Uma demo até que interessante, porém, o fato de terem se inspirado na Tech Demo de P.t acabou criando comparações toscas onde pessoas dizem que RE7 foi inspirado em jogos como Outlast, Amnésia, etc sendo que o próprio diretor já disse que não, eles não serviram como base ou inspiração para a criação do título.

Tente jogar Phantom Blood (Ps2), JoJo’s Bizarre Adventure (RPG do Snes), Eyes of Heaven ou GioGio's Bizarre Adventure caso queira um jogo que contenha um modo estória, pois não é isto que encontrará aqui. Jojo's ASBR é focado completamente no online possuindo apenas um modo singleplayer de cada parte onde você luta em algum combate que aconteceu na obra e alguns "what If".
 Possuindo um elenco de mais de cinquenta personagens é surpreendente como a maioria é bastante único e diversificado dando oportunidade do jogador jogar com aquele que achar melhor com um pequeno porém, existe um probleminha de vantagem dos que lutam a longa distância e os usuários de Stand por conseguirem atacar a uma área maior do que o comum (usuários de Hamon e os homens de pilar) o que é até compreensível levando em consideração a obra e eles levarem dano a uma distância maior por conta de seus stands (com exceção do Mista, Narancia, etc que lutam a longa distância), mas não chega a ser um problema que vá te garantir uma derrota humilhante apesar dos pesares. 
Possivelmente o maior problema do jogo é seu online que sem Crossplay acaba sendo um retrocesso bem grande na evolução dos jogos de luta (sério, até o Battle for the Grid que é um jogo de Power Rangers tem Crossplay), eu não vou reclamar ou pedir um rollback pelo motivo dele ser um Arena Fighter e visando que o Harada e vários outros devs já explicaram a dificuldade e complexidade de um netcode para este tipo de jogo, seria burrice de minha parte ficar puto com isso e para dizer a verdade, eu mal tive problemas com conexão e sim não poder jogar a ranqueada por seu servidor estar lotado.

Eu recomendo o jogo para aqueles que querem pegar seus personagens e stands favoritos e arrebentar os outros, para aqueles que querem um jogo mais casual para passar o tempo e jogar com os amigos ele também serve, mas acredito que possa existir opções mais "vantajosas" no mercado caso esteja procurando por competitividade. É um jogo que conseguiu adaptar bem toda BIZARRE e beleza do mangá, para os apaixonados pelo design e art do Araki, é um prato cheio no fim de tudo.

Genuinamente me diverti mais na expansão do que na campanha, inacreditável.

O que eu poderia dizer sobre Jedi: Fallen Order? 
Eu não sei exatamente como posso exemplificar isso, mas a ideia de você ter uma obra dentro da era do império onde o império não é o foco da estória é surpreendente. Vivemos atolados de títulos que tem como foco o império como vilão ou as suas consequências como algo que move a trama e aqui isso é deixado de lado por grande parte do tempo. Fallen Order é um jogo que se importa muito mais em explorar a mitologia por trás da força, desenvolver Cal, um personagem atormentado por traumas que geraram medo e um alto senso de inferioridade que o fez reprimir seus poderes apenas para se manter escondido. O jogo na totalidade trata a galáxia de Star Wars como um ser vivo com uma estória própria enquanto as coisas acontecem e isso é novamente surpreendente.

Apesar do império ainda existir no jogo (até por ele se passar apenas cinco anos após A vingança dos Sith), sua participação é por motivos razoáveis e que se eu comentasse seria um spoiler. Os inquisidores (um grupo que surgiu na série animada Star Wars: Rebels) fazem uma participação espetacular no jogo e engrandecem ainda mais essa galáxia, coisa que, pelo menos pra mim, somente Rebels e Fallen Order conseguiram aproveitar a ideia desse grupo.

Seu combate é ótimo, um Action-RPG inspirado no combate cadenciado da franquia Souls (me recuso a chamar "Souls" de um gênero), mas com sua própria originalidade ao utilizar habilidades da força, técnicas e o próprio cenário junto aos inimigos naturais (os seres que habitam os planetas) ao seu favor. Não poderia deixar de fora seu mundo metroidvanico (sim, metroidvania 3D. Isso existe e não entendo o preconceito com tais games) onde, como no subgênero, você vai melhorando seu personagem e encontrando novas habilidades que darão a oportunidade de ir aos locais que antes eram inacessíveis e acredite, esse mundo é imenso para quem adora explorar.

