Minha experiência com esse jogo é um tanto engraçada, assim que comecei a jogar já fiquei completamente hipnotizada e não queria parar de jogar, porém, digamos que cometi um “erro”: fiz a maioria das missões principais logo de cara e enjoei do jogo por um tempo, pensei que não ia mais ter vontade de voltar e terminar, portanto, voltei recentemente a jogar e tive a mesma sensação e o mesmo sentimento desde a primeira vez que comecei Tears Of The Kingdom!!
Apesar de reutilizar o mesmo mapa de BOTW, a adição das “sky islands” e das profundezas foi algo divertido de descobrir, mesmo postergando a exploração aérea depois de um tempo peguei gosto por olhar cada cantinho de lá, os lugares mais afastados que precisam de algum tipo de construção zonai (e de muuuuita bateria) eram os mais legais de ir na minha opinião, as shrines são divertidas de concluir, a vista de cima também é algo surpreendente, extremamente bonito. E as profundezas? Bom...é um lugar do mapa que não me agrada muito e eu não gostava de explorar por lá pelo único motivo de ser tudo escuro, eu só ia lá com algum objetivo específico tipo pegar um baú, juntar zonaite, e ativar as “lightroots”, admito que as profundezas é uma parte do jogo que eu particularmente, não gosto.
As habilidades do Link são extremamente divertidas! Achei que iria sentir falta de alguma habilidade de BOTW, porém não. “Fuse” foi uma das que mais demorei para usar e eu sempre esquecia de combinar minhas armas com algum item do inventário, mas depois de alguns puxões de orelha do meu namorado sobre “fuse” ser uma das habilidades mais importantes do jogo, comecei a utilizar de verdade, e realmente, algo que eu não dava muita bola descobri ser extremamente útil. Eu sou horrível com o “ultrahand” as minhas construções eram as piores possíveis, porém é incrível poder ter a total liberdade de criar algo novo, agradeço todos os dias pela “hover bike” existir nesse jogo. Devo mencionar a minha favorita também, “ascend” cria muitas possibilidades de exploração e de alcançar lugares que a minha mísera barra de estamina não daria conta (eu te amo ascend, eu te amo muito).
Além disso, as “boss fights” foram muuuuuuito emocionantes, adorei os bosses principais e as mecânicas e individualidades de cada um deles, as músicas que tocam durante o combate também é algo que eu não poderia deixar de lado, tornaram o momento mais marcante do que já era! Os mini bosses não ficam fora dessa, são tão memoráveis quanto os principais, o Hinox é muito burro tadinho dá até dó de matar ele, o Flux Construct me lembra um creeper (eu carinhosamente dei o apelido de minecraft nele), e o King Gleeok.......tão assustador que zerei o jogo e matei uma quantidade de 0 (em minha defesa mesmo após ter zerado eu continuo jogando e estou juntando coragem para matar ele).
E por fim não poderia deixar de falar da história e como a adição de mais 2 novos lugares (“sky islands” e profundezas) trouxe consigo tamanha história sobre a história de Hyrule e da sua criação, seus antepassados etc. Sou apaixonada pelos Zonais acho o design deles extremamente bonito e rico de detalhes (principalmente a Sonia e o Rauru, lindos!!!!!!!!!). Não sei se algo que foi acrescentado nesse jogo já tinha sido mencionado em outro jogo da franquia ou se tudo é algo inédito pois joguei poucos Zelda’s, porém para mim muitas coisas foram esclarecedoras, entendi melhor alguns pontos sobre o mundo de Hyrule. Os flashbacks mostrando o lado do Rauru e seus companheiros em busca de derrotar Ganondorf é uma das melhores partes da história na minha opinião!
Dito isso, Zelda Tears of The Kingdom entrou na minha lista de favoritos, não acho que ele fica atrás de Breath Of The Wild, acredito que os dois se complementam de uma forma única.


10/10.