nerdaocn
2011
Certamente um dos baluartes da historia dos jogos. Uma infinitude para jogabilidade criativa. No entanto, o surgimento de concorrentes do gênero ao longo das décadas mostrou que ele poderia se aprimorar, inserindo conteúdo base como móveis ou veículos (algo que eles preferem que o marketplace entregue de maneira paga)
2013
Zelda me dá um sentimento estranho, que mistura maravilhar-se com frustração. Ele possui um mundo extremamente rico com um combate criativo que é insuperável até os dias de hoje, mas a falta de recompensa na exploração (em termos de XP ou Loot memorável) me faz sentir um vazio que precisa ser preenchido pela fanfic do jogador
2018
2018
2018
2018
2022
2024
Introdução e Contexto do Jogo
"Dragon's Dogma 2" chega como o sucessor direto de... adivinha só, "Dragon's Dogma"! Depois de cerca de cinco anos em desenvolvimento, a Capcom lançou o jogo envolto em um hype gigantesco, graças ao seu material promocional. A expectativa era de que seria o aprimoramento definitivo da experiência cult deixada pelo seu antecessor.
No jogo, você encarna o Arisen, ou Nascen, alguém que teve seu coração surrupiado por um dragão e agora precisa confrontá-lo, seguindo o famoso ciclo eterno (parece que todo jogo japonês gira em torno de um ciclo assim). O Nascen tem ao seu lado Peões fiéis, que são basicamente almas sem vontade própria, agindo como bots genéricos (e isso não é meme, é real).
Jogabilidade e Mecânicas
A jogabilidade é fluida em terceira pessoa, onde suas ações dependem da Vocação (classe) escolhida. É curioso notar que o jogo não tem um sistema de esquiva/bloqueio universal, o que é uma escolha peculiar para um jogo de ação, mas acredito ser para "nerfar" o Feticeiro/Mago/Arqueiro, sendo que Lutador/Guerreiro/Ladrão são absurdamente poderosas. Vai entender...
temos crafting e gerenciamento de inventário. O crafting é meio básico e nem sempre necessário, enquanto gerenciar o inventário pode ser um pesadelo - uma simples maçã pode pesar no seu bolso. Provavelmente, isso foi feito para te fazer voltar à pousada frequentemente para organizar suas coisas (diferente de jogos como "Baldur's Gate 3", onde isso é feito com um clique, em qualquer lugar).
Sobre se deslocar no jogo, parece um "walking simulator" com opções de fast travel bem limitadas. Você anda, luta com monstros, anda mais um pouco, aceita uma missão do outro lado do mapa, depois precisa escoltar alguém de volta, e assim vai. Mas olha, o combate é divertido o suficiente para te fazer esquecer que está basicamente lutando contra as mesmas criaturas o tempo todo. Isso dura até ficar fácil demais e você começar a implorar a Deus por novidades (não existem).
Avaliação dos gráficos
Os gráficos são meio antigos, mas não chegam a incomodar (são bonitos, mas dá para perceber que são de uma geração anterior). A direção de arte é ponto positivo, inspirada em locais reais para criar a geografia do jogo. Só não olhe muito para a cara dos personagens, porque parece que eles saíram direto de "Skyrim" (2011).
Análise da qualidade do áudio
O áudio do jogo até que é bom (os efeitos sonoros de golpes, gritos e tal), mas a trilha sonora é super básica. Acho que ouvi umas 4 músicas diferentes no máximo, que só mudam em intensidade. É bem menos do que a gente espera de jogos do mesmo tipo.
Narrativa, História e Desenvolvimento de Personagem
Como foi dito, nos somos o Nascen, um individuo que fez algum ato de bravura em frente a algum genocídio do grande dragão do jogo, e o dragão resolveu então nos condecorar com a obrigação de derrota-lo um dia. Isso nos é apresentado logo no inicio do jogo e até ai tudo bem, apesar de ultra clichê, é alguma coisa para se motivar em uma aventura clássica.
Somos jogados em uma mina abandonada, e não sabemos o motivo disso. Graças a um Deus ex Machina, conseguimos nos libertar e saímos voando nas asas de um grifo, indo parar em algum lugar aleatório, pois o grifo é abatido. Logo, somos apresentados a guarda real da capital da região, e eles ficam sabendo que somos o Nascen (aparentemente eles nos enxergam controlando peões e veem isso como prova). Então nós descobrimos que já existe outro Nascen na capital, e sabemos que só pode existir 1!
Por isso somos impelidos a fazer uma aventura provando que somos o verdadeiro escolhido, e descobrir como é essa treta de "falso Nascen". Esse lance é descoberto absolutamente no inicio do jogo, e como provar é naqueles moldes de Office-boy (faça isso e aquilo para ganhar reputação). Eu fico me perguntando, se o Nascen controla peões e existem vários Nascen falsos mas somente dois controlam (como o outro controla é spoiler), o que a rapaziada do reino pensa? Que somos um impostor gourmet ou o que?
Enfim, a história não possui reviravoltas, não possui desfechos relevantes para os personagens "principais" da trama, existem apenas dois NPCs que interagem de maneira intima com o jogador, sendo um alguém que se resume a passar tarefas e o outro um romance chulo, e ambos não possuem desfecho narrativo.
O antagonista que cria toda a intriga da trama, sequer possui desfecho ou relevancia na historia, pois ela tem 1 minuto de cena no jogo todo. O Dragão, que é o Antagonista maior, também tem algo parecido de tempo de tela. Por fim, a história principal tem em torno de 20h, mas apenas por que voce passa 70% disso andando a pé.
