Ao rejogar o título passei a apreciar ele um pouco mais que antes, não é bom, mas tá longe de ser o poço de esgoto que dizem. Pegaram o esqueleto de Another Road na questão dos personagens e refizeram por cima, mas com adições novas e interessantes pro título, acho que o que mais gosto é como a maioria dos personagens possuem especiais cinemáticos e não só rajada de energia como no caso do Goku, Lord Piccolo e Neo-Piccolo.
O combate é mais simplificado e mais rápido que Another Road tornando o título quase um esmaga botão, é legal, só não passa disso.

Melhor Kusoge de Dragon Ball.

Como agora trabalho, meu tempo para jogar d aproveitar dessa indústria se tornou menor, meu "vício" em DBD começou a se tornar um puro suco de entretenimento por preguiça/cansaço de jogar coisas mais "pesadas", mas então Texas chegou. Texas Massacre não é um assimétrico como DBD, Last Year e tantos outros, a estratégia aqui é necessária para tudo e tentar agir por impulso vai facilmente causar sua morte e provavelmente arruinar a situação de todos seus aliados.
É interessante e bastante único no gênero dos assimétricos assim como Friday (também da Gun) era único. Só nos resta esperar como o jogo se comportará no futuro para se manter relevante devido um de seus maiores atrativos ser um possível problema, o 4x3. Enfim, é muito é massa.

Entendi nada que aconteceu.
Esse é mais um daqueles jogos que parecem fodas pra caralho e infelizmente não poderei jogar pela falta de japonês, de início e pelas fotos imaginei ser um jogo de luta onde a trava da língua não teria tanta relevância, mas aí estava meu erro. Até onde consigo entender; você monta um "deck" de ações que sua personagem fará e existe outras coisas que não consigo explicar direito para fazer. No futuro irei rejogar este título já possuindo noção, pois me diverti mesmo sem entender algo.

Odeio chefes com mais de duas fases.

Uma pena ter sido cancelado, genuinamente era um dos títulos que mais me fisgou desde seu anúncio e pelo estado que estava é até surpreendente o cancelamento.

Tá, joguei novamente e dropei de novo dessa porra. Outlast não é um jogo que me desce, tanto o primeiro quanto sua sequência são ruins e não pense que eu deseje um combate ou alguma forma de atrapalhar os monstros com pedrinhas e afins, o jogo é o que ele é e sinceramente eu não mudaria nada só para me agradar (e definitivamente isso não me agradaria, o level design do jogo não foi feito para possuir esse tipo de mecânica mesmo que eles quisessem).
Me vi entendido enquanto jogava por uma segunda vez, é um título bem previsível (eu fui além da primeira jogatina) em seus sustos e não conseguiu criar momentos que realmente criassem uma sensação de perigo, por sinal, chamar ele de Survival Horror é tão errôneo quanto dizer que Souls é um subgênero/gênero. Survival Horror são jogos onde você começa fraco e limitado contra seus inimigos, mas conforme o jogo for avançando você tem plena capacidade de derrotar eles de uma vez por todas, Outlast e Amnesia (que eu curto bastante) nada mais são que jogos de puro horror, o uso do subgênero como marketing é apenas para vender mais, jogos de Terror e Horror dificilmente vendem bastante, mas Survival Horror é uma exceção por diversos fatores.

