43 reviews liked by ResidentEvil


literally this until the end, the end was more like THIS but right after the final fight it became more like this... you feel me?

but overall i did enjoy the game :)

kiryu and majima are the nicest most kind men ive ever met. love them.

kojima managed to make this game on a fucking ps1 in the 90's.
unbelievable.
the guy truly is something else.

Persona 3 Reload é uma tentativa de atualização de linguagem de um dos mais clássicos RPGs do PS2, após o sucesso explosivo de Persona 5 viu-se uma demanda enorme por um remake do terceiro título da série, e aqui estamos, eu já havia jogado uma das versões do Persona 3 então o Reload soa muito mais pra mim como uma revisita do que como uma experiência nova.
Persona 3 foi revolucionário dentro da sua franquia por sua fórmula, algo que por mais que ainda não polida te entregava a experiência de ser um aluno do ensino médio do Japão ao mesmo tempo que você lutava para salvar o mundo como um típico RPG, tudo isso se propunha a girar em torno do sistema social que posteriormente nos outros títulos chegaram a um equilíbrio em que você focar na sua vida como estudante era diretamente conectado a sua evolução como um lutador,
e ele era quase que uma transposição perfeita de um tema sobre seus laços sociais serem sua força, na versão Reload no entanto eles optaram por manter muito da versão arcaica da fórmula de P3, e embora influencie sim na criação de criaturas, ainda assim é seco comparado ao que a franquia veio a se tornar, isso além de sistemas sociais pode ser aplicado na própria Dungeon do jogo, que embora tenha tido adições se comparada a sua versão original, ela funciona de forma muito semelhante e desnecessariamente massante, mudanças mínimas que o time já havia se mostrado capaz de fazer ajudariam na sensação de desbravar o Tartaros, mas o que realmente chega a dar um ar novo é o sistema de combate em muito pego de Persona 5, o que não é um problema, embora como dito antes, a carência de uma densidade sistêmica maior faz com que o combate do jogo seja uma versão lavada daquele combate, ainda continua muito prazeroso e dinâmico, mas por ter encontros fáceis demais, unido a uma dungeon enorme e repetitiva isso não faz com que o combate brilhe tanto quanto poderia e quanto já mostrou brilhar.
Entretanto, não são apenas mazelas, o remake adiciona interações novas com sua party que fazem o jogador criar uma empatia muito maior por cada membro, e eu que já conhecia os personagens e não via nada demais neles, acabei por entender cada um deles, e ver que o jogo tem uma maturidade muito grande na relação do cast, coisa que vinha me incomodando com a franquia, mais que personagens carismáticos com histórias interessantes, agora eles realmente parecem amigos além da relação com o protagonista, você vê a relação entre eles gradualmente evoluir e desabrochar, e em um jogo que carrega consigo a mensagem de aproveitar suas conexões e seus laços sociais, isso é muito importante e senti que isso foi o ponto alto de Reload para mim, entretanto com as pessoas fora da party a história é bem diferente, isso indo de dois ângulos, eu não acho o arco da maioria dos social links interessante isso se dá pra chamar alguns deles de arco, e outro é que o sistema do jogo para tua interação com eles é baseado em um quiz que em muitas vezes faz você parecer o maior inimigo daquela pessoa e quer que ela tome as piores escolhas da vida dela, e isso é outra coisa que muito facilmente poderia ter sido adaptado para essa nova versão da obra.
Embora as interações novas sejam algo muito bem vindo, está longe de ser perfeito pois a forma que a narrativa é estruturada cria vários vácuos que fazem com que acompanhar ela seja muito pouco engajante durante 2/3 do jogo, e essa parte final mostra muito isso, pois parece que todos os acontecimentos chave são direcionados para os últimos 3 meses, e não atoa é lá que a narrativa mostra um brilho temático muito grande, você sente o peso desse ano que você passou e do fato de ter tido e perdido coisas, e de que cada vínculo que você formou terá um fim inevitável, e a partir daqui você compreende, que perder e ter são duas faces da mesma moeda, o finito, o imperfeito, a efemeridade é o que mostra o quão incalculável é o valor de uma vida, e felizmente Persona 3 tem noção disso, por isso termina, e no fim ao olhar para trás, eu sinto satisfação. o Reload poderia ter sido maior, mas Persona 3 continua suficiente.

Silent Hill com 13 reasons why, tem seus meritos em composição de cena, mas a narrativa parece comercial do PROERD só que pra suicidio.

Uma proposta realmente muito simples de um co-op puzzle family friendly, mas executada TÃO BEM que se torna genuinamente impressionante. O capricho e a disposição pra montar esse jogo são descomunais, e isso é facilmente notado na quantidade enorme de conteúdo e variedade encontrados nessa aventura.

Há diversas mecânicas que compõem os desafios cooperativos em cada fase, e todas não apenas são ridiculamente criativas e terrivelmente divertidas, como também muito bem dosadas. O jogo se atualiza por completo sempre que você sequer começa a pensar em enjoar de um modelo. Tanto temática quanto mecanicamente.

E não esqueçamos de comentar sobre os visuais.
Permitam-me a ênfase: QUE! JOGO! LINDO!
A direção de arte é estupenda e desnecessariamente aperfeiçoada pra um jogo tão simples. Me peguei genuinamente postergando a progressão da gameplay e admirando lentamente os cenários e belíssimos ambientes engrandecidos pelas boas fotografias.

Tudo isso sintetizado com personagens carismáticos e divertidos (impossível não amar aquele livro) e uma meiga mensagem sobre união. Parece um jogo legitimamente terapêutico para casais.

Uma experiência indiscutivelmente marcante.


alan wake 2 pushes the boundaries for both it's narrative and technology. it's a game that is so smart and self aware that i can only describe as being the silent hill we never got.

Uma conversa intima e feroz com uma das mentes mais autorais que já trabalhou com AAA, mantém um espirito apaixonado que existia no primeiro mas o eleva com a maturidade de 13 anos que se passaram sem perder um pingo da paixão por sua arte e colocando nela as dores de se trabalhar nessa industria criativa, revisita a sua obra como se revisitasse a sí mesmo e entrega uma das experiencias mais imersivas e ambiciosas em games da atualidade, mostrando que realmente não estavamos em um lago mas em um oceano criativo.

I’ve been really enjoying what I’ve played of Scarlet Hollow, which is one of the best VNs/interactive fiction games I’ve played so I was definitely interested in Slay the Princess, the dev’s other game in development. Slay the Princess shares the similar high bar of quality that Scarlet Hollow has, i.e. the art is fantastic and the game is very reactive with multiple paths to take. Also unlike Scarlet Hollow, Slay the Princess is fully voiced acted and it’s all well done, especially because one guy does most of them and juggles having them be similar yet different personalities. As I previously said the game is quite reactive as choices you make can send you down different paths, though with the way game is set up you don’t run the risk of repeating a path you already went down. For an example of the sheer reactivity, I beat the game once and only have around 20% of the total achievements. The game is engaging for the most part but by the time the climax rears its head the game just kind of gets lost in the weeds of its own metaphysics instead of being thematically concrete and resonant that it kind of lost me at the end. It’s no Scarlet Hollow, but Slay the Princess is still a well-made VN definitely still worth the time especially for this grand ol time of Halloweenie.