação contra a liberdade e o caos é bem mais exaltado, e o contraste do Ezio com César é bem legal. A reta final da seção do passado tinha mais potencial, mas a da seção atual foi sensacional.

Meu problema com esse jogo é a platina/conteúdo extra. Grande partes dos objetivos e missões secundárias são MUITO chatas, entendiantes e pior de tudo, FRUSTRANTES. Desisti de platinar e de fazer objetivos extras, e não recomendo que tentem. Fiquem apenas com o que derem na telha de fazer e vão aproveitar o que esse jogo tem de incrível.

Os personagens incriveis e muito unicos, o visual maravilhoso, e a gameplay que mistura a tatica, com o frenetico e o fantastico, fazem desse um verdadeiro marco nos videogames competitivos. Um universo inteiro de personagens e historio que mesmo dentro do jogo voce sente ele vivo.

Artorias é meu chefe favorito do primeiro Dark Souls. Essa dlc é incrivel.

Um jogo que saiu terrivel, joguei por 40 horas no PS4 e dropei. Ano passado quando peguei o PS5, voltei pra ele, comecando do 0, e meu amigo...
Sem os problemas tecnicos de antes e agora cheio de novas atualizacoes, Night City é muito viva, rica em detalhes alem de ser visualmente deslumbrante. A historia leva o V para todo canto da cidade e os eventos que acontecem nela sempre te fazem voltar para os olhos do seu personagem, que te passam aquele sentimento de que TEMOS que conquistar essa cidade!
Outra coisa que brilha muito alem de NC e da historia, sao os personagens. Falo um pouco na minha review de Mass Effect como certos jogos te relacionam com os personagens de forma muito mais profunda, e Cyberpunk é um deles.
Todos os personagens que voce encontra sao incriveis, voce se ve fazendo amizades, amores e inimigos como se realmente estivesse dentro do jogo, e a atuacao dos atores de voz sao impecaveis.
Pra finalizar, PRECISO exaltar o lendario Keanu Reeves, que faz um papel bizarro de perfeito com Johnny Silverhand, voce sai dos creditos ja querendo pegar numa guitarra e explodir um predio corporativo kkkkkkk.

O maior da historia po, nao tem como.

Seguindo os passos do primeiro, esse tambem acerta em tudo que o outro ja acertava, mas dessa vez com o incrivel Miles no protagonismo, o que eu pessoalmente tambem amo. As mudancas na gameplay e nas animacoes fazem a diferenca em nao deixar chato pela repetitividade.

Hogwarts é incrivel e o mundo tambem, os feiticos sao legais e poder criar um personagem nesse mundo é muito massa. Infelizmente cai na tigela dos jogos genericos de mundo aberto. Antes de falar da historia vou terminar, mas o mundo e os extras (fora a EXCELENTE quest do Sebastian) sao chatos e desinteressantes, quando pegar pra terminar atualizo.

A jornada do Kratos chega ao final na mitologia nordica, e que final. O personagem daquele que foi o deus da guerra, aqui, se ve diante de tudo o que ja aconteceu durante a franquia, e é aqui que o Kratos mostra o tamanho da evolucao dele como pessoa, mas tambem o tanto que ele ainda precisava evoluir. A relacao dele com o Atreus é linda, e me rendeu muitas lagrimas no final. Todos os personagens sao incriveis e cada mundo é mais bonito que o outro. Baita fecho pro personagem e pra franquia (na pele do kratos pelo menos).

Esse fifa ta uma merda como todos, mas pro clubs com os amigos é sempre sensacional.