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Sem comentários: É O MAX!

A Remedy acertou novamente! Alan Wake 2 é meu jogo preferido de 2023, os caras simplesmente me entregaram um jogaço de terror em 2023, terror mesmo, de ficar com o "ass na hand". Foram 26 horas de uma incrível narrativa bem contada, confusa e muito intrigante, que jogo original! A Remedy realmente sabe criar jogos com personalidade. Fãs de Control como eu, podem esperar algo grande para o futuro desse universo compartilhado. Simplesmente uma masterpiece!!

Veredito: Ambicioso, defeituoso, e maravilhoso.

Yakuza 0 é o típico jogo que acerta muito e erra muito. Não porque os momentos bons são sempre incríveis e os ruins são sempre uma merda total, não por ser um jogo de extremos. Ele não é. E sim porque ele tenta fazer tudo e às vezes consegue, às vezes não.

O grosso da experiência é um bitemup 3D com foco na história, e essa parte é excelente.

O combate flui redondo e tem bastante profundidade. Estilos de luta diferentes, esquiva, bloqueio, barrinha pra encher e dar golpes especiais que gastam ela, improvisar armas com o que estiver à mão, lutas de chefe, ondas e ondas de inimigos. Tudo bem balanceado, bem testado, sempre com variedade.

Já a história é incrível. Um drama no mundo do crime organizado, com foco nos personagens. São 2 protagonistas, 2 histórias que correm em paralelo, cada uma na sua cidade, com suas próprias reviravoltas, seus próprios problemas. De um lado, Kazuma Kiryu se vê na pior situação possível depois de um serviço que deu errado, e é inspirador ver o quanto ele se desdobra do avesso pra fazer o que acredita ser a coisa certa, mesmo tomando porrada atrás de porrada vindo de todos os lados possíveis. Do outro, Goro Majima se vê sendo explorado e chantageado pelo pior tipo de babaca que existe e, no seu desespero e convicção de sair da merda, ele se vê diante dos dilemas morais mais difíceis e cruéis. No meio disso tudo, um massagista imigrante que tá procurando incansavelmente um cara que ele nem sabe quem é, uma garota cega que não fez nada de errado mas é arrastada pro olho do furacão, uma figura paterna que está na cadeia, e um lotezinho minúsculo e todo fodido que vale mais do que vários anos do meu salário.

Além disso, Yakuza 0 tem uma quantidade OBSCENA de conteúdo não-obrigatório. Não só sidequests de descer a porrada, embora essas também existam aos montes, mas todo tipo de minijogo que você puder imaginar. Autorama, boliche, 2 jogos de ritmo diferentes, gerenciamento de imóveis, gerenciamento de um kyabakura, vários fliperamas com seus próprios jogos, casas de mahjong e shogi, bares com dardos e sinuca, espaços de apostas com pôquer e roleta e vinte-e-um e mais vários outros jogos de azar, TEM COISA PRA CARALHO. E com mais profundidade do que você imagina. Os carros do autorama são customizáveis, e você precisa montar o carro certo pra cada tipo de pista, saber a hora de acelerar e de se deixar ser ultrapassado. A empresa imobiliária e o kyabakura envolvem recrutar e treinar sua equipe, delegar os serviços certos para as pessoas certas, administrar o tempo e os recursos. E em alguma medida, menos ou mais, todos os minijogos têm essa profundidade.

E é aí que mora o calcanhar-de-Aquiles de Yakuza 0. Ele faz muita coisa, ele tenta casar bem a história principal, as minihistórias das sidequests, os minijogos, o bitemup, as duas cidades, o mundo aberto, tudo. E ele é um jogo MUITO BOM, mas daqueles jogos muito bons que também dão muitos tropeços. Em algumas coisas ele é ótimo, noutras ele é só mais ou menos, noutras ele é fraquinho, e não é perfeito em praticamente nada.