Replay Value e Conteúdo Adicional
O Replay é você matar todos os 3 milhoes de goblins novamente, só que de costas.
Conclusão e Veredito Final
Uma aventura visualmente interessante, um combate muito bom, mas os principais elementos de um RPG são a coisa mais horrenda que eu já vi.
"Dragon's Dogma 2" chega como o sucessor direto de... adivinha só, "Dragon's Dogma"! Depois de cerca de cinco anos em desenvolvimento, a Capcom lançou o jogo envolto em um hype gigantesco, graças ao seu material promocional. A expectativa era de que seria o aprimoramento definitivo da experiência cult deixada pelo seu antecessor.
No jogo, você encarna o Arisen, ou Nascen, alguém que teve seu coração surrupiado por um dragão e agora precisa confrontá-lo, seguindo o famoso ciclo eterno (parece que todo jogo japonês gira em torno de um ciclo assim). O Nascen tem ao seu lado Peões fiéis, que são basicamente almas sem vontade própria, agindo como bots genéricos (e isso não é meme, é real).
Jogabilidade e Mecânicas
A jogabilidade é fluida em terceira pessoa, onde suas ações dependem da Vocação (classe) escolhida. É curioso notar que o jogo não tem um sistema de esquiva/bloqueio universal, o que é uma escolha peculiar para um jogo de ação, mas acredito ser para "nerfar" o Feticeiro/Mago/Arqueiro, sendo que Lutador/Guerreiro/Ladrão são absurdamente poderosas. Vai entender...
temos crafting e gerenciamento de inventário. O crafting é meio básico e nem sempre necessário, enquanto gerenciar o inventário pode ser um pesadelo - uma simples maçã pode pesar no seu bolso. Provavelmente, isso foi feito para te fazer voltar à pousada frequentemente para organizar suas coisas (diferente de jogos como "Baldur's Gate 3", onde isso é feito com um clique, em qualquer lugar).
Sobre se deslocar no jogo, parece um "walking simulator" com opções de fast travel bem limitadas. Você anda, luta com monstros, anda mais um pouco, aceita uma missão do outro lado do mapa, depois precisa escoltar alguém de volta, e assim vai. Mas olha, o combate é divertido o suficiente para te fazer esquecer que está basicamente lutando contra as mesmas criaturas o tempo todo. Isso dura até ficar fácil demais e você começar a implorar a Deus por novidades (não existem).
Avaliação dos gráficos
Os gráficos são meio antigos, mas não chegam a incomodar (são bonitos, mas dá para perceber que são de uma geração anterior). A direção de arte é ponto positivo, inspirada em locais reais para criar a geografia do jogo. Só não olhe muito para a cara dos personagens, porque parece que eles saíram direto de "Skyrim" (2011).
Análise da qualidade do áudio
O áudio do jogo até que é bom (os efeitos sonoros de golpes, gritos e tal), mas a trilha sonora é super básica. Acho que ouvi umas 4 músicas diferentes no máximo, que só mudam em intensidade. É bem menos do que a gente espera de jogos do mesmo tipo.
Narrativa, História e Desenvolvimento de Personagem
Como foi dito, nos somos o Nascen, um individuo que fez algum ato de bravura em frente a algum genocídio do grande dragão do jogo, e o dragão resolveu então nos condecorar com a obrigação de derrota-lo um dia. Isso nos é apresentado logo no inicio do jogo e até ai tudo bem, apesar de ultra clichê, é alguma coisa para se motivar em uma aventura clássica.
Somos jogados em uma mina abandonada, e não sabemos o motivo disso. Graças a um Deus ex Machina, conseguimos nos libertar e saímos voando nas asas de um grifo, indo parar em algum lugar aleatório, pois o grifo é abatido. Logo, somos apresentados a guarda real da capital da região, e eles ficam sabendo que somos o Nascen (aparentemente eles nos enxergam controlando peões e veem isso como prova). Então nós descobrimos que já existe outro Nascen na capital, e sabemos que só pode existir 1!
Por isso somos impelidos a fazer uma aventura provando que somos o verdadeiro escolhido, e descobrir como é essa treta de "falso Nascen". Esse lance é descoberto absolutamente no inicio do jogo, e como provar é naqueles moldes de Office-boy (faça isso e aquilo para ganhar reputação). Eu fico me perguntando, se o Nascen controla peões e existem vários Nascen falsos mas somente dois controlam (como o outro controla é spoiler), o que a rapaziada do reino pensa? Que somos um impostor gourmet ou o que?
Enfim, a história não possui reviravoltas, não possui desfechos relevantes para os personagens "principais" da trama, existem apenas dois NPCs que interagem de maneira intima com o jogador, sendo um alguém que se resume a passar tarefas e o outro um romance chulo, e ambos não possuem desfecho narrativo.
O antagonista que cria toda a intriga da trama, sequer possui desfecho ou relevancia na historia, pois ela tem 1 minuto de cena no jogo todo. O Dragão, que é o Antagonista maior, também tem algo parecido de tempo de tela. Por fim, a história principal tem em torno de 20h, mas apenas por que voce passa 70% disso andando a pé.
Replay Value e Conteúdo Adicional
O Replay é você matar todos os 3 milhoes de goblins novamente, só que de costas.
Conclusão e Veredito Final
Uma aventura visualmente interessante, um combate muito bom, mas os principais elementos de um RPG são a coisa mais horrenda que eu já vi.
2016
2015
2011
2021
2022