O hype é real! Grande contender a indie do ano.

Eu vivo falando de jogos que eu acho geniais pela simplicidade e Buckshot Roulette se encaixa perfeitamente nesse conceito. As partidas são curtas, a lógica é simples de entender e o desafio aumenta progressivamente, mesmo sem tornar a gameplay complexa. Grandes chances de virar meu confort game.

"Como seria se A Short Hike fosse inspirado em Zelda?"

O texto é simples e dá pra se perder com facilidade, mas Lil Gator Game é uma ótima experiência.

Ainda que a relação da mãe com a filha, as atuações, toda a direção de arte e o plot twist no final sejam pontos positivos, ele nunca alcança o clímax, tornando a aventura simples demais e desperdiçando seu potencial. Visivelmente, todos os problemas de desenvolvimento prejudicaram fortemente o título.

Excluindo o bug na fase de perseguição que não me permitia avançar de fase e todos os leaderboards sendo apagados quando o jogo foi lançado, Children of the Sun é um puzzle extremamente inteligente, criativo e divertido. A sua curva de dificuldade é muito equilibrada, diferentes mecânicas vão sendo introduzidas progressivamente e o seu enredo é bem pesado, mas só serve como justificativa para suas atitudes. Além disso, a direção de arte é maravilhosa, tanto durante a gameplay quanto nas cutscenes. Grande jogo!

A jogabilidade base do game é muito divertida e as fases tem designs muito criativos, tornando a experiência bem prazerosa e desafiadora. Agora, as batalhas contra chefões possuem saltos de dificuldade completamente sem noção e que me despertaram muita raiva. Faltou balanceamento nas boss battles.

Excluindo as batalhas contra chefões, Pepper Grinder foi um leve sopro de criatividade dentro do gênero de platformers 2D.

Eu não consigo entender como é possível que esse game exista. A genialidade por trás de sua jogabilidade impressiona muito, principalmente porque o jogo não fica jogando novas mecânicas na nossa cara o tempo todo, mas sabe mexer com as nossas cabeças usando poucas coisas. A questão é que a história me despertou pouquíssimo interesse e alguns puzzles existem um pulo lógico bem aleatório.

Ótimo jogo, merecia ainda mais atenção do que tem.

A minha empolgação inicial com Return foi morrendo com o tempo. O que começou como um jogo empolgante e diferente, virou uma experiência maçante, se tornando uma pesquisa por uma arma melhor incessantemente. Era orgânico, ficou chato.

A genialidade de Mon Amour mora em sua despretensiosidade. Ele é um "flappylike" que vai adicionando pequenos twists com o passar do tempo, enriquecendo a experiência sem mexer na fórmula. Foram 4 fracassos iniciais até pegar o controle e não conseguir mais parar, quase 2 horas subindo e descendo na tela sem me cansar. As fases de chefões, sempre as antepenúltimas de um mundo, trazem obstáculos bem peculiares (no bom sentido). Seus visuais são bem fofos, ele é super bem-humorado, a música é divertida e seu sistema de pontuação é viciante. Faltaram 7 cidadãos para salvar, o que me convida a voltar futuramente e pegar o final bom.

Bem diferentão, fofinho, mas dá uma preguiça genuína em certas partes. Além disso, em algumas fases é necessário um salto lógico bem ???. Bom, mas com ressalvas.

Outros game "não sei o que sentir, só sentir".

Agradecimentos ao Lani por esse aqui!

Não sei o que sentir, só sentir.

Timeloop: Sink Again Beach é uma prova de que uma ideia original e uma boa execução superam (quase) todos bugs visuais e falta de detalhamentos.
A ideia de loop temporal estava em alta nem 2022 e nem todos os jogos conseguiram se destacar, esse foi um deles. Há diversos motivos pra isso, mas quem decidiu se aventurar em "Sink Again Beach" não se arrepende nem um pouco. É engraçado, divertido e inteligente, mas exige alguns pulos lógicos bem complexos a ponto de que precisei pesquisar para saber como baixar.
Uma curta experiência extremamente divertida que vale a pena demais.

Não existe justificativa válida para a existência desse jogo.

A genialidade de Brothers: A Tale of Two Sons reside no desafio proposto ao jogador de controlar dois personagens diferentes simultaneamente com um único controle. Ele não é um game para ser jogado em duas pessoas, é uma experiência única para uma única pessoa.
Esse, que é o primeiro título dirigido pelo incrível Josef Fares tem um charme singular e não envelheceu um único dia, mas apresenta algumas questões que entregam um pouco sua idade. No PC, plataforma em que joguei, ele abre automaticamente em 1080p e não há opções dentro do título para mudar qualquer aspecto relacionado a gráficos a não ser o gama. Isso se resolve abrindo o seu launcher, mas ele não aparece caso inicie o game pelo atalho da área de trabalho. Além disso, encontrei alguns bugs visuais menores.
Além de sua jogabilidade inteligente, simples e desafiadora, outro grande mérito de Brothers é como ele foi capaz de contar uma história emocionante sem usar uma única palavra. Não é algo que me fez chorar, mas mexeu comigo.

Eu poderia escrever milhares de palavras para descrever essa experiência, mas só consigo sentir. É assim que se faz uma continuação. É assim que se faz um jogo narrativo.