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This review contains spoilers

Eu não consigo nem definir se esse jogo é superestimado ou subestimado, muitos dizem ser o pior Assassin's Creed de todos os tempos e uma outra parcela diz ser um dos melhores (eu incluso), mas rejogando eu senti que ele não é tão bom como eu me lembrava, longe de ser a maior carniça do planeta como a maioria aponta, mas também podia ser bem melhor na maioria das coisas que se propõe, é evidente como tem um baita jogo por trás de tantos problemas.

O maior ponto positivo dele é a gameplay, estabeleceram uma puta base pros próximos e infelizmente só usaram ela no Syndicate com uma versão modificada, o parkour é disparado o melhor, a opção de usar dois botões pra variar seus movimentos entre subir e descer de forma mais suave facilita muito, o combate é bem mais desafiador que nos antecessores e continua bonito de se ver, apesar de que vários movimentos foram removidos e você só pode usar uma arma por vez, já o stealth foi a maior melhoria, dá pra se abaixar e pegar cover, é até engraçado não ter algo tão básico em uma franquia onde um dos focos era o stealth. Infelizmente essa vasta gama de movimentos e animações lindíssimas que deixam o jogo muito mais fluído trouxeram um problema horroroso onde o Arno simplesmente não consegue seguir corretamente os botões que você aperta, ele vai se jogar dos edifícios e levar um baita dano, vai se travar em um monte de obstáculos minúsculos, vai tentar rolar e dar um pulo, não vai conseguir entrar em uma simples janela, a quantidade de problemas é enorme.

A história é uma das mais fracas da franquia toda, o Arno é uma cópia barata do Ezio sem metade do carisma, não existe nenhum personagem memorável, você não entende nem a motivação do Arno em grande parte da campanha e ele só evolui como personagem na última cutscene basicamente, chega a ser revoltante como o jogo pretende focar na relação entre o Arno (assassino) e a Élise (templária) pra na realidade ela só ficar sendo uma otária com o Arno por nada o jogo inteiro e no final ainda morrer porque prefere fazer tudo sozinha, não só isso, como a campanha desse jogo é extremamente curta, tudo acontece da forma mais rushada possível, e as missões não têm lá muita variedade entre si, a maioria funciona igual Hitman (vá até tal lugar e mate um alvo) com a diferença de que não tem nem 20% das opções de Hitman. O vilão sinceramente eu nem preciso comentar nada, o maior estrume de todos os tempos e a luta final com ele é a coisa mais tosca já produzida, pior que a luta infestada de QTEs com o Bellec.

Graficamente falando esse jogo é lindo até hoje, ele parece que você tá com um reshade fotorrealista instalado o tempo todo, a Paris dele é um dos mapas mais bonitos da franquia, o probleminha é que como Paris é muito mais desenvolvida do que os outros mapas da série, os edifícios são um tanto quanto altos e longes uns dos outros, aí direto você sente que o Arno deu um pulo enorme pra alcançar um lugar que não dava, e isso só piorou no Syndicate já que precisaram colocar um gancho pra diminuir a distância entre os prédios, e já falando de mapa, foi bem aqui que começaram os mapas extremamente poluídos da Ubisoft com 90 mil coisas inúteis espalhadas, fora as missões secundárias horrorosas que só servem pra encher linguiça. A trilha sonora é esquecível.

Sobre os bugs, hoje em dia tá bem tranquilo, pelo menos no PC a maioria é visual, é simplesmente impossível olhar pro fundo da cidade sem as coisas ficarem aparecendo e sumindo, NPCs mudarem de roupa do nada, prédios não renderizarem e texturas sumirem, por falar nos NPCs, esse jogo tem uma caralhada e todos eles não têm nem ciclo de vida, eles só tem um pathing horroroso que faz eles atravessarem por cima de objetos o tempo todo, as animações do jogo às vezes não encaixam, você acerta inimigos que tão lá na puta que pariu, às vezes o braço do Arno se contorce todo fazendo parkour, mas no geral não é nada que te faça ter que reiniciar uma missão ou o jogo inteiro.

