O GOAT dos jogos de futebol. Uma pena a Konami ter abandonado a franquia pra fazer o eFootball com gameplay tenebrosa, gráficos de celular e sem modos offline e de edição.
RIP Winning Eleven/PES 1995-2020

Ele não tem tanto estilo quanto Persona, não é tão popular quanto Pokémon, nem tão realista quanto Final Fantasy. Ele é Dragon Ball... com espadas. Dragon Quest não traz inovações na história, nem no gameplay. Ele não tenta te surpreender, porém funciona. Simples assim, você é o Luminary, o escolhido (Wow), e tem que salvar o mundo do mal (Quem diria?). A gameplay é o bate e espera padrão, mas sem random encounters, o que é muito bom.
Tratando-se da dificuldade, tudo nos Atos 1 e 2 é ridiculamente fácil, enquanto o Ato 3 é difícil até você grindar um pouco, aí torna tudo fácil. Incluindo o boss final do jogo, que morreu em incríveis 4 turnos.
A soundtrack não é tão boa quanto a de outros JRPGs, mas certas músicas se destacam, quando estão orquestradas. O velho nazista não deixou usarem a versão boa das músicas na versão que eu joguei, então eu sofri escutando as versões horríveis em MIDI. (Isso foi corrigido na versão definitiva).
Em resumo, DQ11 é um jogo bom demais para se deixar passar, e recomendo demais para qualquer um que queira perder várias horas em um bom RPG.

Danganronpa é uma série de visual novels de tema Murder Mystery. 15 alunos considerados os melhores no que fazem são convidados para estudar na Hope's Peak Academy. Quando chegam lá, percebem que estão presos na escola. Todas as portas e janelas foram bloqueadas. Eis que surge Monokuma, um urso mecanizado que diz ser o suposto professor. Segundo ele, há apenas um jeito de sair dali: Você deve matar um dos participantes e não ser descoberto durante a discussão. Com o início deste killing game cabe a você, o Ultimate Lucky Student reunir as evidências de cada crime até desvendar o mistério por trás da Hope's Peak Academy para poder sair dessa vivo, assim provando que a esperança sempre vence o desespero.
Sendo uma Visual Novel, o foco está na leitura, porém também inclui exploração e a etapa de discussão, o que faz com que o gameplay não seja só texto.

Fallen Order é um jogo de aventura com combate soulslike e foco em exploração. A história se passa cinco anos após os eventos do episódio III, e conta a saga de um padawan que sobreviveu à ordem 66. A história é simples, porém curta. A melhor parte do jogo é poder explorar os 4 planetas disponíveis e coletar os itens cosméticos para personalizar o sabre de luz. O combate é muito sólido, algo entre Dark Souls e The Witcher. Os diferentes tipos de sabre, junto do uso da força resultam em um combate dinâmico. No geral, melhor jogo de Star Wars desde LEGO Star Wars TCS e o melhor jogo lançado pela EA na última década.

Originalmente lançado em 2007, é a 4ª instalação da franquia CoD. É considerado por muitos como o 1º CoD realmente bom, sendo também o 1º da série que se passa durante uma guerra moderna, ao contrário da trilogia original que se passa na 2ª GM. Tendo jogado o MW2 antes desse, percebe-se que lançou antes da série descobrir o que são cores. Cinza, marrom e verde: o jogo. Momentos bullshit, principalmente no veterano são frequentes. Especialmente em missões de spawn infinito e na missão secreta "Mile High Club". O jogo possui ótimos gráficos para 2007, e ainda melhores na versão remasterizada, que arruma as texturas e a iluminação deixando-o ao nível dos CoD atuais.

2013

Lançado junto com o PS4 em 2013, Knack é um jogo de plataforma com foco em combate, mas que não encanta em nada. A gameplay consiste em andar por um cenário vazio, matar todos os inimigos e continuar nisso até acabar o jogo. A história é completamente genérica e esquecível, nem vale a pena saber do que se trata. Knack também possui baús de colecionáveis onde tudo é aleatório, e a pior mecânica de NG+ possível, confirmando que o jogo foi programado por orangutangos e bonobos. Fazendo assim, que eu precisasse de 4 runs para desbloquear tudo.