Por um lado, isso faz parte da graça. Não gostou do karaoke? Beleza, então tenta bater o recorde no beisebol aí. Seu estilo de porrada é mais força bruta ou mais agilidade? Você troca entre eles com um pressionar de botão. Você quer seguir na história principal ou quer ajudar aquela adolescente que tá sendo forçada a vender as próprias calcinhas usadas contra a vontade dela? A decisão é sua. Yakuza 0 te deixa livre pra fazer o que gosta. Inclusive, ele não é um RPG mas permite muito mais roleplay que vários RPGs por aí, e essa variedade esmagadora é uma das coisas que possibilita isso.

Por outro lado, tem coisa que é indefensável. A câmera às vezes é bem ruim. A conclusão da história do Majima, que tava maravilhosa até quase o último momento, foi amarrada e encerrada meio nas coxas. O minijogo de enviar agentes, para procurarem equipamentos e materiais, tem uma interface HORRENDA. Aliás, vários dos minijogos falham miseravelmente em te explicar como que se joga. Algumas lutas de chefe - estou olhando pra tu, Kuze - são quase idênticas umas às outras. A lista de reclamações continua, e continua, e continua.

Veja, o problema dele não é ser gigantesco, não é ser ambicioso. Isso não é defeito. O problema é que ele não conseguiu dar conta de tudo, ou pelo menos não sem dar uns tropeços aqui e ali.

Mas eu diria que no geral ele se saiu muito bem. É praticamente contra as leis da Física existir um jogo tão denso como este, com tanta coisa legal pra fazer, com um sistema de porrada tão caprichado, uma história tão foda, uma variedade tão ridícula de absurda de incrível, e achar que ele não vai pisar na bola com algumas coisas.

Meu Deus, que jogo maravilhoso! Comecei a franquia pelo ''Resident Evil 4 Remake'' e de cara amei o jogo, desde então fui atrás de jogar os outros jogos dessa franquiam maravilhosa. Amei ''RE2 Remake'', e agora fui de cabeça no ''RE3 Remake''. Não sabia nada da história, mas sabia que muitos não gostaram do jogo, pois é muito curto e modificaram muito do original. Apesar de tudo isso, amei minha experiencia, me diverti muito do inicio ao fim. Amo o estilo dessa franquia, um ''Survival Horror'', cheio de ação, tensão, terror, zumbis, puzzles, tudo feito com maestria. Os gráficos desse jogo são maravilhosos! a gameplay, os personagens, os inimigos e principalmente a história, que é perfeita! Ainda não cheguei a jogar o RE3 antigo, porém adorei jogar esse remake. Realmente o jogo é muito curto, esperava aproveitar um pouco mais, porém acabei sendo pego de surpresa pelo final inesperado. Tirando isso, o jogo para mim é perfeito. Super recomendo jogarem essa maravilha!

Eu sou completamente apaixonado por Tekken desde a infância, sempre foi uma das minhas franquias favoritas e a recepção que Tekken 8 vem recebendo é possivelmente a maior que a franquia já teve e eu não poderia estar mais feliz. Não tem um jogo da franquia do qual eu não tenha gostado ou não tenha gastado milhares de horas (tem o Tekken Advance mas...) e até hoje tenho um carinho tremendo. Eu simplesmente amo lore, e mesmo em jogos de luta sempre gostei de descobrir mais sobre os personagens. Eu literalmente passei a minha vida toda até esse ponto lendo sobre a lore de Tekken, aprendendo sobre os personagens e acontecimentos, vendo e revendo os endings um milhão de vezes e sinto que conheço todos os personagens como um livro aberto. O modo história de Tekken 8 é um presente pra um fã apaixonado, e um testamento ao legado dessa franquia.

Tekken 8 deu uma goleada no MK 1, e isso fora o baile. Apesar de pioneiro, uma coisa que sempre me incomodou nos Story Modes de MK é o fato de como o roteiro é limitado e prejudicado pelo fato de cada capítulo ser atribuído a um personagem e a um número X de lutas. Isso prejudica muita coisa e limita muito em como as resoluções são concebidas, e graças a isso já rolou muita porcaria. Tekken 7 fez um bom Story Mode cinematográfico sem essas amarras, mas Tekken 8 elevou isso a estratosfera, as lutas que rolam são de acordo com o que o roteiro exige pra seguir adiante com a história e ainda vai além, o storytelling também é presente nas lutas, seja pela gimmick, trilha sonora ou diálogos, a história também está sendo contada no gameplay e Tekken 8 faz isso de forma exemplar e empolgante, tendo custcenes de tirar o fôlego junto das transições incríveis de CGI pra gameplay.