Por fim, tem provavelmente o elemento que eu mais gosto nesse jogo, que é o modo cooperativo, um spin-off focado só nisso seria um dos jogos que eu mais iria gostar, pra ser sincero se a campanha toda pudesse ser jogada em coop já melhoraria a experiência de jogo em 90%, a grande maioria das missões é bem divertida e variada, e elas são as únicas que pagam um valor decente pro grinding infernal desse jogo, você precisa de um dinheiro fudido pra liberar os equipamentos (90% é horroroso então é melhor equipar um traje por cima do equipamento) e as missões geralmente pagam 1-2k, enquanto as cooperativas pagam de 20k pra cima, o probleminha delas é que apesar de elas oferecerem a opção de se jogar sozinho pra quem não tem amigos, você provavelmente vai sofrer pela dificuldade alta e jogar com aleatórios não é uma opção, já que a maioria joga sem usar um pingo de neurônios.

No geral, é um jogo bem divertido, a gameplay é um ponto altíssimo, as missões cooperativas são fodásticas, os trechos fora do Animus foram totalmente removidos e o gráfico do jogo é melhor do que o Odyssey e Valhalla, infelizmente tudo isso fica apagado atrás de tantos problemas e um roteiro fraquíssimo.

Eu não sei nem o que comentar, que carniça foi essa? Tem a gameplay mais chata da franquia inteira já que você fica boa parte do tempo no stealth e ele é claramente desfuncional, só adicionaram uma besta que você tem um pingo de munição e um desconfiômetro, já a história que era o ponto mais comentado foi o ponto mais decepcionante na minha visão, só pensaram numa forma de amarrar os 3 jogos igual o rabo e tacaram sem mais nem menos, faz parecer que era tudo planejado, tira todo o peso do primeiro jogo, fode o final do infinite, anula o 2 completamente, sinceramente, esse final só serviu pra fuder tudo.

Meio curtinho, mas tendo em vista que picotaram em duas partes dá pra entender, é muito legal rever Rapture numa pegada nova, tanto com ela ainda em funcionamento, como na Fontaine que mesmo toda destruída, ainda é bem mais colorida por conta do jogo base. Várias armas do Bioshock original voltam e ainda acrescentam a Macro-Ondas que dá literalmente pra explodir os inimigos com um ventilador, o que mais me agradou mesmo foi a DLC trazer de volta um pouco do backtracking do primeiro jogo ainda que a transição entre as áreas tenha um loading enorme, de resto, a luta com o Big Daddy foi uma puta adição e o cliffhanger no final é muito pica.

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Um ótimo shooter e um péssimo BioShock.

Esse jogo é bem difícil de engolir pra quem amou o primeiro e queria que a fórmula se mantivesse, todos os elementos de immersive sim foram removidos, todos os diversos caminhos que você poderia seguir indo e voltando com diferentes itens, toda a atmosfera assustadora e encantadora de Rapture, não tem basicamente nada de BioShock nesse jogo além de um dos portais na reta final, mas isso não é um problema, de forma isolada esse jogo é muito bom, o combate é disparado o melhor da franquia, extremamente divertido ainda que os poderes tenham ficado 90x mais inúteis, eu usei escudo e eletricidade o jogo todo basicamente, até na seleção de armas (que por algum motivo só dá pra levar duas) e ele te força a trocar constantemente, eu fiquei 90% do tempo com escopeta e canhão de mão. O level design desse jogo é inexistente, você vai seguir por uma linha reta o tempo inteiro e vai lutar em arenas abertas, mais parece Doom Eternal do que BioShock, o jogo até tem umas áreas extras aqui e ali com umas missões secundárias toscas, mas nada que fuja muito dessa linearidade.