Melhor jogo de puzzle possível, e ainda tem Puyo Puyo pra quem gosta.

Um platformer 2D muito bem feito. É praticamente uma fusão dos Donkey Kong Country com os Crash Bandicoot 2D. São 4 ilhas, cada uma com 7-8 níveis e um chefe, colecionáveis em todos os níveis, alguns níveis secretos, desafios de speedrun... Kaze não faz nada muito original, mas o que ele traz é muito bom. Pra quem gosta de um jogo de plataforma 2D, recomendo fortemente. Tudo é muito bem balanceado e bem feito, durando umas boas 10h de gameplay.

O primeiro Resident Evil é um clássico, mas definitivamente é um produto de seu tempo. A câmera fixa, os controles de tanque, o sistema de inventário, tudo é muito estranho para os padrões de hoje em dia. Os fundos pré-renderizados fazem com que os gráficos não estejam datados, a iluminação é muito boa e a ambientação também. É claramente um jogo muito bem produzido e um remake que aguentou o teste do tempo. Tirando o fato de ser um jogo extremamente curto (Se você souber o que fazer dá pra zerar em 2h até na dificuldade mais alta), a movimentação em algumas partes é abismal, os bosses são sem graça, você é desencorajado a matar zumbis (Já que graças aos controles é quase impossível mirar corretamente na cabeça), AINDA ASSIM é um jogo divertido, bom para passar uma tarde jogando do início ao fim. O Resident Evil original é basicamente um jogo de puzzle point-and-click, com alguns obstáculos pelo caminho. Não tira o mérito de ter sido um dos pioneiros no seu gênero, e de ter dado o pontapé inicial nessa incrível franquia.

Um dos melhores jogos de "filminho" que existem. As decisões que você toma realmente impactam na história e no destino dos protagonistas.
É um ótimo "filme" de terror adolescente, você pode tentar manter todos vivos até o final, matar propositalmente aquele personagem chato, ou até tomar as piores decisões e matar todo mundo, só pra ver o gore.
Dormi nesse jogo por bastante tempo. É definitivamente um dos grandes exclusivos do PS4.

Dark Souls big anime booba edition.

Honestamente, não prestei atenção na história, mas deve ser OK. Gameplay usa alguns botões diferentes da série Souls, mas é fácil de se acostumar. Combate é o que se espera de um Souls-like, bate e rola padrão.

Sistema de classes é bem interessante, os chamados "Bloodcodes" permitem a criação de uma variedade de builds diferentes, podendo misturar diversas dádivas enquanto troca status, sem punição para quem decide mudar a build no meio do jogo.

As áreas seguem um padrão bem simples, onde você teleporta, chega no final e mata um boss, repita isso para cada área. Por mais que as áreas tragam designs bem diversos (Gelo, Fogo, Deserto, Caverna, Ruínas), os inimigos se repetem quase que sempre, com poucos inimigos únicos. Algumas áreas são longas demais (Catedral), enquanto outras são bem curtas, principalmente se souber para onde tem que ir.

Bosses são OK, nenhum deles tem 'gimmick' nem frescura, é bater até morrer e repetir. Único boss mais "criativo" é um dos últimos, que são 2 em 1, estilo Ornstein e Smough, um grande que solta fogo e um pequeno que solta gelo.

Em relação a dificuldade, é bem fácil se comparado com outros jogos do gênero. O sistema de parceria ajuda muito, sempre tem um NPC para lhe ajudar com dano, chamar o aggro dos monstros e que também lhe revive se morrer.

Sistema de criação de personagem é muito bom, dá pra customizar bastante coisas.

Overall, melhor que Dark Souls 2.

História fraca, gráficos ruins, combate mal feito, cenários repetitivos, troféus de RNG e necessidade de grind.

Nunca tendo jogado a série Neptunia, essas foram as minhas primeiras impressões quanto a esse jogo. Vindo da Compile Heart, não dá pra esperar nada muito além do que foi entregue.

Dito isso, a melhor parte do jogo e o que atrai mais seus fãs, é o design das personagens, junto do fã service escancarado e as quebras de quarta parede com referências a indústria de jogos. Tirando isso, sobram as críticas negativas.