Outra coisa, Outlast não tem nada de novo além das fugas em ritmo de ação, de resto ele é só mais um filho de Creep: The Last Tube, Slenderman: Eight Pages e Amnesia. Não digo que isso é ruim ou diminui o jogo, mas uma parcela das pessoas que converso dizem que ele salvou junto de Amnesia o gênero do Horror, o que é uma mentira. Resident Evil 7 não foi influenciado por ele, PT não foi influenciado por ele e o que tivemos de "influência" foram jogos de corredor e fuga onde somente uma parcela era realmente boa como SOMA (e ele nem foi influenciado por Outlast e sim Amnesia lol). Os jogos indie dessa época e de RPG Maker tiveram um papel bem mais significativo na revitalização do gênero que qualquer outra coisa; Fran Bow, OFF, Corpse Party, Darkwood, The Cat Lady, IB, Yume Nikki, Castelo Mogeko, Petscop (que é um Arg, mas irei deixar na lista por ele ter sim um papel bem grande nessa época com títulos querendo imitar sua experiência em forma de um jogo real), Lisa: The Painful e até o caralho do Five Night at Freddy's tiveram mais impacto que Outlast, por exemplo, Subway Midnight é altamente influenciado por Mob Psycho, Petscop e Homestuck (isso sendo dito pelo próprio Dev) e FNAF criou uma onda gigantesca de jogos de terror infantil indo desde Bendy até Playtime, no lado de Amnesia a gente tem The beast inside (antes que alguém venha dizer algo: Soma é inspirado nas obras Lovecraft, Philip K. Dick, China Miéville e Greg Egan, mas sua gameplay remete a Amnesia enquanto Visage em P.T e com inspirações em Ju-on, Ringu, Phantasmagoria e outros aí) e Outlast? Não faço ideia.

Uma coisa que sempre vou dizer e repetir é: ninguém é obrigado ter jogado as influências de um jogo antes de jogar o jogo em si. Isso é válido aqui, você não tem a obrigação de jogar Amnesia, Resident Evil, Mother/earthbound, sonic ou qualquer outra coisa antes de jogar um título influenciado por ele, se sua experiência com OUTLAST foi boa, tudo bem, mas essa não é a minha experiência.

E para deixar claro: essa última parte não foi uma crítica ao jogo e sim uma crítica as pessoas que glorificam Outlast, o jogo para mim é o que eu disse lá encima: chato. Eu gosto do universo de Outlast, gosto de sua DLC e tenho um profundo interesse no trials por se focar noa sonhadores lúcidos (não vou explicar o que são, leiam os files e hqs ou assistam um vídeo do Cow Level).

Meu pau me levou para lugares que nem uma arma na cabeça levaria.

Por sinal, não é melhor que Camp Sherwood, esse quadrinho continua sendo o melhor "crossover" desse tipo. Pinewood até tenta construir um desenvolvimento de personagem (ênfase pra Gwen), mas não vai muito além disso. A estória gira entorno de um mistério que algumas personagens estão suspeitando existir, existe uma suspeita de algo ruim estar rolando dentro do acampamento, mas no meio disso você vai passar por diversas cenas de sexo caso tenha ficado minimamente interessado na trama como eu.
Espera, eu tô realmente escrevendo sobre desenvolvimento de personagem e trama em um jogo que se "vende" pelo porno? Puta madre que pechincha.


Magical Pop'n e a distração do atual.

Enquanto procuramos títulos para nos divertir em um cenário cada vez mais recheado de obras indie e AA que superam em muito os títulos blockbuster em qualidade, olhar para o passado e remexer uma caixa empoeirada parece uma opção bem mais atraente do que participar desse mercado atual. Foi em um pensamento assim que decidi procurar jogos que caíssem no meu gosto, mas que não fossem necessariamente RPGs, e assim acabei encontrando um dos títulos mais cativantes e divertidos do SNES que pude experienciar. É fato que diversas obras estão presas no Japão e muitas dessas acabaram sendo traduzidas por fãs ao ponto de suas desenvolvedoras acabarem dando atenção ao mercado estrangeiro, mas não é todo jogo que tem essa sorte e muitos outros títulos como Bounty Sword e Samurai Shodown RPG acabam permanecendo isolados.

Magical Pop'n não faz parte desse caso mais extremo, ele possui uma tradução em inglês, mas não é um título popular e suas linhas de diálogo somente acontecem na introdução e encerramento, o que possivelmente é um dos motivos dele possuir essa tradução. Entretanto, mesmo que tal não existisse, você teria a oportunidade de jogar e aproveitar o título sem nenhum obstáculo devido sua aventura descompromissada ser uma distração tão cativante quanto divertida.

