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Jogo no Xbox: Lucas Rpa
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“O tempo não espera ninguém. Somos todos iguais em seu fluxo, cada vida rumo a um fim.”


Tenho sentimentos mistos com Persona 3: Reload. Ele não tem metade do charme, dinamismo, conteúdo e variedade de P5R. Comparação talvez injusta visto se tratar de um remake onde o original foi lançado há quase 20 anos, mas difícil não fazer quando compartilham uma proposta idêntica na mecânica de gameplay. Senti jogar a mesma coisa, só que uma versão inferior.

Os personagens são apresentados de forma bem mais carismática no título de 2019, cada um com seu próprio arco de apresentação para depois ser inserido no grupo, aqui tudo parece apressado. Me conectar com o S.E.E.S. não foi tão fácil como os Phantom Thieves.

Cotidiano Escolar e os Social Links são pouco interessantes no começo, a maioria dos personagens que interagimos até metade do jogo são secundários e não participam do enredo principal. Muitas vezes parece aquele episódio filler de um anime que você gosta, mas pula sem medo de ser feliz. O mapa tem uma fração do tamanho, obviamente leva bem menos tempo visitar e conhecer tudo disponível, o calendário não é denso.

O Tártaro também não fica isento, tem boa variedade de inimigos, mas não tem jeito, conteúdo procedural sempre fica repetitivo e enjoativo. A opção de analisar fraqueza dos inimigos piora tudo, achei muito OP. Maioria das minhas idas eu passava uns 12, 15 andares de uma só vez e estava bem pra continuar, mas retornava pro entediante cotidiano porque não aguentava mais. Sei que poderia aumentar a dificuldade, mas não sou nenhum veterano da franquia, este é meu segundo, não achei que seria necessário.

Acho que faltou algo semelhante aos Palácios do 5. Eles dão aquele frescor pra dinâmica do joguinho sempre se manter fluída, divertida e empolgante. São neles o maior desenvolvimento de enredo e dos personagens, tanto heróis quanto os vilões... dando contexto pro Cotidiano Escolar se manter interessante e principalmente os Social Links, que são na maioria dos protagonistas. Sem eles, tudo aqui parece meio repetitivo e desconexo, a história se desenvolve muito pouco durante uns 2/3 do game. Você só pega algumas informações jogadas aqui e ali, como “faltam 8 boss pra você derrotar”.

Felizmente ele dá um estalo que melhora consideravelmente depois disso. A história passa a ser melhor explorada, os personagens ganham mais destaque, seu tom mais sério vem à tona e tudo fica mais emocionante. Seu final é lindo e daqueles que pausa nosso estado de espírito por um momento... A gente sempre pensa na Morte como algo distante, mas vez ou outra somos lembrados de forma cruel (ou não) que ela sempre nos rodeia. A vida, ela é única, finita e nosso futuro incerto. Senso de propósito nos molda para acreditar que fazemos valer tal dádiva. Alguns mais perdidos que outros, mas todos destinados ao mesmo fim imutável e irrefreável. Eu só levo conselhos de quem entende mais para saber aproveitá-la, pois é curta e daqui 100 anos todo mundo hoje vivo terá dado espaço pra outra geração ter sua oportunidade.

O destino de P3R é excelente, mas toda a viagem em si não se nivela. Um bom jogo, mas uma fraca continuação do 5, superior em praticamente todos os aspectos. Não me surpreende, o parâmetro era bem alto... consumo pouquíssimo produto asiático (Death Note conta?), e mesmo assim Persona 5: Royal é o game mais carismático que já joguei. Um 10/10 único e redondinho.

" They say the wonder is... not that the field of stars is so vast, but that we have measured it. "


Cara, que jornada incrível eu tive com Starfield. Fui de estreante noob em jogos da Bethesda para o pirata espacial mais pika da galáxia, e a distância entre esses dois pontos foi uma das melhores experiências que tive num game.

Como já mencionado, é um review de alguém que nunca experimentou os joguinhos do tio Todd Howard antes, mas por ser apaixonado por Astronomia, senti que tinha chegado a hora (Day One no Game Pass contribuiu pra isso).