Felizmente ele não vive só de problemas, provavelmente o maior destaque dele é a Elizabeth que além de ser uma das melhores personagens dos jogos, é provavelmente o melhor companion já feito até hoje, ela nunca te atrapalha durante o combate, interage com o cenário o tempo todo, tem várias linhas de diálogo com o Booker, ela constantemente te ajuda com vida, munição e dinheiro, é um dos únicos NPCs de videogame que realmente dão uma sensaçãozinha de ser um personagem realmente inteligente e real. Além disso, a cidade de Columbia é muito foda, ela não chega aos pés de Rapture, mas é um baita respiro depois de 2 jogos + as DLCs no mesmo lugar, toda a estética meio Steampunk bem colorida é de encher os olhos, ainda mais em momentos como o Hallelujah no comecinho mostrando a cidade inteira.

Por fim, vem o ponto mais alto do jogo, sua história, ela não é profunda como a do primeiro jogo, nem tão inovadora, mas é boa e bem contada. Hoje em dia todo mundo tá careca de ver histórias onde o protagonista é o vilão e existem diversas realidades paralelas, vários universos onde diferentes coisas acontecem, mas pra época foi uma boa experimentação, o jogo vai fornecendo algumas dicas aqui e ali de que algo tá errado e você só nota bem no finalzinho mesmo quando revelam que o Booker é o Comstock, também justificando o motivo de todas as escolhas do jogo serem inúteis, não importa o que você faça, sempre vai acabar do mesmo jeito, a única forma de livrar o sofrimento da Elizabeth é matando o Booker/Comstock, ele sempre foi e sempre será a raiz do problema, ainda que em outras realidades ele tenha feito a coisa certa.

Assim como em BioShock 1, no comecinho do jogo uma frase é dita: "A mente do sujeito lutará desesperadamente para criar memórias onde não existem...", o Booker é perseguido pela culpa de entregar a Elizabeth e tenta substituir suas memórias por novas versões, versões onde ele não é o culpado, onde ele se batiza, se arrepende e tenta esquecer seu passado vivendo como uma nova pessoa. O final sinceramente dá uma sensação bem ruim, mas como a Elizabeth diz: "Sempre há um farol, um homem, uma cidade.", o jogo propõe que existam infinitos faróis por aí com infinitas realidades, talvez a história do Booker e da Elizabeth possa ter tido um final feliz em algum lugar, a diferença é que o Infinite escolhe mostrar apenas uma delas, diferente dos BioShocks anteriores.

É um bom jogo, muito divertido, ele até cria uma barriga na metade te forçando a enfrentar uma cacetada de inimigos pra se estender artificialmente, mas não é algo que incomode tanto, o real problema dele é não ser um BioShock propriamente dito, é complicado você se acostumar com uma fórmula e de repente ela ser totalmente alterada.

facilmente esquecivel e de longe o pior dessa epoca da re engine, vc nao sente vontade nem de explorar de tao linear e limitado que o jogo eh, boss fights inexistentes, mas enfim o visual da jill e do carlos eh daora etc mas so isso

top 1 jogos ja feitos na história da humanidade masterpiece obra prima

nao cheguei a jogar o re2 original por isso nao tenho muito base em quesitos de enredo e furos de roteiro etc, mas acho um jogo bem divertido e a platina bem desafiante!

luis volta pra casa amor as crianças sentem sua falta

não cheguei a pegar o jogo antes do update do phantom liberty, mas sei que foi um dos piores launchs da história dos jogos!! mas pelo menos nessa att 2.0 se mostrou um jogo muito bom :) a campanha é muito divertida e as sides também, o novo sistema de skills também é muito bom, fora a jogabilidade e pelo menos, pra mim, poucos bugs que realmente me irritaram ou atrapalharam. jogão <3

esse jogo foi beeeem cansativo pra mim, senti que pro final ele se arrastou mais do que deveria, não estragou a experiência mas a gameplay muito limitada acaba enjoando as vezes. mas a narrativa é ótima, é o que me deu vontade de jogar até o final!! gostei muito dos manuscritos, programas de tv e rádio se encaixando com a história e etc, sam lake faria midsommar mas ari aster nao faria alan wake

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