Outra coisa péssima é a existência de DLC de party members e armas overpowered, que facilitam MUITO o início do jogo que já é relativamente fácil.

Jogo de corrida isométrico bem divertido.
A gameplay é bem fluida e dá pra sentir a diferença ao controlar diferentes tipos de carro. São vários eventos curtos, todos em média terminam em menos de 1 minuto, o que acaba justificando a baixa variedade de pistas. O maior problema do jogo é a sua falta de conteúdo. Mesmo com os DLCs, que adicionam novos carros e eventos, o jogo é extremamente curto. É um jogo perfeito para o monstro vita, e um que considero como um must-have para o console. Não é o tipo de jogo para se jogar de uma vez, e sim aquele jogo que você pega, joga 2-3 eventos e depois para. Motorstorm RC foi feito com a portabilidade em mente, não recomendaria pra ninguém jogar isso no PS3.

This review contains spoilers

Finalmente, depois de mais de 160h posso dizer que platinei esse jogo. Completamente desnecessário fazer tudo o que o jogo tem a oferecer, chega a ser difícil dizer que me diverti. Vamos aos pontos:

Se tratando da narrativa, esse jogo é um 5/5. Arthur é um protagonista extremamente bem escrito, e o mesmo pode ser dito para a maioria dos personagens do bando. Dutch, Micah, Hosea, Charles, Javier, Bill, Sean, Lenny, Sadie, Abigail, Trelawny, John, entre outros. Todos eles são únicos, tem personalidades e objetivos bem definidos. A ótima atuação ajuda a entregar a ilusão de que esse é um bando real de pessoas. Só de ficar alguns minutos no acampamento, dá pra ver as rotinas deles, como eles interagem com o ambiente e a situação onde se encontram, etc etc. Enquanto a história progride é possível ver o declínio da gangue, e fica cada vez mais óbvio como a manipulação do Dutch não estava mais funcionando. Nunca houve um plano, nunca houve salvação para os fora-da-lei em um mundo cada vez mais desenvolvido. O sound design também é excelente. A soundtrack é simplesmente perfeita.

Agora, vamos as partes ruins. O jogo segue a famosa fórmula Rockstar, usada desde GTA 3. A maioria das missões são tipo: Pegue o cavalo e vá até o NPC no lugar X > siga o NPC de cavalo até o lugar Y > Tiroteio > Fuja da cidade com o NPC. No começo, todas as missões parecem lhe inserir cada vez mais no mundo, até que elas ficam repetitivas de mais, principalmente depois do capítulo 5. Não significam que não existam missões interessantes, mas são poucas. Além de tudo, só existe uma maneira de completar cada missão, se sair do script que a Rockstar preparou, vai tomar um FALHOU grandão na tela.

O mundo aberto é um pouco mais interessante, mas que se torna previsível depois de um certo tempo. Os eventos aleatórios começam a repetir e deixam de surpreender, as gangues rivais são um tanto irritantes, mas não oferecem perigo. Os desafios são até legais, porém chega uma hora que eles ficam específicos demais, seria melhor se todos os 90 ou pelo menos uma parte ficassem disponíveis desde o início. As caças e os colecionáveis foram as coisas mais tediosas que eu já fiz como objetivo em um jogo, horas e horas procurando um fucking pica-pau que nunca spawna. Pra quem só quer fazer roleplay de cowboy, é um bom lugar, embora as mecânicas pra isso sejam mais um pequeno incômodo do que algo divertido. Ter que ficar limpando a arma, Dormir/comer e afinidade com o cavalo pouco mudam alguma coisa no jogo.

O online é uma piada. Digo isso sem nunca ter jogado GTA online. Chega a ser triste quanto pouco conteúdo esse modo tem. Aproveitei um bônus de 3x EXP e me livrei desse modo em 4 dias. Bem monótono, imagine as missões do modo história, sem a parte da história. Não sei como alguém se divertiria jogando isso regularmente, mas achei alguns caras nível alto, então eles existem.

Single Player é muito bom, recomendo a história para qualquer um. Pra fazer 100%, indo atrás de todos os animais e fazendo todos os desafios, medalhas de ouro, só sendo maluco que nem eu, porquê divertido não é.