Começamos nossa jornada após um vilão roubar o cristal mágico do reino natal de nossa protagonista: uma princesa sem nome, bastante imperativa e com um carisma sem igual. Nossa jornada é chegar até o vilão e dar um chute na sua bunda, mas não pense que será algo só seguindo uma linha reta enfrentando inimigos e passando de fase, a exploração em Magical Pop'n é essencial e bastante labiríntica dependendo do estágio que estivermos, até sendo uma das razões a quais muitos o chamam de metroidvania, já que seus elementos estão presentes aqui de uma forma mais “arcaica” como outros diriam, mas isso não vem ao caso agora e seria uma discussão bem diferente do nosso foco. Como cada estágio possui diversos caminho diferentes que nos levam para frente, tendo alguns mais perigosos e outros mais simples, o jogo nos recheia de uma galeria imensa de inimigos e puzzles simples de uma forma que nunca ficamos realmente parados e também por nem querermos na realidade, as animações do título são um espetáculo visual e em comparação eu diria que estão em um nível semelhante ao Wonder Project também do Snes, mas em comparação a um título com visual semelhante, eu diria que está mais ao lado de Kirby & the Amazing Mirror do Gameboy Advance e caso ache que estou engrandecendo nosso título nipônico nossa pequenina é um prato cheio: ela fala, reclama e reage de diversas formas a nossas ações e do mundo com animações tão bem feitas que até me fazem perguntar se não estou no GBA.

A gameplay é um ponto forte e o jogo mesmo bem animado não funcionaria sem ele, a resposta de ação e fluidez são o que torna ele tão viciante, atacar nunca foi tão divertido e podermos fazer mais de um tipo de golpe engrandecendo o combate junto da galeria de magias e armas que conseguimos avançando no título, unir isso a sua trilha sonora bastante empolgante e que casa como simbiose as situações e cenários da obra é o que torna as fases marcantes. Os inimigos têm um esquema para os enfrentar, você pode atacar de qualquer forma, mas alguns serão melhores usando sua cabeça para derrotar e infelizmente isso não se repete nos chefões. Os maiores inimigos do título são bastante fáceis e não representam uma ameaça real ao jogador, eu me vi muito mais encurralado com inimigos especiais mais fortes como o cavaleiro do que com todos os chefes e isso inclui até mesmo o último, que é um drácula de duas fases. Não digo que é algo ruim, o título em si é fácil e só me toquei na facilidade deles ao começar minha escrita, porém, o que me impede de chamar este jogo de uma distração perfeita é seu último estágio.

Após passarmos por vários inimigos também carismáticos, uma trilha sonora incrível, níveis que passam como água, um level design bonito e variável, acabamos por chegar no último estágio que continua com todas essas qualidades, mas tendo um enorme porém na tela: seu labirinto. O último estágio parece ter sido feito para prender o jogador, não sou alguém com labirintite e me lembro muito bem por qual local passei em todo título que jogo, mas esse último mapa é sacana, ele quer que você se perca e te dá várias portas que se trancam ou te jogam em buracos levando para outras áreas longas e até você achar a saída é provável que sua vida e mana estejam baixíssimas, eu não citei anteriormente a mana para citar aqui, pois ela tem papel fundamental na minha crítica final. Após todo furdunço que tive para chegar na área final me deparei com uma das situações mais ultrajantes que pude presenciar em um jogo: ele me bloquear por falta de mana. Você é obrigado ter pelo menos 4 de mana para conseguir alcançar as portas que te levam para o final da fase e ir ao boss, mas qual seria o problema? Não basta ir para o cenário anterior e derrotar uns inimigos ali e aqui para ganhar mana? Sim, basta. Na realidade o jogo te deixa mais de dez inimigos nessa sala atual, mas talvez por azar eu não consegui nenhuma estrela e nem mesmo na escadaria de inimigos que passamos e para conseguir essa mana eu tive que voltar quatro salas e matar inimigos por pelo menos seis vezes até conseguir mana o suficiente, isso me trouxe memórias ruins de Circle of Moon. Depois desse esculacho que tive foi só terminar o jogo, mas o tempo que perdi nessa fase é bastante desproporcional ao restante do game, levei por volta de uma hora e quarenta até o último nível e não pense que rushei, tive quase os corações máximos ao chegar no último estágio e com mana no 99 (máximo do jogo) e com duas vidas extras ainda para no final só me restar a roupa que usava.

