Hellblade tem várias ideias ousadas e promissoras, e que eles executam com muita seriedade e maturidade. Um jogo que te coloca na pele de uma celta esquizofrênica não é algo que se vê todos os dias. E é perceptível que eles realmente se esforçaram para tentar atingir, indo até a contratar vários historiadores e psiquiátras, bem como entrevistar pessoas afetadas por essa condição para emular com autenticidade essa proposta ambiciosa. E eu acho (>>acho<< como o leigo nesses assuntos que sou) que eles conseguiram. Esse jogo tem uma das melhores ambientações que eu já vi. A maneira que eles utilizam o áudio é bem estressante e parece que você está escutando várias vozes na sua cabeça, muitas delas contraditórias que vão levemente te enlouquecendo. Imagino que não seja nem perto do que uma pessoa esquizofrênica passe, mas dá para ter uma ideia. Porém, o jogo é muito linear, contendo nenhuma exploração do cenário que seja. É quase um desperdício fazer lugares tão detalhados e interessantes e predeterminar todo o trajeto.
Os gráficos também são mt bem trabalhados, particularmente na parte da captura de movimentos faciais, afinal é um jogo com enfoque na história, então a atuação precisa ser excelente.
E aí a gente chega noutro ponto: nem todo mundo atua bem. Senua tem uma ótima atriz mas aquele teu companheiro atua mal pra caralho. A maioria das atuações é feita com vídeo real, numa espécie de colagem por cima das imagens computadorizadas. Isso é bem estranho, embora seja uma solução elegante de uma empresa independente para não gastar tanto animando todo mundo com a fidelidade da protagonista. O problema é que a maioria das atuações reais é canastrona ou fica constrastando demais com o jogo. Não gostei mt dessa parte.
Porém, a pior parte desse jogo disparado é o gameplay. Esse jogo apresenta uma das jogabilidades mais tediosas que eu já vi na minha vida. Os combates são, em sua essência, um minigame de quick time events, travestidos de combate. Tosco! E os quebra-cabeças são muito chatos e demorados . Em suma, o jogo não exige habilidade, só paciência e perseverança. Isso é inexplicavelmente desmotivador e desinteressnte. Eu, de verdade mesmo, queria gostar mais desse jogo, porque ele tenta fazer algo diferente. O design das fases e dos inimigos é legal, mas não dá. O gameplay rouba desse jogo duas estrelas completas. Eu ainda não consigo entender como o time que fez esse jogo fez DmC e Enslaved, dois hack n slash frenéticos com um combate engajante e dinâmico, foi o mesmo time que fez essa bomba de gameplay.
Finalmente, os tempos de loading são exacerbados, nem parece um jogo dessa geração.
The novelty wears off way to fast. Espero que eles melhorem esses aspectos no segundo jogo, que estou empolgado para ver como vai ficar.

Doukyuusei: Bangin' Summer é um Remake de uma das VNs mais importantes para o que conhecemos hoje como Date Sim.

O gameplay tem Map Moviment e Time Management divertidos, a cidade te da diversos diálogos e eventos únicos se vc for paciente para explorar, existem diversas possibilidades e se vc não for cauteloso, perde diversos eventos e até mesmo rotas de algumas heroínas, além de vc precisar interagir com determinada heróina pra desbloquear um evento com outra, já que algumas se conhecem e revelam informações de outras que serão úteis mais pra frente, o que é bem interessante.

Existem dois modos: Easy Mode, que te mostra onde ir e o que fazer para progredir e Classic Mode, onde não existe indicação nenhuma de nada, como na sua versão original, ainda bem que vc não é obrigado a jogar dessa forma kkkkk. A comédia é muito boa, tem aquele estilo galhofa das VNs da Elf, onde inserem coisas sobrenaturais só pela piada, têm um protagonista completamente depravado que faz comentários absurdos sobre tudo e, claro, muito erotismo, nem sempre de uma forma decente, com algumas problemáticas e cenas bizarras. O texto dos romances é ok, a maioria segue o padrão do que se espera de um romcom, outros poderiam não existir, mas existem algumas rotas que se destacam.

A produção é mais ou menos, não gosto da maioria dos designs aqui, alguns são muito feios e artificiais, prefiro o clássico, porém tem vários CGs lindos e detalhados, background art ótimo tbm.

Esperava mais, ainda sim, saí satisfeito.

really liked the inclusion of v5 sheet, how disciplines were handled, background information on your character and the inclusion of more lesser explored clans (such as banu haqim, lasombra, tremere etc)! really nice to see a very charming gangrel prince instead of the usual ventrue.

a few minor nitpicks - the romances are weak (perhaps limited by dialogue trees) and sometimes it feels like there is too much bias towards picking one side (julian). as with most vtm media, i dislike it when there are constant mentions to bloodlines 1 because i feel it cheapens how much something can stand on its own - i've played vtmb1, i enjoyed it...but i don't want everything to remind me of it.

overall, enjoyed it, replayed it as different clans and considering it was my first cog game i am surprised i enjoyed the format. wouldn't really recommend it anyone that isn't into vtm/wod though.