Acho que é isso. Pretendo rejogar ele um dia, rever Rebels, os filmes, ler os quadrinhos prequels, ler os quadrinhos que se passam nesta época do jogo e também ler os livros para fazer uma análise sobre como Jedi: Fallen Order trata Star Wars de uma bela e ainda mais profunda do que esse texto superficial deixa a entender.


Observação: Eu NUNCA joguei um jogo da franquia Souls e seus parecidos, no máximo foram quinze minutos de [Dolmen|https://www.backloggd.com/games/dolmen--1].

É um daqueles jogos ruins que são bons, tlg?

Você sabe quem tem o poder
você sabe que tem a força
Se você tiver que lutar um dia
(Zatch bell)

Coragem e coração
não podem estar perdidos
juntos iremos nos ajudar

Você sabe quem tem o poder
(o poder)

Medíocre.
Tem suas ideias interessantes que faziam falta no subgênero pra mim como a verticalidade ala Dissidia, mas tirando isso ele é mais quebrado que os jogos de PSP do Bleach sem contar a IA que em alguns momentos é um oponente formidável e em outros fica rodando em círculos.

Um "Action Horror" divertido e estressante, a dinâmica PvP injusta de forma proposital é excelente por vários motivos; os assassinos terem sua própria árvore de complementos, poderes únicos e habilidades que podem ser compartilhadas são capazes de tornar até o Killer mais fraco de 2020, em um dos mais difíceis de enfrentar em 2023, ele vive com o tempo e não fica parado no mesmo; ter que conhecer os mapas é um fator decisivo em vários casos e mesmo que você aprenda ele, o jogo utiliza do RNG para impedir que o sobrevivente ou o Killer tomem vantagem do Terreno, claro: tem certos poderes, perks, addons e uma ENFERMEIRA SEXY que vão ignorar completamente isso que eu escrevi, mas não é algo comum. Existe várias formas de jogar e não por você fazer uma Build meme pro seu personagem que isso automaticamente te torna ineficaz e inútil, o título tem uma curva de aprendizado (para aqueles que querem se desafiar) até que longa que torna até mesmo as perks algo inútil para alguns jogadores mais hadcores (ÊNFASE que isso é pro lado dos sobreviventes), eu mesmo utilizo uma build como sobrevivente que foca em TRAVAR gerador para impedir progresso do assassino o que pra muitos isso é um arquétipo horrível e cansativo, mas pra mim é um dos motivos de não me cansar a jogar.

Sobre o lado dos assasinos, este é o mais único do jogo, por cada "monstro" ter seu poder principal, passivos e alguns tendo os dois ao mesmo tempo (Pinhead e Pig como maior exemplo disso), cada jogada e forma de se jogar com esses é tão variável que nem consigo explicar direito.

Bom, acho que é isso. Não pretendo criar um livro de duzentas páginas ensinando como jogar com cada assassino e como eles funcionam dentro do jogo, então né.

Não sei exatamente como me expressar perante esse jogo, seu game design é estupendo e sua estória é interessante ao ponto de me fazer querer aprender sobre o festival dos fantasmas da Malásia (o que considero um feito bem relevante para ser sincero). Não considero os personagens serem uma característica em forma de pessoa algo ruim, o jogo tem vários diálogos que aprofundam eles caso você explore e leia os mesmos, apesar do tempo de duração (30m-1h) ser relativamente curto, tal consegue transmitir suas ideias e fazer com que você se importe com os personagens e fique engajado na trama para querer saber o final desse mistério fantasmagórico.

"E se a gente colocar a morte em uma corrida de carrinho contra uns idosos?" E ninguém questionou essa ideia.

Que porra é essa kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Lidar com o luto não é nada fácil, perder alguém tão importante para você como seu pai, sua mãe ou um familiar próximo já é difícil quando você é um adulto, porém, quando essa perda é na infância a gente não entende completamente o que ela é. Nós choramos, nos sentimos abandonados, é como se uma parte de nós mesmos tivesse ido embora e por conta disso tentamos nos agarrar na figura mais confortável que temos, seja ela um pai, avós ou até nossos animais.
Por mais que Captain Spirit seja uma "demo" de Life is Strange 2, a estória contada aqui funciona tão bem independente que a sensação que tive foi a de jogar um curta-metragem e posso dizer que foi um ótimo curta.

Sair por aí atirando, explodindo tudo, atropelando e participando de batalhas aéreas enquanto o mapa é altamente destrutivo não tem preço. Este é um jogo para passar seu tempo quando não estiver a fim de prestar atenção numa estória singleplayer ou um multiplayer lotado de gente baseado no famigerado (e odiado) SBMMR.