Tudo é muito detalhista, verossímil e imersivo. Dizem que as primeiras 10h são monótonas, mas eu estava fascinado demais pra perceber. Contemplar Saturno e os anéis da superfície de suas luas chega a ser filosófico. Cada lua e planeta tem iluminação, temperatura e gravidade conforme distância da estrela que este orbita, e caso esteja dentro da ‘zona habitável’, fauna e flora. Os que não possui atmosfera trazendo paz e tranquilidade, enquanto os mais extremos são caóticos e barulhentos. A cereja do bolo é a trilha sonora, uma vibe aconchegante por estar nos confins de um lugar inóspito, estático e silencioso, e às vezes mais tensa, por desbravar o desconhecido.

Os gráficos são lindos (um dos mais bonitos que já joguei) e tá rolando uma injustiça nesse aspecto. O que mascara isso e realmente é verdade são as expressões faciais. No geral funciona, mas é o personagem fazer algo mais expressivo como um sorriso que sou levado direto ao Vale da Estranheza.

Alguns arquivos trazem ótimos easter eggs, como a localização da Apollo 11. Coisas simples, mas que deixam qualquer discípulo de Serjão Foguetes meio boiolinha, foram muito perfeccionistas. Só o conceito de conhecer nosso Sistema Solar já achava sensacional, visitar Alpha Centauri então... O fascínio talvez por ser o mais próximo do que ainda podemos fazer, porque apesar de ser o maior objetivo da humanidade, nenhum de nós hoje estará vivo para testemunhar caso venha acontecer.

Tudo isso faz Starfield ter um charme único. Cada local remoto foi satisfatório conhecer, dezenas de fotos e muita coisa descoberta e recurso craftado. Não foge muito disso, então quem espera encontrar algo próximo ao que Ridley Scott dirige pode se decepcionar. Vai muito mais para um lado de simulação e nosso futuro como civilização ao invés do fantasioso de Elder Scrolls. Se não curtir o tema e o conceito, pode se entediar.

Quanto à narrativa, o começo é meio arrastado, mas engrena bem. Pensava que a desenvolvedora focava muito mais no universo em si de seus jogos do que propriamente enredo e personagens... errei feio, até as missões secundárias são boas (algumas até mesmo superior às primárias). Essas deveriam apenas existir pra esticar conteúdo, não conhece o protocolo Bethesda? Claro, existem as mais simples como cobrar grana de alguém, mas nessa altura do campeonato, já estava imerso demais pra não curtir.

Jogabilidade terrestre não é um ponto alto. Pessoal falando da engine ser ultrapassada, não concordo nos gráficos, mas concordo no gameplay. Nosso personagem é muito travadão, 3ª pessoa se usa apenas na exploração, em batalha é passar raiva. A burrice dos inimigos também não colabora, muitas vezes saem de um cover pra correr em zigue-zague ou metem o louco e vão atrás de você igual suicida, sem falar dos que ficam parado e só aceitam morrer, esses você meio que entediado só gasta o pente. Não chega a ser horrível, mas é sim ultrapassada. O que eleva a qualidade é o dinamismo do pew-pew. Gravidade diferentes, muita variedade de armas, temos jetpack, poderes... No fim, o saldo é positivo e diverte.

Nas batalhas espaciais é sólida e diverte tanto 1ª como 3ª pessoa. Fluída e simples sem ser demais. Temos level points para distribuir pela nave (nos escudos, armas, motor, etc), que podem ser alterados em combate conforme a necessidade. Os inimigos são espertos e até rola umas dogfights maneiras, se der mole ou pegar inimigos de level mais alto, você já era. Não tenho reclamações, só queria missões mais complexas. Não é o foco.

É pouco intuitivo, fiz meu dever de casa e consumi bastante conteúdo da galera no Early Access pra curva de aprendizado ser íngreme. Guias para a criação de entrepostos ou a personalização de naves ajudaram, mas só descobri que minha nave tinha inventário após 5h jogando, o cofre da Guarida ter espaço INFINITO pros itens só depois de umas 10 HORAS (pain). Outra vez esqueci que item consertava minha nave em combate e quem vendia, como nossa bússola foi feita com a bunda do Todd, precisamos nos guiar por placas pelo próprio cenário ou decorar mesmo. Essa brincadeira me custou quase 2 HORAS pra resolver algo simples. Moral da história: você que é lerdo, vai se ferrar um pouco.

