Uma obra extraordinário que pode ser considerada o melhor jogo de terror dos últimos 10 anos. Alan Wake 2 é, simplesmente, uma aula de narrativa, com uma gameplay que aposta em puzzles e investigação que agregam à história sendo contada.

O único defeito é o quão mal otimizado ele está no lançamento. O fato do jogo requerer uma RTX 2060 NO MÍNIMO para o jogo rodar a 30 fps com tudo no low é um insulto ao consumidor. A questão dos dois mundos não é o suficiente para você excluir grande parte das placas de vídeos do mercado. DLSS, FSR e o Lossless Scaling são programas que, com certeza, dariam conta, mas se você tenta usar um deles em uma placa de vídeo mais antiga, o jogo não passa dos 25 fps.

Eu vi algumas pessoas reclamando da parte da Saga, mas, para mim, funcionou perfeitamente. O modelo do personagem dela realmente sofre com a falta de expressão em alguns momento, o que já não acontece com o Alan, mas isso não atrapalha o seu envolvimento com a história.

10/10
A história da Saga, para mim, funcionou perfeitamente, além de me dar vontade de continuar jogando com ela. Tiveram algumas reclamações sobre isso, mas isso é questão de gosto. O que não é questão de gosto é a falta de expressões da personagem da Saga que pode ser tanto culpa da atriz quanto do estúdio. Quanto ao Alan, eu não tinha tanto apego assim ao Alan Wake original, então eu gostei um pouco mais da parte da Saga ( o que não faz essa parte pior ).

É impressionante como todos os problemas desse jogo são técnicos. E são muitos.

O level design dele é inconsciente. Os inimigos são feios, duros, rápidos e são colocados em lugares ESTÚPIDOS para tentar assustar o jogador. Os jumpscares são chatos, repetitivos e desnecessários. As armas e o melee são pavorosos, tem 20 tipo de armas corpo a corpo diferentes e todas essas batem da MESMA maneiras. As armas de fogo são horríveis pra recarregar, você cancela a animação sem querer e quando você quer cancelar, o personagem não para.

Uma boa ideia, uma boa história e uma péssima execução.