Meus amigos, esse foi o melhor presente de natal que eu poderia receber. E ainda foi dado por uma empresa multinacional que nem sabe que eu existo.

Para começar o fato dele ser de graça já amenizou um pouco das minhas expectativas, achei que seria só uma cópia de graça de Niflheim do God of War(2018), MAS NÃO! A DLC traz inimigos novos e uma história nova, com um tempo considerável de gameplay (zerei em aprox. 8h).
No trailer liberado no TGA mostrava resquícios de um ambiente grego, esse ambiente que traz um Fan-Service muito forte, mas que, ao mesmo tempo, não se perde na narrativa.
A história da DLC é incrível e carrega uma das melhores performances do Christopher Judge como Kratos. É DE ARREPIAR o que esse cara faz atuando.
Na parte da gameplay, para uma DLC, como eu já disse, é bem longuinho, e não enjoa. A St Monica conseguiu colocar de forma muito melhor o Rogue Like nessa expansão, comparando tanto com a tentativa em 2018 quanto com outros jogos completos do gênero.

Spider-Man 2 é extremamente divertido, a gameplay flui de uma forma incrível, durante todos os dias que estive jogando entrei em uma imersão que eu não sentia desde o inicio do ano.
Em relação a história, fazendo uma inevitável comparação com o primeiro título, é inferior por menor carga dramática que nas condições apresentadas era muito bem aproveitavel, entretanto está longe de ser ruim e consegue te animar durante as 15-20 horas de jogo. Tal tempo de história não é, também, o satisfatório, mas é suficiente, consegue entregar tudo que prometia sem nenhum tipo de enrolação.
Nas questões técnicas o jogo está muito superior a qualquer coisa presente na indústria atualmente. A definição de mundo aberto com 0 loadings. O framerate estava estável em toda a gameplay e não saiu dos 60 FPS mesmo com Ray Tracing. Único problema são os pop-ins na rápida velocidade do web-swing, mas nada que atrapalhe.
Em suma é jogão, tem uns probleminhas, mas é jogão

É um prologo muito foda, mas é um prologo...

Middle-Earth: Shadow of Mordor é um jogo genérico: mundo aberto, side-quests, skill tree. Tudo no convencional que a industria americana de jogos gosta de fazer e lucrar em cima.
Enfim, por mais que eu já tenha jogado cerca de 1000 jogos iguais a esse, o Assassin's Creed do Senhor dos Anéis consegue te deixar muito imerso pela gameplay rápida e brutal, as vezes ficar matando orcs no mundo aberto é mais divertido que seguir a história principal.
Sobre a história foi algo que me decepcionou bastante, a obra promete explorar uma parte interessante da Terra-Média, a própria Mordor, mas em geral foi só um aglomerado de missões rápidas e sem emoção, personagens sem sal, fan-service barato... Gosto muito das obras de Tolkien e sobre tudo que gira sobre, amo histórias medievais, mas realmente a narrativa desse jogo só existe para ocupar espaço.
Concluindo, o jogo é divertido, porém decepcionante. Ainda espero voltar para jogar 'Shadow of War', mas com certeza será em um futuro não tão próximo

Life is strange: before the storm tem ideias boas, mas é chato demais! A gameplay dá sono; a história é toda enrolada e mesmo sendo um jogo curto, praticamente um stand alone, eu esquecia de detalhes que foram lembrados depois; sem nem contar que personagens bons são minoria no jogo. O que me parece é que Before the Storm foi feito para aproveitar o hype do que foi o primeiro jogo (que é incrivel, por sinal)

Estive um bom tempo sem vontade de jogar nada, mas Life is Strange "curou" essa minha falta de vontade. O jogo é sensacional e cumpre seu dever de ser um jogo narrativo que vai te deixar pensando por horas. Um ponto muito forte é seus personagens que vão crescendo muito ao longo dos episódios.

Em questão de gameplay a dinâmica de usar o 'rewind' é muito inteligente, com puzzles interessantes e fluídos, prendendo o jogador na tela. As escolhas que são dadas ao jogador muitas vezes não possuem uma simples ambiguidade do "certo e errado", o que garante que mesmo voltando no tempo, a história tome rumos com consequências.