Tive MUITOS bugs na minha experiência, teve:
• Os que só atrapalham a imersão e acaba em risada, como meus companions sem traje espacial na superfície de Vênus (clima tava fresco, pô) ou inimigo descer escada e continuar nivelado com o andar de cima...
• Os irritantes, como o ponto de objetivos da missão sumir e me deixar perdido.
• E os PERIGOSOS, que interferem no save: Checkpoint na ação de morte, NPC não abrir porta quando deve, item desaparecido... TODA HORA voltei save porque algo bugou no processo. São 3 saves automáticos, mas caso o bug esteja numa janela maior que uns 10min, VOCÊ SE FODEU! Numa missão principal, precisei pousar em Nova Atlântida, bugou não permitindo, todos os saves automáticos aconteceram após a janela desse bug. Eu tinha um save próprio, mas perderia 8 HORAS DE GAMEPLAY! Eu SUEI FRIO até perceber que numa das secundárias era conversar com um personagem que já estava no planeta, ativei ela e graças ao nosso bom Jesus Cristo deu certo. Sério, sempre tenha save próprio de nível em nível, me agradeça depois. De longe o problema mais grave no momento.

Passei pano nos 30 frames. 60FPS eu exijo de um Dead Space ou The Callisto Protocol, onde todo o universo são corredores escuros e estreitos, não a Via Láctea. Joguei no Series S com boa fluidez, mas sempre caía bastante na entrada de cidades mais populosas, também virou regra crashar pelo menos uma vez por dia. Mas ei, vamos culpar o console de novo, por que não?

Parece que não souberam usar o poder dos SSDs. Loadings, loadings e mais loadings... Eu realmente apreciava pegar minha nave, ir ao espaço, e visitar outro planeta manualmente. Mas essa brincadeira dá 5, 6 telas pretas. São rápidos, mas incomodam e te desconectam daquele universo. Faltou criatividade em tentar coisa melhor, Dead Space usa nos elevadores e mantém a imersão. O jeito é realmente usar fast travel, uma pena porque perde muito de seu charme.

No geral, Starfield é GRANDIOSO e um EXCELENTE RPG, digo até PIONEIRO no ponto de vista astronômico, mas ele é muito mais que isso. Só jogava ele, e quando não estava, ia atrás de conteúdo na internet para aprender coisas junto da comunidade.
NÃO é uma obra-prima, possui MUITOS DEFEITOS já mencionados, e por ser meio megalomaníaco, coisas pessoais também vão incomodar. É detalhista demais em alguns aspectos que não tinha tanta necessidade. Vi gente que não gostou por ser confuso, da exploração, do excesso de itens, do sistema de peso, ser vendedor de quinquilharia nas horas vagas, e os que odiaram tudo acima. Me lembra Death Stranding nesses aspectos. A diferença que Starfield é bom Uns vão amar, outros odiar.

Testou e não curtiu?! Eu levo sua crítica em consideração. Pessoal do flame tacando hate sem experimentar (zoando rosto de NPC pano de fundo que literalmente ninguém se importa) ou jornalista que se diz sério dando nota 4/10 com 5h jogadas, esses eu sugiro que façam como eu... ignora e testa você mesmo.

Também teve a expectativa exagerada da galera que esperava encontrar uma Los Santos da vida em cada cidade colonizada e a Ripley de protagonista destroçando Aliens nos planetas inabitados, tudo isso viajando sem loadings pelo espaço com o Darth Vader e 30 naves imperiais na sua cola... Nope, essa tecnologia ainda não existe amiguinhos, fui realista com o que podem nos entregar e não me decepcionei.

Sinto que vai envelhecer muito bem, o potencial é enorme. Mods e expansões chegando, o céu é o limite (para Starfield, isso não é verdade, hehe). Poeira, fanatismo e hype diminuindo, pessoal vai aprender a lapidar esse diamante... eu ainda estou aprendendo, 100h de jogo e estou apenas começando.
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Edit: Platinado 💯🏆
230h pra upar lvl 100 sem rushar.

Fazer 100% nesse jogo beira o masoquismo.