Ryu, Sol Badguy, Kyo Kusanagi são alguns dos protagonistas de fighting games que tiveram seus arcos devidamente fechados, e o Jin era um dos que faltavam, sempre de escanteio e tomando overshadow do Kazuya, Heihachi, e em certo momento até do Lars. Com o palco sendo preparado há mais de 20 anos, o homem teve seu momento, com um crescimento e amadurecimento emocionantes que eu realmente não esperava ver. Cada callback e referência a coisas do passado são de tirar sorrisos do rosto, e seu último capítulo me tirou gritos de empolgação como se eu fosse uma criança jogando Tekken de novo, me fazendo lembrar de toda a trajetória que tive com essa franquia desde que era pirralho, seja de quando joguei Tekken 3 pela primeira vez e ficando encantado com tudo que o jogo oferecia, ou quando vi Tekken 5 aos meus 12 anos tendo aquelas CGs de outro mundo pra época, Tekken 8 me fez sentir algo com essa franquia de novo, nessa caso uma celebração de ver depois de tanto tempo esse arco encerrando, e de celebrar essa franquia que faz parte da minha vida desde sempre... cara como eu amo Tekken.

O gameplay é simplesmente perfeito. Tekken na minha opinião sempre foi inigualável como jogo de luta 3D. A adição da barra de heat caiu como uma luva, trazendo um novo dinamismo a um jogo que já era cadenciado, sendo bem equilibrado e sempre convidativo a novos jogadores. Os cenários são belíssimos e os sound effects são deliciosos de ouvir, cara, não tem o que dizer, é peak.

Hora de treinar muito e jogar ranked, já que Tekken voltou com tudo. Tekken 8 tem bastante conteúdo single-player, embora eu não seja fã do esquema "live service" pra um jogo de luta, e ainda menos do fato do jogo ter algumas skins clássicas pagas na loja in-game, mas hoje em dia as coisas são assim e não acaba manchando um jogo de primeira grandeza desses. Tekken 8 me fez sentir como um moleque que ama jogar videogames de novo, deixando a empolgação e emoção rolarem soltas, e esse é um lado meu que eu jamais quero perder.

Tô triste mano, decidi comprar pois gostava quando criança, via o Alan jogando, minha memória afetiva me impede de achar o jogo uma bomba completa, mas meu deus, level design é uma porcaria, mas esse ponto em específico vou relevar pelo contexto da época e ser um dos primeiros rpg makers. Ainda tenho um carinho por esse jogo, mas mesmo tendo uns plot twists e revelações bem executadas, que história merda, confusa e mal explicada, além de um monte de ideia e cena criminosa de ruim. Não vou mentir que foi sim divertido de se jogar ( menos o maldito capítulo 5 com seus 10 mil finais ), mas no geral eu fiquei bastante decepcionado.

Gostei bastante do estilo, mesmo sendo bem simples é muito bom e tem uma ótima ambientação.

comecei sem entender nada e terminei sem entender nada

Outlast é uma visita ao próprio inferno na Terra.
Quanto mais exploramos o manicômio de Mount Massive, mais chocados ficamos.

Provavelmente Outlast é um dos jogos de terror mais influente dos últimos dez anos.
E não é atoa, é um ótimo jogo de terror. Você nunca se sente verdadeiramente longe do perigo, sempre se perguntando o que há atrás da próxima porta, o que há no próximo corredor, se realmente está sozinho, etc...

Os inimigos são um dos pontos que mais deixam o jogo aterrorizante e amedrontador.
Cada perseguidor, cada cobaia nesse jogo é assustadora.
O Chris Walker é no mínimo traumatizante. O Trager é perturbador, ele reage de maneiras triviais a situações insanas. Provavelmente a seção dele é uma das que mais gostei no jogo.

A ambientação também tem um grande papel em te deixar tenso. Cada canto do manicômio é capaz de te assustar. Desde recepções repletas de sangue, até áreas de desabamento.
O mais brutal e sanguinário é o que te aguarda aqui. Outlast é uma experiência que te choca.