Minha jornada acabou e quando percebi já estava anoitecendo, não reparei que tinha passado o horário do meu café da tarde e meu braço estava quase dormente depois dessa jogatina que durou quase três horas, fazia tempo que não me sentia tão a vontade em um jogo que me fizesse ignorar o mundo a minha volta e se não fosse todos os fatores que o compõem é provável que essa teria sido uma experiência completamente diferente. Enfim, não é sempre que precisamos de obras complexas ou reflexivas em nossa jogatina, as vezes tudo que precisamos é de uma princesa carismática ou um filme do Adam Sandler para nos entreter.

Músicas que destaco:

https://youtu.be/5RkkCeXXlTI
https://youtu.be/lSj0T5sStsM
https://youtu.be/DyHFVx47Fk4

Fico impressionado como fizeram um jogo que dura meia hora e tudo nele é horrível com exceção da música que eu escutaria enquanto lavo a louça. Sério, a movimentação do jogo é tão bizarra que parece estar no 2x, eu até conferi o emulador para saber se tinha feito alguma cagada e não, ele é assim.

Eu já não suporto os filmes do Synder e aí me fazem um Subway Surfers pior que qualquer outra cópia já feita, esse jogo e o filme se merecem.

Pensa num Marvel Alliance bem simples do capitão + 2 bots, é isso. Não é ruim e pra um jogo que serve como marketing pro filme até que foi bastante divertido jogar.

Bart's Nightmare >>> LSD Dream Emulator >>> Fatum Betula >>>> Yume Nikki

É engraçado eu ter me divertido no título mesmo com seus defeitos, a tentativa bem sucedida de adaptar a morte e retorno do Superman é sinceramente a melhor parte da obra junto das mudanças de sprites e animações para cada um dos cinco personagens jogáveis e quando falo sobre adaptar de forma boa eu falo sério, você vai encontrar até o Clawster aqui como um semiboss. Entretanto, os elogios acabam por aqui.

O título é bastante bugado em seu combate por conta dos sprites grandes e bem feitos dos personagens (infelizmente um dos pontos bons trouxe uma das piores coisas pro game) o que faz com que muitos dos seus golpes não acertem e você acabe levando ataques que não deveria por conta da hitbox zoada, o maior pesar é que isso perdura até mesmo nos bosses que acabam por raramente levarem seus ataques como se o jogo quisesse tirar uma com a sua cara e, em dois bosses em específico, seu sprite gigante será uma maldição já que é quase impossível escapar dos ataques deles. Os itens de recuperação são tão escassos que a busca pelos mesmos se tornam inúteis valendo mais morrer no início de cada fase do que esperar uma recompensa. A repetição de cenários sem nenhuma mudança é péssima e o título possui muitas fases para algo que já na terceira não tem mais criatividade, o único alívio que você terá de novidade é com o Aço por ser o único a possuir uma arma o que torna seus ataques em média distância, mas tirando isso? É a mesma coisa por todo restante do título possuindo apenas algumas exceções como: três partes de algumas fases sendo estilo shump e uma fase ala flap bird mais cagada que o próprio.

Porém, apesar de tudo isso eu consegui me diverti bastante com a adaptação e cutscenes in-game então talvez no futuro eu jogue a versão de Super Famicom que tem uma paleta de cores diferentes e uma Ost própria.

Por sinal, isso não é uma análise propriamente dita e sim minha experiência com algumas críticas ao título.