Os gráficos não são grandiosos, principalmente jogando nos dias atuais, mas a direção de arte consegue salvar as texturas medíocres com um lindo uso de cores e jogos de câmera. Infelizmente, principalmente no fator gráfico o jogo sofre de pesados bugs, com pop-in, cutsceanes travando e tremendo, iluminação falhando, dentre outros. Para um jogo com muito foco na narrativa e no visual, esses bugs atrapalham muito na imensão

Em geral, com alguns problemas nos gráficos, LiS é um excepcional jogo, com uma belíssima mensagem e personagens marcantes. Recomendo a todos, disponível no Ps+ extra e deluxe.

A Plague Tale: Innocence foi uma surpresa, comprei sem saber que iria gostar tanto! Imersão é o que resume esse jogo, total crédito a direção de arte, level design e design de som, todos esses aspectos te fazem sentir toda a agonia que os personagens estão sentindo em meio aos ratos (ainda mais com as features do dualsense).

A história é fechadinha, sem furos, criativa, com personagens legais, porém nada que supere a protagonista Amicia de Rune, da metade para o final a personagem cresce muito, isso que me deixa com uma baita vontade de jogar a continuação.

Como já havia dito acima o level design me surpreendeu, isso porque com uma gameplay simples, o jogo te oferece diversas maneiras de passar dos cenários com as alquimias diferentes. A ultima missão e o capitulo 9 são ótimos exemplos de cenários imersivos e divertidos de passar.

Concluindo, A plague tale é um jogo que não pode faltar na sua biblioteca.

Ashes of Ariandel é uma DLC muito satisfatória, para aqueles que pegaram em promoção. Vejo que o principal problema dessa DLC é o preço alto para aquilo que é entregue, sendo uma gameplay de mais ou menos 3 a 4 horas com apenas dois chefes.

Mas eu que não paguei os 80 reais achei tudo muito bom, cenários lindos e cativantes, os dois chefes da expansão são MUITO bons e épicos e é uma bela adição para rica lore de Dark Souls

2016

Elden Ring é com certeza uma das minhas melhores experiencias de video-game. Toda a campanha que eu fui fazendo me deu uma sensação de aventura e jornada que eu jamais senti antes, a progressão do meu personagem foi algo tão satisfatório de acompanhar, sendo isso totalmente mérito do incrível mundo aberto.
Em questões dos chefes não tem o que reclamar, cada chefe possui um 'move-set' diferente, juntamente com uma trilha-sonora fantastica. Os chefes mais fracos são quase nulos, sendo que agora eu nem consigo citar um...
A gameplay se tornou algo mais fluído e impressionante do que nunca visto antes na saga soulsborne, várias armas diferentes e com 'move-set' variados e divertidos de se ver, fazendo com que sua gameplay pareça um filme ou algo parecido, tornando qualquer batalha muito épica.
Elden Ring é o ápice das obras do Myazaki, sendo quase um jogo perfeito nos aspectos focados pelo diretor.

GTA V é um jogo com um roteiro inteligentíssimo com ótimos personagens, mas que foi dirigido como se fosse um sitcom de ação. O enredo têm uma quantidade exorbitante de conflitos que são esquecidos para serem resolvidos de ultima hora, além de missões que servem apenas para serem piadinhas e que não ajudam em nada, só fazendo com que o jogo seja desnecessariamente extenso.

Pensando nas missões, eu achei que elas foram aplicadas de forma repetitiva, fazendo com que eu me cansasse fácil de jogar. Mesmo com a critica anterior, GTA V tem um gunplay divertido e fluído, por mais que seja sem variedade.

O mundo aberto e os veículos são divertidíssimos e bem feitos, ainda mais se jogar em consoles de nova geração, que usam de um belo ray tracing. Sem contar os 60 frames que deixam tudo mais fluído e gostoso de jogar.

Em geral eu reconheço a qualidade de GTA V, porém não foi um jogo que supriu minhas expectativas.