Jogar esse jogo de fone deveria ser pré-requisito. Seja pela trilha sonora, que combina perfeitamente com cada momento em que é tocada - como nas partes de perseguição ( que são muito boas, por sinal ) -, ou seja pelos detalhes colocados no jogo, como os sussurros dos inimigos, o som do arrastar das correntes de Chris Walker, a respiração pesada do protagonista, etc...

Jogar Outlast de fone só eleva ainda mais o nível da experiência.
Eu joguei esse jogo sozinho, no escuro total da madrugada e utilizando fones de ouvido. Acho que posso dizer que foi uma das experiências mais assustadoras que já tive com videogames.

A história do jogo é muito boa e cativante. A princípio, algumas coisas podem parecer meio jogadas, sem relação com a trama principal, mas conforme vamos avançando, tudo começa a fazer sentido e a trama chega a níveis históricos. Cada personagem tem sua história, desde o protagonista, um jornalista, até os perseguidores. Destaque para uma certa " entidade " que encontramos. Achei conceitual esse bixo e toda a Lore dele.

Agora, sobre a gameplay: eu gostei muito.
Sério, achei muito criativo o uso da câmera na gameplay. E faz muito sentido quando pensamos na história do jogo, o protagonista é um jornalista investigando um manicômio, é óbvio que ele teria uma câmera, oras.
Essa gameplay com a câmera me lembrou muito do filme REC. Se eu fosse chutar, diria que Outlast se inspirou nesse filme. O Trager também me lembra um pouco um personagem de outra obra, no caso é o Scissor Man de Clock Tower.
Não que isso tire o mérito do jogo, de forma alguma. Eu até que gosto dessas duas obras, principalmente de REC.

O resto da gameplay também é bom, acho todos os comandos bem responsivos. E a opção de olhar para trás enquanto corremos também é uma ótima adição, bem como a de se esgueirar nas paredes para ver o que há na sua frente sem chamar atenção.
Acho que o jogo fazer a gente se esconder para evitar os inimigos também contribui muito para todo o terror dele. É agoniante estar em baixo de uma cama e ver o pé dos perseguidores na sua frente, por exemplo.

Jogar esse jogo no Hard foi uma ótima escolha. Ele te força a ficar mais atento e ser mais cauteloso. Também te força a saber organizar bem seus recursos, pois só podemos pegar 5 baterias para a câmera. É tenso ficar sem bateria em seções de escuro total, em que precisamos da visão noturna da câmera para passar.

Eu realmente fiquei triste com o final. Miles Upshur, você é verdadeiramente foda. Um homem que infelizmente passou pelo inferno, mas nunca desistiu.
Eu gostei muito das notas que ele escrevia durante o jogo. Elas adicionam uma personalidade para ele, conseguiram ciar um personagem bom sem fazer ele dizer uma palavra sequer. Parabéns.

Outlast é o puro suco do perturbador, chocante, do terror, do próprio inferno na Terra.
É um jogo bem denso e sério, mas é um jogo muito bom.
Cada passo adiante no amedrontador manicômio de Mount Massive é uma visita mais profunda ao inferno.
O terror desse jogo realmente é muito bom, ele não precisa de sustos baratos para te assustar. E mesmo que ele possua presença de Jumpscares, é um jogo que sabe dosar bem, não abusando deles. E todos são bem orquestrados. É fácil ter uns mini infartos jogando.



Outlast é consagrado por muitos como um dos melhores jogos de terror de todos os tempos, e eu não diria que é exagero. Mesmo que eu não o ache um nota 10, digo sem medo que é um dos melhores jogos de terror dos últimos tempos. Joguem Outlast.

"So first I'd like to mention that since the basic concept of the Persona 3 remake was to remake the Persona 3, we don't have the FES and Portable contents included. We wanted to really genuinely work on recreating the Persona 3 experience."

Can't wait for Persona 3 Reload Reloaded to release at $70 in two years with Kotone added as a bonus party member but you have to buy The Answer for $30 separately again because your DLC purchases don't carry over even though they're completely unchanged and also Yukari is inexplicably redubbed by a different voice actor