Pra mim esse jogo (essa série inteira) é a definição mais pura de preguiça e empurrar as coisas pela barriga. É muita cuzice fazer o mesmo jogo 4 VEZES sem colocar nada de novo na mesa, usando e reusando os mesmos gráficos, mecânicas, tudo. Que cara de pau, nem pra mudarem as músicas, é a MESMA trilha sonora dos jogos anteriores, nem pra serem remixadas, sei lá. As temáticas de mundo, chefes, história, inimigos, cenários, é tudo a mesma bosta. Isso não esbanja um pingo de criatividade, sentimento, originalidade. É fast food, e um que eu tô comendo de barriga cheia ainda, porque é o mesmo prato que eu já comi 3 vezes.

Sendo uma revolução do gênero de exploração e plataforma na era do PS1, esse jogo não só foi (metade) responsável por definir um gênero próprio de jogos, como é um dos melhores de tal gênero.

O mapa é espetacular. Explorar os cantos do castelo é uma experiência super satisfatória, cada área é diferente com uma vibe e atmosfera intrigantes, principalmente a trilha sonora. Beethoven, Mozart, Chopin, Bach, são porra nenhuma comparado ao que Michiru Yamane fez com esse jogo aqui.

Não é um jogo perfeito, a curva de dificuldade é meio bagunçada porque em alguns momentos você tá fraco e em outros você tá extremamente forte e basicamente imortal. Mesmo assim, o foco do jogo não é o combate em si e sim a exploração, aventura, então meio que relevo. Tem um milhão de segredos e detalhes bizarros que você descobre do nada, eu zerei e sinto que ainda tem um mundo de coisa que não sei sobre o jogo.